Rio de Janeiro (RJ) – No período de 19 a 21 de maio, o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) – “Campo de Provas da Marambaia” – procedeu, em São Bernardo do Campo (SP), ao recebimento em fábrica dos conjuntos pedestal e antena do radar de rastreio que integrará o Sistema Transportável de Rastreamento de Engenhos em Voo (STREV). A implementação do STREV faz parte do Projeto de Instrumentação de Campo de Instrução, que consta do Plano Estratégico do Exército (PEEx) 2020-2023 e integra o Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020.
A modernização desse radar, de fabricação francesa e anteriormente adquirido pelo Exército Brasileiro em 1974, no contexto do desenvolvimento do antigo Sistema ASTROS, representa uma etapa fundamental para a consecução do STREV. O equipamento é um dos componentes primordiais para conferir a almejada capacidade de rastreio de engenhos em voo ao sistema em questão.
O objetivo do recebimento e da inspeção em fábrica, realizados por engenheiros militares do CAEx, foi acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços no radar modernizado, de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) com a empresa contratada Omnisys, subsidiária do Grupo Thales e que integra a Base Industrial de Defesa (BID).
Após concluído, o STREV conferirá uma nova e importante capacidade de teste e avaliação ao CAEx, possibilitando o rastreio do voo de mísseis, foguetes, munições de armamento pesado e sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP), constituindo-se, dessa forma, em uma singular ferramenta laboratorial e metrológica transportável e customizada para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento desses produtos de defesa pelo Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx) e pela BID.
Antes da missão, a equipe do CAEx recebeu as devidas orientações de saúde e os equipamentos de proteção individual, de forma a cumprir as medidas sanitárias preventivas estabelecidas nas diretrizes do Comandante do Exército e do Chefe do DCT para a prevenção e o combate à COVID-19 e nas Notas Técnicas expedidas pela Diretoria de Saúde acerca do assunto, a fim de preservar a saúde dos militares e de seus familiares e manter a capacidade operativa dos quadros do SCTIEx.
Fonte: CAEx
A primeira foto parece ser do venerando radar de 1974 na praia em Marambaia ANTES da modernização e com um aspecto bem judiado pelo tempo…
A segunda foto já parece ser depois da modernização lá em São Bernardo do Campo.
Seria interessante saber do porque modernizar um radar TÃO ANTIGO ao invés de comprar um moderno para função…
Pelo que deduzo do post…
Deve ser por causa de limitações e bloqueios insuperáveis impostos pelos EUA por se tratar de um radar para uso em pesquisa e desenvolvimento de armas guiadas ou mísseis…