Ponta Porã (MS) – Dando continuidade ao preparo e ao adestramento da tropa, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, “Brigada Guaicurus”, realizou, nos dias 30 de junho e 1º de julho, instruções de Adestramento Avançado das Guarnições de Viaturas Blindadas de Reconhecimento (VBR).
As instruções foram realizadas no campo de instrução do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Ponta Porã, onde foram adestradas as guarnições do próprio “Onze”, do 10º e 17º Regimentos de Cavalaria Mecanizados, que se deslocaram dos municípios de Bela Vista (MS) e Amambai (MS), respectivamente.
Na oportunidade, foram realizados tiros com o canhão das VBR e maneabilidade no terreno, onde os militares tiveram a oportunidade de se adestrar nas técnicas de manuseio dos materiais e nos armamentos empregados pela guarnição em operações de defesa externa e monitoramento da fronteira.
FONTE e FOTOS: 4ª Bda C Mec
Viatura confiável e após décadas utilizável em campo de batalha mundo, além de ser projetada e construída no Brasil década 70/80. Mostra a capacidade de nosso povo empreender. Infelizmente lideranças ávidas por impostos quase aniquilaram nossa indústria defesa . Acredito que uma modernização destes carros, além do aumento de sua efetividade no campo batalha poderiam trazer um ganho econômico pois existem centenas destes carros batalhando pelo mundo, embora não existam mais indústrias nacionais com esta capacidade.
Boa tarde….porque tem uma corrente segurando a torre na foto 2 ? TKS
Caro Rudi: aquele dispositivo que aparece na foto 2 é um “esticador”, que mantem a torre fixa na posição; esse travamento é feito para translações de grande distância e outras situações em que vc quer manter o canhão alinhado (para não correr o risco, por exemplo, de estando numa estrada de repente bater num onibus de turismo) e que não vai mover a torre. Realmente é uma solução muito simples e meio tosca, mas é eficiente. Veja que é facil remover e por ser externa não ocupa espaço no interior da torre. Hoje faria um pino cônico travando um olhal móvel fixado na base da torre, acionado com um macaco hidráulico (ou mesmo uma haste roscada de acionamento manual); ficaria digamos “mais discreta” mas tudo no Cascavel tinha que ser simples e funcional. Essa é uma das razões de seu inquestionável sucesso.
Alguem pode querer me dizer que um Cascavel não é um CRR (Carro de Combate sobre Rodas) mas sim um VBR (Viatura Blindada de Reconhecimento) , mas aí entendo que vale o nome de batismo mesmo…. é só uma questão de saudosismo….CRR!
Mais uma vez os CASCAVÉIS demonstram que seu conceito e realização física foram e são excelentesl! Mesmo com o passar dos anos ainda estão por aí fazendo um excelente trabalho !
Como já colocado várias vezes por voces do DAN e também por diversos foristas, entendo que esta veiculo pode e deve sofrer atualizações continuas, sempre visando manter a disponibilidade adequada e eficiência nas atribuições que lhe são confiadas.
Além disso, defendo a tese de que deveria sim ser desenvolvido um seu substituto, o qual seria complementar ao Guarani tanto quanto o Cascavel o é para os Urutu. Este novo CRR (carro de combate sobre rodas) poderia ser dotado com motorização e suspenção mais atualizados, uma nova blindagem e sistemas de armas mais modernos. Como um projeto destes demoraria bem uns cinco anos (sendo otimista…) do seu ciclo inicial até o inicio de fabricação em série, os Cascavéis são e serão essenciais por muitos anos!!!!!!!!!!
Rudi, esqueci de comentar um detalhe: veja que o tal do esticador (notar que o elemento do meio tem rosca horaria de um lado e anti horario do outro) o tripulante pode remover estando com metade do corpo no interior da torre, e é algo muito simples e rápido de ser feito caso necessario. Nesta situação, antes voce liga (freiado na posição) o sistema que responde pela movimentação da torre em rotação em torno do eixo ortogonal ao chassis, sistema esse que vc pode simplesmente deixar inativo se a torre não tiver que ser movimentada; esse sistema é hidráulico e voce teria que, ( caso o utilize para manter a torrre fixa) deixar o circuito pressurizado para manter o tubo do canhão alinhado na posição longitudinal do carro, o que não é muito legal pois fica forçando bomba hidráulica etc.
Acredito que o melhor custo x beneficio (em se tratando de Brasil) seria a modernização dos cascavéis e urutus, ao invés da aquisições de veículos novos como está sendo feito pelos guaranis.