O comandante do Exército, General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas,fala sobre os principais projetos da Força Terrestre e os planos para este ano.
ID&S: O Exército pretende retomar a aviação de asa fixa, que foi paralisada desde a implantação da Aeronáutica. Por que retomar esse tipo de capacidade agora? Qual o projeto do EB com isso?
General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: O Exército Brasileiro pretende retomar a aviação de asa fixa, em função de necessitar de aeronaves com características que contribuam para operar no ambiente amazônico, suprindo as unidades militares mais afastadas, isoladas, como são os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), por exemplo. Para essa região, os aviões precisam ser rústicos e versáteis para realizar pousos em diferentes tipos de pistas, seja em comprimento, seja no tipo de solo. Portanto, a aviação de asa fixa possibilitará o apoio logístico às nossas unidades capilarizadas por toda a Amazônia e na otimização das ligações de comando.
ID&S: O Exército recebeu mais de 50 blindados dos EUA em 2016. Como funciona esta parceria entre as forças? É vantagem para o EB investir na compra de equipamentos de segunda mão como estes? Para 2017, estão previstas mais aquisições como esta?
General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: Quanto aos blindados recebidos dos EUA, convém esclarecer que não existe parceria, mas um contrato de modernização dos M113 existentes no Brasil. Os blindados recebidos daquele país foram cedidos na condição de doação, estando em plenas condições operacionais e bom estado. Estão previstas novas doações no decorrer de 2017.
ID&S: Como anda a implantação do Sisfron?
General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: O SISFRON encontra-se na fase de implantação do Projeto Piloto na região da fronteira seca com o Paraguai, em uma faixa de cerca de 660 km. A confirmarem-se as expectativas de recursos orçamentários para o Projeto para os próximos dois anos, em 2018, o Piloto deverá estar concluído.
ID&S: Na Estratégia Nacional de Defesa, o Exército ficou com a missão de zelar pela defesa cibernética. O que a Força Terrestre tem feito neste sentido? Quais são os projetos que já foram colocados em prática?
General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: A respeito da Defesa Cibernética, para que possa executar as missões determinadas pelo Ministério da Defesa na área da Defesa e Segurança Cibernéticas, o Exército Brasileiro tem atuado em duas vertentes:
1- Capacitação de Recursos Humanos: os militares da Força Terrestre têm participado de estágios e cursos voltados para as áreas de Tecnologia da Informação (TI), em toda sua abrangência, principalmente, na segurança de sistemas, segurança de redes, criptografia, forense computacional e análise de malware, que na atual conjuntura, tem sido a principal preocupação de administradores de sistemas informatizados e sistemas de comunicações. Nessas oportunidades, militares da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira têm tido a possibilidade de participação e integração.
2- Atendendo ao que está previsto na Estratégia Nacional de Defesa (END), o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) tem contribuído para que as Empresas Estratégicas de Defesa (EED) realizem a condução de atividades de pesquisa, projeto, industrialização, prestação de serviços e desenvolvimento de tecnologia nacional para emprego no espaço cibernético. Fruto desse fomento, o Brasil tem gerado diversas soluções genuinamente nacionais, tais como: Simulador de Operações Cibernética, antivírus, firewall e sistema para gestão de conformidade e análise de riscos.
FONTE: ID&S
Projetos de menor custo para a Força e que a anos foram projetados , se tivéssemos adotados ,estaríamos os exportando , ex:Charrua e OGUM ,mas preferem Sucatas dos EUA ,então ficamos como cachorros que correm atrás do rabo ,giram ,giram ,giram ,mas acabam no mesmo lugar ;geralmente o Pobre é aquele que não pensa e não tem visão , o Rico começa Pobre ,mas com Visão ,Ideias e com Pouco dinheiro acaba Milionário , e como nossos Líderes Civis e Militares são Pobres de Espirito ,Ideias e Visão ! !!!!
Ou será que vem algo mais substancioso, com artilharia de tubo de 155 mm ou tanques M-60, para um novo regimento de cavalaria blindada em Roraima?
Sera que vem Sherpa por ai?!
Que seja uns 20 M1 Abrans sonhar não custa nada e aos criticos do Brasil não poder ter um MBT saiba que discordo dos senhores pois no pais varias pontes ja são preparadas para veiculos acima de 60 t devido a alteração recente dos transportes de cargas
Pelas características de aeronave de asa fixa descritas no texto, talvez fosse uma opção, e aproveitando a reestruturação da FAB, a transferência de seus C-95M ao Exército e a extinção dos ETA, ficando a aviação de transporte da FAB com C-130 e C-105A distribuídos pelos GTT, 1º/9º e 1º/15º GAv, e complementados em futuro próximo pelos KC-390, e 1 C-98A orgânico por ALA. Ficaria melhor ainda se os AH-2 do Poti também fossem transferidos ao Exército, para operar na Amazônia, pela troca de seus HM-4.
Pessoal o que sera que os EUA vão doar ao EB esse ano?