Formosa (GO) – No dia 17 de março, no Comando de Artilharia do Exército (Cmdo Art Ex), o Comandante de Artilharia do Exército, General de Brigada Marcelo Gurgel do Amaral Silva, apresentou o Programa ASTROS e as características da artilharia de mísseis e foguetes a uma comitiva de autoridades civis e militares.
Integraram a comitiva o Secretário de Economia e Finanças do Exército, General de Exército Sérgio da Costa Negraes, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar e integrantes do Ministério da Defesa, do Ministério da Economia, da Casa Civil e da Vice-Presidência.
A comitiva visitou o pavilhão de simulação do Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes, onde foram demonstrados os meios mais modernos utilizados na capacitação de militares que operam o Sistema de Artilharia de Mísseis e Foguetes.
Os visitantes acompanharam o tiro real do Sistema ASTROS e a exposição de viaturas dos Grupos de Mísseis e Foguetes sediados no Forte Santa Bárbara.
Fonte: Cmdo Art Ex
Bom ao meu ver poderia ser dado o andamento no desenvolvimento de um sistema de baterias de defesa costeira usando os misseis MANSUPER mantado em uma plataforma igual a do Astros 2020 mas devidamente adequada para operação de mísseis anti-navio
Outra coisa que poderia ser desenvolvido seria um sistema de defesa aérea de média altitude baseada no míssil A-Darter adicionando um buster para poder atuar na defesa aérea um domo de cobertura com um raios de 40Km e altitude de 15Km.
E um Sistema de defesa aérea naval similar ao RIM 116 usando os mísseis A-Darter. Lançando 3 modelos o Slim com 7 misseis o plus com 12 e o doble com 21. Aí come o uso por navios Patrulha Oceânica até navios de maior porte como NAM Amazonas.
Com um pouco de verba seria trabalho para mais 10 anos e um incremento de peso no portfólio da Avibrás.
Tamos juntos pelo Brasil
SBAS
Penso que o governo deveria adquirir o controle acionário da AVIBRAS de uma vez por todas. Seria uma forma finalmente constituir uma indústria militar de alta tecnologia brasileira. Já há muito investimento em tecnologias já perdido pelo setor privado brasileiro. Basta lembrar o caso recente da Mectron e a parceria com a África do Sul no A-Darter. Aliás a AVIBRAS fazia parte dedte programa também…. Já perdemos projetos importantes como o Míssil Anti-radiação, mísseis ar-ar, mísseis anti-carro… Tudo jogado pelo ralo… Para os críticos do setor público, devemos lembrar que hoje só temos a Embraer porque no passado o estado decidiu priorizar e investir no setor, quando a Embraer foi privatizada já era uma grande empresa. Como exemplo temos o sucesso recente dos produtos da indústria bélica turca… Sendo está em grande parte formada de empresas 100%estatais ou com participação do estado… A AVIBRAS se beneficiária muito de uma formatação desse tipo, estabelecendo convênio com os institutos de pesquisa das universidades federais, promovendo a inovação através de startups se beneficiando da lei do bem que permite reverter parte do dinheiro investido na isenção de impostos … Etc… O que não põe e a AVIBRAS terminar como a ENGESA ou a Mectron.
Imbel versos Taurus, te lembra algo?
Ai muda governo, e entra na empresa um monte de companheiro. Para comprar um prego, tem que fazer licitação e explicar porque do prego para o MPF, ai o parque de maquinas fica sucateado como o da Imbel. Avibras carece de linhas de creditos e apoio do GF, precisa de mais pedidos, mais encomendas, precisa de um governo que financie suas vendas no exterior.
A recuperação judicial, faz parte das boas praticas de gestão, para evitar que credores bloquei a empresa por falta de pagamento. A própria empresa tem perspectivas de boas vendas para os próximos anos, ai vem vc e quer estatizar a empresa.
A questão ao meu ver é o modo como uma suposta ajuda irá ocorrer, seja com o adiantamento dos pagamentos do MTC-300 ( o que pode ser razoável pelo fato do produto já está em fase final de certificação), seja com a compra de uma pequena participação na empresa pelo Estado, agora fato é que a Avibras entrar pela terceira vez em recuperação judicial não é algo normal, ao logo da última década uma série de empresas de defesa apresentaram produtos muitas vezes inéditos pro padrão brasileiro e não receberam 1/10 da atenção e recursos que a avibras recebeu, podemos citar a Stella Tecnologia com seu Vant, a Xmobots, a Mectron/Siatt com seus mísseis, Grupo Inbra com o Gladiador, o início de uma família de radares da Bradar/Embraer, Mac Jee com o Armadillo e o kit de conversão Dagger, empresa essa que nasceu praticamente ontem e já conseguiu até acordo com o Sauditas, já a Avibras ficou só no Astros, levando 10 anos pro desenvolvimento de um missel de cruzeiro que será entregue com dois anos de atraso, fora os motores S-50 com uma série de problemas pro VLM, isso sem falar do vergonho Falcão. A Avibras é importante pro Brasil por isso e inaceitável que uma empresa de mais de 60 anos ainda fique com amadorismo e incompetência.
Uma apresentação do Astros 2020, para este perfil de público, logo após o pedido de recuperação judicial da Avibrás só pode suscitar especulações de uma pedido urgente do Exército para o governo e o congresso para o salvamento financeiro da Avibrás…
Claro que isso será veementemente desmentido oficialmente pelo Exército…