Por Guilherme Wiltgen
Nesta sexta-feira (21), acompanhamos mais um dia de atividades do Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP), que exigiu do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT) o emprego de algumas habilidades que serão necessárias na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH). Entre elas, destaca-se o uso progressivo da força, que consiste na seleção adequada das ações da tropa, em resposta a evolução de uma situação adversa, e a sua capacidade aeromóvel.
Para o evento simulado, foi utilizado uma aeronave HM-4 Jaguar (H225M), do 1º Batalhão de Aviação do Exército. A tropa foi acionada para uma patrulha em um local afastado da sua Base (Caçapava), sendo transportados de helicóptero até o local (Taubaté).
Seguindo a dinâmica do exercício, durante a patrulha se depararam com um caso de violência contra uma mulher haitiana, o que exigiu a imediata intervenção dos militares brasileiros.
Com o criminoso detido, este foi imediatamente encaminhado para ser examinado por um médico do contingente brasileiro e na sequência, entregue à Polícia Nacional Haitiana (PNH) e a Polícia das Nações Unidas (UNPOL), esta última representada por um militar canadense que acompanha o exercício.
Ao término da missão, foi realizada a Análise Pós Ação (APA), e os avaliadores mostram os erros e acertos na condução do incidente. O exercício foi acompanhado pelo Coronel Carlos Augusto Ramires Teixeira, Comandante do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e Diretor do Exercício Avançando de Operações de Paz (EAOP).
Com o exercício de hoje, o BRABAT 26 também pôde ser avaliado em como utilizar o apoio aéreo em situações que necessitem reações rápidas.
Participei deste exercício simulado em dias anteriores em que também foi acionado mais de uma aeronave HM-4 Jaguar, porem as tropas estavam alocadas na base de Taubaté para trasporte e não em Caçapava. Nos dias em que estava presente pude notar a presença dos militares das três forças, inclusive militares estrangeiros como por exemplo do exercito argentino. Uma curiosidade muito grande nesta simulação e o pedido dos militares para que os participantes civis utilizassem apenas de línguas estrangeiras para se comunicarem com os soldados como o Frances (dialeto bastante utilizado no Haiti), o Inglês (para facilitar um pouco a vida dos soldados) ou o créole que é a língua que os haitianos usam, sendo esta derivada do Frances.
Sim, nesse exercício a FAB era maioria.
As três Forças estavam presentes, haviam militares do EB na patrulha também (em menor quantidade) e militares da MB (CFN) na coordenação (CCOPAB).
Abs
Detalhe, os militares brasileiros eram infantis da FAB e não do EB, em sua maiora.