PORTARIA Nº 466-EME, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2017.
Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas, 6×6 (VBR-MSR, 6×6) (EB20-RO-04.013), 1ª Edição, 2017.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VIII, do art. 5º, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (R-173), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 514, de 29 de junho de 2010, e em conformidade com o § 2º do art. 7º, combinado com o Bloco nº 3 do Anexo B, todos das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG 01.018), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 233, de 15 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Aprovar os Requisitos Operacionais (RO) – (EB20-RO-04.013) da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas, 6×6 (VBR-MSR, 6×6), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
REQUISITOS OPERACIONAIS DA VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO – MÉDIA SOBRE RODAS, 6X6 (VBR-MSR, 6X6) (EB20-RO-04.013), 1ª EDIÇÃO, 2017
1. TÍTULO
Requisitos Operacionais da VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO – MÉDIA SOBRE RODAS, 6×6 (EB20-RO-04.013), 1ª Edição, 2017.
2. REFERÊNCIAS
a) Norma do Exército Brasileiro NEB-T – E-225 – Viatura Blindada de Reconhecimento 6×6 “Cascavel”, homologado pelo BI nº 038-SCT, de 16 de maio de 1989.
b) Norma do Exército Brasileiro NEB-T – E-211 – Canhão 90 c/36 M1 CC, homologada pelo BI nº 08-SCT, de 28 de janeiro de 1986.
c) Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), 1ª Edição, aprovadas pela Portaria nº 233, de 15 de março de 2016.
3. DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OPERACIONAIS
3.1. Absolutos
ROA 1 – Ser operada e manutenida sob quaisquer condições climáticas da área operacional do continente (AOC). (Peso dez)
ROA 2 – Possuir silhueta baixa, altura máxima de 3,20 m (três vírgula vinte metros). (Peso oito)
ROA 3 – Possuir autonomia igual ou superior a 600 km (seiscentos quilômetros), em estrada plana pa – vimentada, sem a utilização de reservatório suplementar de combustível. (Peso dez)
ROA 4 – Possuir sistema de transmissão com tração total. (Peso oito) ROA 5 – Possuir trem de rolamento do tipo 6×6 (seis por seis). (Peso dez) ROA 6 – Possuir sistema de direção servo assistido. (Peso dez)
ROA 7 – Possuir sistema central para controle da pressão dos pneus, comandado pelo motorista sem que ele precise sair da viatura. (Peso nove)
ROA 8 – Possuir sistema de freios de serviço e de estacionamento eficiente mesmo quando molhados. (Peso dez)
ROA 9 – Possuir dispositivo auxiliar ao freio de serviço (freio motor ou retardador). (Peso oito) ROA 10 – Possuir motor alimentado a óleo diesel. (Peso dez)
ROA 11 – Possuir caixa de transmissão automática. (Peso dez)
ROA 12 – Possuir sistema elétrico de 24 V (vinte e quatro volts) nominais. (Peso dez)
ROA 13 – Possuir sistema de iluminação militar, que permita o deslocamento da viatura com disciplina de luzes. (Peso dez)
ROA 14 – Possuir tomada elétrica padronizada, com o correspondente cabo, que possibilite a partida do motor ou a recarga da bateria por meio de outra viatura ou equipamentos externos. (Peso dez)
ROA 15 – Possuir, os componentes do sistema de iluminação, internos e externos, proteção compatível com o emprego previsto para a viatura. (Peso sete)
ROA 16 – Possuir fixadas em local adequado ferramentas de sapa padronizadas pelo EB e cabo de aço ou outro meio compatível para tracionar viatura do mesmo tipo. (Peso dez)
ROA 17 – Possuir alças e anéis de amarração para o seu transporte multimodal, içamento e tracionamento. (Peso dez)
ROA 18 – Possuir manual de operação e manutenção a nível usuário e carta guia de lubrificação da pla- taforma automotiva e do sistema de armas, todos escritos e impressos em língua portuguesa. (Peso oito)
ROA 19 – Ser pintada nas cores e padrão estabelecidos pelo Exército Brasileiro. (Peso sete)
ROA 20 – Transpor, com carga máxima, rampa longitudinal com inclinação mínima de 60% (sessenta por cento), com os sistemas de lubrificação, de alimentação de combustível e de arrefecimento em condi – ções normais de trabalho, subindo de frente e de ré. (Peso dez)
ROA 21 – Transpor, com carga máxima, rampa lateral com inclinação mínima de 30% (trinta por cen- to), com os sistemas de lubrificação, de alimentação de combustível e de arrefecimento em condições nor- mais de trabalho, transitando inclinada à direita e à esquerda. (Peso dez)
ROA 22 – Transpor obstáculo vertical de 0,50 m (zero vírgula cinquenta metros), com carga máxima. (Peso dez)
ROA 23 – Possuir raio de giro mínimo não superior a 9,5 m (nove vírgula cinco metros), meio fio a meio fio. (Peso oito)
ROA 24 – Ser capaz de trafegar com segurança em rodovias das classes especial, 1 (um), 2 (dois), 3 (três) e 4 (quatro) e através campo. (Peso dez)
ROA 25 – Possuir eficiente sistema de ventilação forçada no compartimento da tropa embarcada. (Peso nove)
ROA 26 – Possuir eficiente sistema de exaustão forçada, no compartimento da tropa embarcada, para a remoção dos gases tóxicos provenientes dos tiros do armamento principal e secundário. (Peso oito)
ROA 27 – Possuir sistema de ar condicionado capaz de manter, no interior dos compartimentos habitados da plataforma automotiva e da torre, as condições de conforto térmico da guarnição e de funciona- mento eficiente dos equipamentos eletrônicos. (Peso dez)
ROA 28 – Desenvolver, com carga máxima, velocidade igual ou superior a 84 km/h (oitenta e quatro quilômetros por hora) em rodovia plana da classe 1 (um). (Peso dez)
ROA 29 – Sustentar velocidade mínima compatível com a velocidade da tropa a pé. (Peso oito)
ROA 30 – Possuir extintor(es) de incêndio com carga suficiente para debelar início de incêndio nos compartimentos do motor e da tropa embarcada. (Peso nove)
ROA 31 – Apresentar ergonomia adequada à operação de seus diversos equipamentos. (Peso sete) ROA 32 – Possuir arranjo físico interno que propicie conforto e segurança à guarnição. (Peso oito)
ROA 33 – Possuir portas ou escotilhas que permitam o embarque e o desembarque da guarnição da viatura. (Peso dez)
ROA 34 – Possuir indicadores e medidores que informem ao motorista dados sobre o funcionamento dos sistemas vitais da viatura. (Peso dez)
ROA 35 – Possuir indicadores que informem ao atirador e ao comandante do carro os dados sobre o funcionamento do sistema de armas. (Peso dez)
ROA 36 – Transpor, sem preparação, cursos d’água com vau mínimo de 0,70 m (zero vírgula setenta metro) de profundidade. (Peso nove)
ROA 37 – Possuir, o banco do motorista, eficiente regulagem vertical, que permita a condução da via- tura com conforto e segurança. (Peso oito)
ROA 38 – Possuir cintos de segurança com fixação em, no mínimo, 3 (três) pontos para toda a guarni- ção da viatura. (Peso oito)
ROA 39 – Possuir dispositivo(s) passivo(s) de visão diurna, protegido(s) contra choques mecânicos, com ângulo de visão que permita ao motorista a condução da viatura à frente e à ré com segurança quando dirigindo com a escotilha fechada. (Peso dez)
ROA 40 – Possuir periscópio(s) de visão diurna com ângulo de visão que permita ao motorista a condu- ção da viatura à frente com segurança quando dirigindo com a escotilha fechada. (Peso dez)
ROA 41 – Possuir dispositivo(s) passivo(s) de visão noturna, protegido(s) contra choques mecânicos, com ângulo de visão que permita ao motorista a condução da viatura à frente com segurança quando diri – gindo com a escotilha fechada. (Peso dez)
ROA 42 – Possuir, a escotilha do motorista, sistema de abertura, fechamento e trancamento eficientes. (Peso oito)
ROA 43 – Possuir infraestrutura para a instalação do sistema de comando e controle especificado pelo Exército Brasileiro, para o escalão ao qual a viatura se destina. (Peso dez)
ROA 44 – Ser capaz de operar o sistema de comando e controle, à temperatura ambiente, com motor desligado, durante um período de pelo menos 5 (cinco) horas, em regime de trabalho transmissão/recepção/espera de 1/1/8 (um por um por oito) sem comprometer a partida do motor. (Peso dez)
ROA 45 – Apresentar durante os primeiros 8.000 km (oito mil quilômetros), percorridos de acordo com a tabela abaixo, os seguintes índices:
TIPO DE VIA DISTÂNCIA A PERCORRER
Rodovia Classe Especial e Classe 1
5.000 km em velocidades variáveis Rodovias Classes 2 e 3
2.000 km em velocidades variáveis Rodovias Classe 4 e através campo
1.000 km em velocidades variáveis
a) Confiabilidade – apresentar quilometragem média entre falhas (QMEF) igual ou superior a 4.000 km (quatro mil quilômetros). (Peso dez)
b) Manutenibilidade – exigir menos de 50 h.h (cinquenta homens.hora), de manutenção corretiva. (Peso dez)
c) Disponibilidade Inerente – Possuir índice de disponibilidade igual ou superior a 80% (oitenta por cento). (Peso dez)
ROA 46 – Possuir torre com movimento horizontal com acionamento assistido de n x 360º (trezentos e sessenta graus), guarnecida por dois homens (comandante e atirador), com mecanismo de segurança em caso de falha do mesmo. (Peso dez)
ROA 47 – Possuir, como armamento principal, canhão de 90 mm (noventa milímetros), capaz de utilizar munições tipo HE (High Explosive), HEAT (High Explosive Anti-Tank) e HESH (High Explosive Smashing Head), padrão OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com movimento vertical com acionamento assistido entre, no mínimo, -7,5º e +14,5º (menos sete vírgula cinco graus e mais cator- ze vírgula cinco graus). (Peso dez)
ROA 48 – Possuir, para o atirador, equipamento de visão panorâmica, diurna e noturna, que proporcione ao operador reconhecer e detectar Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate (VBC CC) a, no mínimo, 600 m (seiscentos metros) e 1,8 km (um vírgula oito quilômetros), respectivamente. (Peso dez)
ROA 49 – Possuir na torre, como armamento secundário, uma metralhadora 7,62x51mm (sete vírgula sessenta e dois por cinquenta e um milímetros) coaxial. (Peso dez)
ROA 50 – Possuir local para a colocação de rede de camuflagem, equipamento de limpeza do canhão e sacos com material individual da guarnição. (Peso sete)
ROA 51 – Possuir condições de operar o sistema de armas em modo de emergência, sem alimentação elétrica da torre, incluindo direção e execução de tiro do armamento principal. (Peso sete)
ROA 52 – Possuir ferramental para a manutenção do operador (viatura e armamento), acondicionado em bolsa própria ou local específico na viatura, de fácil acesso e manuseio. (Peso dez)
ROA 53 – Possuir indicador de derivas da torre em relação ao veículo. (Peso dez)
ROA 54 – Possuir uma trava mecânica de fixação da torre na posição de transporte. (Peso dez)
3.2. DESEJÁVEIS
ROD 1 – Possuir sistema de orientação e navegação por satélite do tipo GPS (Global Positioning System) integrado ao sistema de comando e controle da viatura. (Peso seis)
ROD 2 – Ultrapassar vão horizontal mínimo de 1,0 m (um metro) de largura, com carga máxima. (Peso seis)
ROD 3 – Possuir dispositivo de controle do sistema de movimentação da torre instalado em base fixa para o comandante do carro. (Peso seis)
ROD 4 – Possuir, para o comandante da viatura, equipamento de visão panorâmica, diurna e noturna, que proporcione ao operador reconhecer e detectar Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate (VBC CC) a, no mínimo, 600 m (seiscentos metros) e 1,8 km (um vírgula oito quilômetros), respectiva- mente. (Peso seis)
ROD 5 – Possuir dispositivo montado nas rodas que permita o deslocamento da viatura, em condições de segurança, mesmo quando os pneus forem perfurados. (Peso seis)
ROD 6 – Possuir condições de ser transportada na aeronave KC-390. (Peso quatro)
ROD 7 – Possuir na torre, como armamento secundário, uma metralhadora 7,62x51mm (sete vírgula sessenta e dois por cinquenta e um milímetros) para o comandante do carro. (Peso seis)
ROD 8 – Possuir dispositivo que informe ao motorista o grau de inclinação longitudinal e transversal da viatura. (Peso cinco)
ROD 9 – Possuir sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear (DQBN). (Peso seis) ROD 10 – Possuir telefone externo acoplado ao sistema de comunicações. (Peso seis)
ROD 11 – Possuir sistema automático anti-incêndio no compartimento do motor e sistema automático antiexplosão nos compartimentos habitados e no compartimento de munições da plataforma automotiva, todos capazes de serem acionados duas vezes, com eficiente sistema de exaustão, com renovação de ar, nos compartimentos habitados. (Peso cinco)
ROD 12 – Atender aos preceitos regulamentares dos órgãos oficiais nacionais de trânsito nos aspectos relacionados à iluminação, sinalização e segurança. (Peso seis)
ROD 13 – Possuir suporte externo para 2 (dois) camburões de 20 (vinte) litros padronizados pelo Exército Brasileiro. (Peso seis)
ROD 14 – Possuir lançadores de granadas fumígenas, calibre 76 mm (setenta e seis milímetros), com acionamento pelo comandante da viatura. (Peso seis)
ROD 15 – Possuir, na torre, periscópios de visão diurna para o comandante da viatura e para o atirador. (Peso seis)
ROD 16 – Possuir banco do motorista com mecanismo que permita o rebaixamento em caso de emer – gência. (Peso seis)
ROD 17 – Possuir dispositivo de identificação amigo ou inimigo (IFF – Identification of Friend or Foe). (Peso seis)
ROD 18 – Possuir sistema de detecção de incidência de laser sobre o carro. (Peso seis)
ROD 19 – Possuir sistema elétrico dimensionado para permitir a operação contínua da torre por, no mínimo dez minutos, em giro e elevação, e com o motor da viatura desligado. (Peso seis)
ROD 20 – Possuir sistema de alerta luminoso para o motorista e para o comandante do carro, que indique que a torre se encontra fora da posição de deslocamento, alertando para o risco de colisão do tubo do canhão com um obstáculo externo. (Peso seis)
ROD 21 – Possuir pneus compatíveis com a instalação de correntes para a melhoria da trafegabilidade em terrenos de baixo atrito. (Peso quatro)
ROD 22 – Possuir, o armamento principal da viatura, a probabilidade de impacto (hit probability) superior a 50% (cinquenta por cento), para um alvo com dimensões de 2,30 m x 2,30 m (dois vírgula trinta metros por dois vírgula trinta metros) a uma distância de 1.000 m (um mil metros). (Peso quatro)
ROD 23 – Possuir equipamento de controle e direção de tiro, operado de modo recorrente pelo atirador e pelo comandante do carro, com computador balístico capaz de integrar todos os dados relativos ao tiro. A prioridade de engajamento dos alvos deverá ser do comandante do carro. (Peso seis)
ROD 24 – Possuir designador de distâncias e sensor de condições atmosféricas integrados ao computador balístico. (Peso seis)
FONTE: Exército Brasileiro
COLABOROU: Manoel Flavio
Já está claro nas referências que se trata do Cascavel.
O negocio é logo pedir um orçamento do Pandur de Reconhecimento 6X6 e parar de inventar história, se não tem dinheiro para bancar o desenvolvimento de um 8×8 com canhão de 105mm e não quer comprar o Centauro 8×8 italiano então pega o suíço Pandur 6×6 de reconhecimento com canhão de 90mm. já está pronto o projeto e tudo mais no máximo vê se dá para produzir parte na Avibras(de preferência partes que sofrem manutenção e são trocadas com regularidade), tem o Jaguar 6×6 francês (ainda na faze de projeto e desenvolvimento), pode ser que a Turquia também fabrique algo, chineses também devem ter esse tipo de blindado para vender, mas eu particularmente prefiro o Pandur mesmo
Esta, realmente, não deu para entender ainda. Além do problema $$$$, cuja situação para frente será muito ruim, parece que o EB não quer utilizar o guarani como plataforma base, que seria lógico até com o uso do canhão de 90mm.
Padilha, acho que o queijo da pizza da Iveco azedou…..
g abraço
Esses tipos 6X6 com 90mm, servirão muito bem nas missões da ONU, principalmente esta da República Centro Africana. Será uma missão que durará uns 10 anos no mínimo e vai precisar deste tipo de viatura em combates e reconhecimentos de terreno. Há ações de bandidos e guerrilheiros muçulmanos bem armados vindo do Sudão e Chad.
Os franceses estão a esperar o Brasil dar uma mão urgente nessas regiões. Está dificil para a Legião lá!
Eu entendi como uma remodelação extensa dos Cascavéis… Item 2.
2. Referências:
a) Norma do Cascavel….
Não ficou claro para mim: Trata-se de um novo veículo com base no chassi do Guarani (tem até desenho protótipo) ou é referente à modernização do Cascavel?
Pelo que li não seria baseado no Guarani que é alto. Creio ser um novo veículo, que pode ter alguma base tanto no Guarani quanto do Cascavel. Eu disse alguma base e não baseado.
Se entendi bem trata-se da modernização do Cascavel, estou certo?
Dá para falar sobre essa viatura?
Trata-se de uma nova versão do guarani, que está sob processo de escolha?
Ou seria outra totalmente nova?
Tem noticias da MB na compra dos HUMVEE?
Conversas estão ocorrendo, mas nada decidido.