Asaka (Japão) -– O Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Edson Leal Pujol, está em viagem oficial ao Japão.
Na manhã do dia 23 de julho, segundo dia da atividade, ele visitou a Escola Fuji, comandada pelo General de Divisão Yuichi Takada, estabelecimento responsável pelo preparo das forças blindadas do Exército Japonês.
O comandante dessa escola realizou uma exposição sobre a estrutura organizacional, a preparação dos militares e os blindados utilizados pelas tropas japonesas. Após a apresentação, foram feitas, no campo de treinamento da escola, exposições de blindados, veículos lançadores de mísseis e sistemas de combate em rede.
À tarde, o Comandante do Exército encontrou-se com o General de Divisão Kazuaki Sumida, Comandante do Componente Terrestre (GCC), homólogo ao Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro, e com o Coronel Kazuyuki Sato, Comandante da Unidade de Treinamento de Atividades de Cooperação Internacional de Paz (IPCAT). Ambos os comandos estão localizados em Camp Komakado, próximo ao Monte Fuji, na cidade de Asaka.
Na ocasião, foram apresentadas a atuação em resposta a catástrofes naturais, em ações humanitárias e em Operações de Paz.
Fonte: Gabinete do Comandante do Exército
Interessante
Será o Type-10 uma luz?
Não, e apenas um sonho. Dez milhões de dólares a unidade, se adicionar o custo da logística, do treinamento e da preparação dos parques de manutenção, pode multiplicar por dois, vezes 220 CCs da 4.4 bilhões de dólares
Realmente, e só um sonho.
Totalmente fora da realidade, o mais provável deve ser uma futura aquisição dos Leopard 2, pelo simples fato do Brasil já utilizar a versão 1A5, sendo assim, a logística de manutenção seria “quase” que a mesma, só teriam que fazer algumas mudanças na doutrina de combate, já que sairiam do canhão 105 mm para o 110 mm, sem falar no fato de a KMW já ter uma unidade em Santa Maria se eu não me engano, esse é mais um ponto a ser pesado na balança numa futura aquisição de leopards 2.
Se formos buscar um carro de combate de segunda mão para ser adquirido os únicos viáveis são o m1a1 e o m60 pois tem grande quantidade estocada. O leopard 2 não tem unidades de segunda mão disponíveis, sem falar que a manutenção dele é bem diferente da do leopard 1.
E de acordo com um documento do exército sobre as viaturas blindadas do mesmo, o exército pretende modernizar os leopard 1a5 com equipamentos que a industria nacional pode oferecer e provavelmente mais para frente abrir uma licitação para escolher um parceiro para fabricar um carro de combate nacional ou estrangeiro no Brasil.
O EB vai deixar de usar o Leopard 1 durante a próxima década, pois a partir do ano que vem a KMW vai suspender o auxílio de manutenção para ele ou algo do tipo, além disso, não há mais no mundo ocidental linhas industriais fabricando munição 105 mm, quando o EB foi adquirir os Leopard 1A5, foram adquiridos grandes lotes de munições 105 mm, quando eles acabarem teremos um sério problema, hoje se eu não me engano, só quem ainda fabrica munições 105 mm que daria certo no Leopard são Russia e China, ou seja, não tem outra escolha, o EB vai ter que migrar pro 110 mm quer queira ou não! agora o que eu não entendo é o diabo dessa burocracia que as Forças Armadas do Brasil tem, tudo aqui é dificultoso de se fazer e enrolado, aqui só para trocar o uniforme da tropa é uma eternidade, agora imagine migrar do 105 mm para o 110mm, provavelmente isso acontece lá pra depois de meados de 2020, antes disso acho muito improvável.
O contrato de manutenção dos CC leopard 1a5 acaba só em 2027, no caso das munições em uma pesquisa rápida achei todas as munições de 105mm fabricadas pela IMI em Israel e que a fabrica de munições da Marinha do Brasil também fabrica munições para este calibre.
O canhão que será adotado pelo EB é o 120mm, não existe canhão de 110mm , e sobre a burocracia bem é o que acontece quando não se revisa as regras e as atualiza.
Dá uma olhada aqui
http://www.imisystems.com/whatwedocat/ammunition/tank/
Só para constar toda munição de 105mm compatível com o canhão m68 é compatível com o L7a3 usado no leopard 1a5.