Na 339ª Reunião do Alto Comando do Exército, realizada de 18 a 21 de outubro, foram apresentados os estudos complementares sobre as três guarnições selecionadas para sediar a futura Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército.
Atualmente, a formação dos sargentos de carreira ocorre em estabelecimentos de ensino militar localizados em diferentes guarnições do Exército. A nova Escola permitirá concentrar a formação em uma única instituição, gerando a economia de meios (pessoal e material) e de recursos orçamentários. Proporcionará, também, a unificação da experiência militar oferecida aos homens e às mulheres que nela ingressarem, incrementando aqualidade de formação e fortalecendo a coesão e o espírito de corpo dos integrantes da Força Terrestre.
Os estudos acerca de possíveis locais foram conduzidos durante quase dois anos e abrangeram todo o território nacional. Ocorreram várias reuniões com autoridades públicas interessadas, para a melhor análise e o pleno entendimento das contrapartidas oferecidas ao Exército por cada cidade/estado. Como resultado, três guarnições – Recife/PE, Ponta Grossa/PR e Santa Maria/RS foram selecionadas para a segunda fase do trabalho, na qual o estudo foi ainda mais minucioso.
Foram visualizados inúmeros benefícios para a futura sede da nova Escola. Podem ser destacados, dentre outros, o aumento da oferta de empregos diretos e indiretos e o incremento na atividade econômica local, decorrentes da presença dos alunos, instrutores e familiares. Cabe ressaltar, ainda, que a cidade escolhida passará a ser a referência nacional e internacional como o berço da formação de todo o efetivo profissional de sargentos do Exército Brasileiro.
Assim, ao término do processo de escolha, pautado por aspectos eminentemente técnicos, a cidade de Recife/PE foi selecionada para sediar a nova Escola.
O Exército Brasileiro agradece, de modo efusivo, o empenho, a dedicação e a disponibilidade das diversas autoridades e dos diferentes representantes de instituições públicas e privadas de todas as cidades e estados envolvidos no processo, bem como manifesta a honra de contar com a inestimável confiança dos pernambucanos, paranaenses e rio-grandenses nesse processo, reforçando os laços que unem a Força Terrestre ao Povo brasileiro.
FONTE: CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
Vídeo do anúncio feito pelo Presidente Jair Bolsonaro:
Parabéns pela escolha da Região Nordeste
A cidade de Recife e toda a região se beneficiaram da escolha. Já existe escolas demais no sul e sudeste
Essa mudança é desnecessária. As Forças Armadas brasileiras, em termos de porte de país, está completamente sucata e inoperante em vários pontos.
Inclusive a parte estrutural-legal é arcaica, basta ver regras de ingresso e aposentadoria.
Recursos devem ser gastos com pesquisa e equipamentos.
Precisamos urgentemente de menos escolas, menos privilégios para militares (eu defende igualar servidor militar a civil), menos eventos, menos EGO e mais direcionamento e realidade.
A ESA nos anos 90 formava muito mais alunos do que atualmente, a Aman idem…tudo no espaço existe. É desnecessário essa mudança, gera apenas gastos estruturais e não acrescenta nada ao Brasil.
Essa mudança é inútil.
Muitos podem discordar se mim, mas no fim essa mudança será inútil.
Abraço!
Jovem, va em Três Corações e conheça o espaço antes de falar. Nem um tiro de metralhadora decente o campo do Atalaia permite. Não tem na escola nem espaço pra uma maneabilidade de gc. O elemento humano e nao os equipamentos é o principal. Veja a lição do Afeganistão e do Vietnã. Eu cursei a ESA em 94 e te falo porque conheço. E ali que se dá a base pra elementos se tornarem.combatentes capazes.
Ponta Grossa seria ilógico e muito caro, teria que se fazer quase tudo do zero.
Santa Maria seria interessante, mas Recife era realmente a melhor opção das três.
Sede do Comando Militar do Nordeste, sede da 7 Região militar e 7 Divisão, Hospital militar com mais de 200 anos, colégio militar, diversidade de unidades (cavalaria, infantaria, policia do Exército, artilharia, comunicações etc.), base aérea com galpões e terrenos ociosos (devido a realocação de esquadrões para outros locais), várias vilas militares, aeroporto internacional sede de hub de empresas aéreas, como a Azul, área de instalação que exige menos gastos (Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcant), etc.
Ademiais, Recife contribui para a política de melhor distribuição do efetivo militar, muito concentrado no eixo Sul/Sudeste.
Por fim, não sei se o fator político pesou tanto, pois o Governador de PE é de oposição.
Enquanto o governo de Pernambuco atuou ativamente pra ESA ir pra la, o governador do RS estava preocupado em dar entrevista pro Bial sobre sua sexualidade e fazer politicagem com varias viagens pagas pelo contribuinte fora do Estado.
Colhe se o que se planta.
Sou gaucho, morei em Santa Maria, fui militar ali e me formei na UFSM. É como uma segunda casa. Cursei a ESA e torcia pra Ponta Grossa, mas esta tinha muito por fazer. A escolha foi acertada. Melhor seria se tivesse sido proximo a Brasilia usando o campo de Formosa. Mas diante das alternativas foi o melhor. Uma decisão colegiada que contou com dados que não temos. Eu confio no alto comando do EB.
Parabéns ao Exército Brasileiro pela decisão!
– Se o processo de escolha, fosse pautado por aspectos eminentemente técnicos, a cidade de Recife/PE n~]ao seria selecionada para sediar a nova Escola.
]1º) Recife não tem unidades de militares que justifiquem a instalação da escola no referido município.
2º) O investimento seria bem mais vantajoso levando que Santa Maria oferecia “n” vantagens para a instalação da escola, havendo 22 unidades militares, e o 2º maior contingente militar do Brasil, além, de ser reconhecida por Cidade dos Blindados.
3º) Erto da Região Central que fica o maior Campo de Instrução do Exército – Saicã, em Rosário do Sul.
4º) Santa Maria dispõe de Hotel de Trânsito pra os militares do Exército, que duvido que Recife tenha.
Fica claro, que a decisão de sediar a nova Escola em Recife/PE foi política, e não técnica, o que demonstra que o bolsonarismo já se faz presente, e exerce influência nas FFAA.
Caro Jorge,
1º Na referida cidade de Recife/Região metropolitana da mesma existem as mais diversas organizações militares entre as quais
2º Em relação as organizações militares; Comando militar do nordeste, Parque de manutenção, Brigada de infantaria, Centro de preparação de oficiais da reserva, Colégio militar, Artilharia de campanha, Deposito de suprimento, Companhia de comunicações, Batalhão de infantaria motorizada, Policia do exercito, Batalhão logístico, Batalhão de artilharia antiaérea e o próprio campo de instrução onde ficara sediada a escola de sargentos. Além de promover a descentralização de meios, dessa forma o exercito se estende um pouco mais em relação a diversos meios de combate já estarem na região sul/sudeste.
3º Quanto ao tamanho entre um campo de instrução comparado ao outro, acredito que não haverá qualquer tipo de prejuízo tanto para a organização e alunos que ali passarão.
4º Existem dois hotéis de trânsito para os militares na região metropolitana do Recife, o fato de ter ganho o pleito para a escola não desmerece as outras cidades, deveríamos ficar é satisfeitos pela a escolha e a descentralização dos meios, já basta a marinha que está quase toda sediada no Rio de Janeiro. O Brasil é um continente, para tal o exercito deve se fazer presente em todos os lugares espalhando com organização o seu contingente.
Eu fiz a ESA em 94. Três corações nao tem OM. Recife tem a 10 brigada. Saicã da 150 km de Santa Maria e não é o maior campo de instrução. É o de Formosa. O Cism é pequeno. Conheço cada metro dele. Recife tem hotel de trânsito. Sou gaucho e ja morei em Santa Maria. A cidade ja está abarrotada do OM e não tem aeroporto. Terreno oferecido não comporta.
Não acompanhei totalmente o processo e tal mas ,assim como o sr Gabriel e o sr Welington S. , eu tbm creio ser a decisão mais acertada criar um polo tão importante no nordeste saindo do trivial Sul/Sudeste pois vai guarnecer e incentivar o crescimento desta importante região brasileira. Parabéns ao EB pela escolha !!!
Quem somos nós para julgarmos a decisão do ACE. Mas, depois de tudo o que já vimos neste governo, não duvido que questões políticas influenciaram a escolha. E se engana que acha que não. Nenhum chefe de estado assinaria um cheque de investimentos de mais de R$ 2 bilhões, sabendo dos benefícios (principalmente eleitorais): “…oferta empregos diretos e indiretos e o incremento na atividade econômica local…”, sem querer dar a sua “opinião”.
Basta ver os benefícios oferecidos pelos dois dos que eram considerados os principais concorrentes: Santa Maria e Ponta Grossa. Este dois trabalharam e disponibilizaram muito mais que Recife.
Só para efeito comparativo, segue os benefícios oferecidos pelo segundo:
* Infraestrutura e localização;
* Destinação de terreno de 4,5 mil hectares
* Isenção fiscal;
* Novo contorno rodoviário;
* Ampliação da infraestrutura aeroportuária;
* Disponibilidade de serviços de saneamento, energia e comunicação de alta qualidade na área de operação.
* Criação de uma Zona Especial Militar no perímetro da ESA (projetos da escola e da futura vila militar);
* Cessão de um hangar no Aeroporto de Sant’Ana;
* 20 mil metros quadrados em áreas na cidade para residências militares;
* Imóveis para o estabelecimento de um Hospital Militar de Guarnição e um colégio militar.
Os outros dois concorrentes já possuem estrutura militar e tudo o que vem junto em boa quantidade, nada melhor que decentralizar e colocar uma nova e importante estrutura e alavancar uma outra região tão importante quanto as demais. E convenhamos, claro que teve, nem que em doses homeopáticas , a participação política em uma decisão que envolve tanto $$.
Concordo totalmente com a descentralização. Mas escolher uma cidade litorânea para uma escola do EB, que leva toda uma cadeia logística e suprimentos junto?
Para fomentar a região existem inúmeras outras medidas, militares e não militares.
Voltando a eacolha de Recife, se você acha o EB centralizador, o que da dizer da MB? Esta sim deveria sair de sua zona de conforto no RJ e fomentar outra região. Para a MB sim Recife seria uma boa escolha.
Com todo o respeito data vênia, permita-me discordar.
*Infraestrutura e localização (Recife é a capital de Pernambuco e da Região Nordeste é maior no mínimo dez vezes em comparação com qualquer das duas cidades);
* Destinação de terreno de 4,5 mil hectares (a área foi o que o EB solicitou);
* Isenção fiscal (também houve isenção fiscal);
* Novo contorno rodoviário (aqui o contorno já existe, portanto menos custo);
* Ampliação da infraestrutura aeroportuária (infraestrutura já existente e maior do que qualquer uma que poderia ser construída, menos custo);
* Disponibilidade de serviços de saneamento, energia e comunicação de alta qualidade na área de operação. (Também possui estrutura já existente, inclusive maior e com mais possibilidades);
* Criação de uma Zona Especial Militar no perímetro da ESA (projetos da escola e da futura vila militar). “não se coloca todos os ovos na mesma cesta”. (Existe a necessidade de descentralizar as organizações militares por todo o território nacional);
* Cessão de um hangar no Aeroporto de Sant’Ana; (só na Região Metropolitana do Recife existem: o Aeroporto Internacional; a Base Aérea do Recife, além de outro Aeroporto que é privado “1400 metros de pista”);
* 20 mil metros quadrados em áreas na cidade para residências militares; (área também existente);
* Imóveis para o estabelecimento de um Hospital Militar de Guarnição e um colégio militar. (o Hospital do Exército no Recife foi fundado em 1817 “a mais de duzentos anos”; a Escola Militar do Recife foi fundada em 1959).
Quando houve a escolha das três cidades finalistas, já estava claro que Recife seria a escolhida (aí sim, nesse momento, houve a decisão política), Santa Maria já possui a Cavalaria Mecanizada lá, além da indústria; já Ponta Grossa é uma cidade do interior que haveria a necessidade de se construir tudo, sem falar na concentração na Região Sul. A decisão já estava tomada com a escolha das finalistas!!
Como disse o Gabriel, foi a decisão mais acertada! Eu estava na torcida para que a ESA fosse em Recife. É uma região que precisa de mais visibilidade militar e sem sombra de dúvidas, com a ESA indo para lá, o estado começará a ser desenvolvido, o que atualmente carece disso. Uma outra certeza que tenho é que, em algum momento, também veremos todo um parque tecnológico sendo montado por lá assim como é na atual. Meus parabéns ao Alto Comando do Exército e a todos envolvidos.
A decisão mais sensata foi tomada, não faz sentido o Brasil sendo um país continental concentrar tanto efetivo na região sul e sudeste, agora o CMNE vai ter uma grande OM sob sua responsabilidade.
Vai entender, corria a info de que das 3, Recife era a mais fraca. Tenho minhas dúvidas se a escolha foi técnica.
Duvidando do próprio Alto Comando do EXÉRCITO que discutiu o assunto? Meu Deus do céu…
Particularmente, sempre achei Sta Maria e Ponta Grossa com suas estruturas muito comprometidas pelas FORPRON e projetos estratégicos.