31 de julho de 2024 – Ao completar um mês de atuação, o Comando Conjunto Pantanal II, de responsabilidade das Forças Armadas, apresentou na manhã de hoje (31), os dados consolidados do apoio prestado aos combatentes do fogo no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os números foram expostos durante a visita do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, à cidade de Corumbá (MS), uma das mais prejudicadas pelas queimadas desde o mês de junho. Na ocasião, o Comandante do Exército Brasileiro, Gen Ex TOMÁS Miguel Miné Ribeiro Paiva, e o Comandante da Força Aérea Brasileira, Ten-Brig do Ar, Marcelo Kanitz Damasceno, verificaram as atividades desenvolvidas pelo Comando Conjunto.
Prontidão Logística e Operacional – No primeiro mês de atuação, mais de 400 militares trabalharam diariamente na Operação, com o emprego de 20 rastreadores, 6 antenas, 8 aeronaves, 25 embarcações e 64 viaturas. Quase 2 mil agentes e mais de 89 toneladas de equipamentos foram transportados. Também foram realizadas 164 missões aéreas, com o lançamento de 717 mil litros de água sobre os focos de incêndio. As equipes realizaram ainda, neste período, 88 missões de reconhecimento terrestre, aéreo e fluvial. Quase 1.500 hospedagens e 6.642 refeições foram fornecidas aos brigadistas.
No início da manhã, um briefing detalhado para o Comandante do Exército foi conduzido pelo Comandante Conjunto, Gen de Ex Luiz Fernando Estorilho BAGANHA, com a participação dos Comandantes das Forças Componentes, sobre a atuação dos militares na região e as especificidades do trabalho. A reunião contou com representantes dos diversos órgãos envolvidos diretamente nos esforços de proteger o Pantanal do avanço das chamas. Em seguida, a comitiva acompanhou a cerimônia de sanção da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, com autoridades federais, estaduais e municipais.
No fim da manhã, uma comitiva composta pelo Presidente, Ministros, Governadores e autoridades militares sobrevoou a região, ocasião na qual foi possível entender os desafios logísticos e técnicos enfrentados pelos combatentes desde o início da operação.
Meios empregados
Atuar em um bioma tão vasto e específico requer o uso de tecnologia e o emprego de meios militares próprios, a exemplo das aeronaves das Forças Componentes, totalmente vocacionadas para o transporte dos agentes dos três entes federativos que atuam diretamente no combate ao fogo. Esse apoio permite que os brigadistas e seus equipamentos cheguem em regiões de difícil acesso, encurtando o tempo de resposta no combate aos focos de incêndio.
Disponibilidade permanente e exclusividade – O emprego de militares nesta operação é de extrema funcionalidade, visto que esses profissionais são capacitados para atuar diuturnamente em condições extremas, sob a missão de defender vidas e o bioma pantaneiro.
Operação Pantanal II
O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa. Com essa medida, as Forças Armadas, Marinha, Exército e Força Aérea somam esforços para combater os incêndios na região do Pantanal, pelo período de quatro meses.
FONTE: CMO/EB