Taubaté (SP), 20/09/2018 – Transporte de cargas e de tropas para dar agilidade às operações da Garantia da Lei e da Ordem, missões de caráter humanitário para levar ajuda a populações isoladas, apoio em enchentes ou nos períodos de extrema seca e até missões de reconhecimento durante a greve dos caminhoneiros. Essas são algumas das situações em que as tropas do Comando de Aviação do Exército prestam papel fundamental ao país.
O Comando foi criado para dar mais mobilidade às ações do Exército, que, apesar de ser a Força Terrestre, precisava ter maior agilidade para se locomover num país de dimensões continentais como o Brasil, o que só é possível ser feito pelo ar.
Assim, a unidade localizada em Taubaté (SP), conta, atualmente, não só com militares capacitados e aeronaves de última geração, como também, com centro de instrução, manutenção e um quadro de engenheiros e técnicos atentos aos avanços tecnológicos que precisam ser incorporados no universo da aviação.
Na quarta-feira (19), o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, esteve nas unidades que integram o Comando. Ele assistiu a demonstrações de como são preparados os militares aviadores. Entre as aeronaves de asas rotativas (helicópteros) o destaque é para o Jaguar 5.0 obtida por meio do programa HX-BR, criado pelo Ministério da Defesa para a aquisição de 50 aeronaves que serão utilizadas pelas três Forças Singulares, reforçando a questão da interoperabilidade.
Em discurso proferido à tropa, o ministro destacou, que até o momento, 30 aeronaves foram entregues, e que o Ministério da Defesa está empenhado em assegurar os meios e condições para o pleno funcionamento da unidade. “A batalha do orçamento é permanente, mas sabemos o quanto as Forças Armadas precisam, o quanto o Brasil precisa de mobilidade, e a mobilidade que leva o militar até o local de combate é a nossa aviação”, afirmou o ministro.
O comandante da unidade, general Carlos Aguiar, falou da emoção em receber o ministro Silva e Luna. Ele lembrou que Silva e Luna estava na chefia do Estado-Maior do Exército (EME) entre 2011 e 2014, e soube dar prioridade a ações capazes de fortalecer o Comando de Aviações da Força Terrestre.
“Na oportunidade em que foi decidido por se voltar a investir na aviação do Exército, nossas máquinas estavam chegando num momento do ciclo de vida complicado de manutenção. Naquele momento, o EME decidiu investir novamente em sua aviação”, destacou o general Aguiar.
Em entrevista à equipe da Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa, o general Aguiar relembrou o período em que o país quase parou, por conta da greve dos caminhoneiros. Ele enfatizou o trabalho feito pelo Comando de Aviação do Exército, em conjunto com Marinha e Aeronáutica e com os órgãos de segurança pública para conter os efeitos nocivos da paralisação na vida da população brasileira.
O comandante pontuou que foram muitos voos de reconhecimento para detectar os pontos de bloqueios em rodovias, levar tropas até onde era necessário, transportar combustível, entre outras ações. “Operamos em mais de 100 horas de voo e conseguimos solucionar uma situação que poderia ter levado o país ao caos”, disse.
Acompanharam o ministro da Defesa na visita ao Comando de Aviação do Exército o comandante Militar do Sudeste, general Eduardo Ramos, o chefe de Logística e Mobilização do Ministério da Defesa, general Laerte de Souza Santos, e o assessor especial do ministro, general Eduardo Garrido.
Fotos: Alexandre Manfrim
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)