Por Gen. Villas Bôas
Ao longo dos anos, o Exército brasileiro tem tido uma participação marcante na história do país, em especial nos momentos de crise.
Sem jamais escolher a missão, a Força Terrestre vai muito além da sua vocação basilar de defesa da pátria. Ela tem desempenhado um papel ativo em uma gama variada de ações que incluem o apoio à garantia de votação e apuração durante as eleições, a segurança de grandes eventos, como a Olimpíada e a Copa do Mundo, oportunidades em que a imagem do país esteve em jogo, e em copiosas missões subsidiárias, como a distribuição assistencial de água à população nordestina.
Além disso, nas últimas duas décadas, o Exército tem participado de inúmeras missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em todo o país, particularmente no Estado do Rio de Janeiro.
Essa atuação tem se intensificado, oportunidades em que a Força Terrestre evidenciou a sua disponibilidade permanente e o seu espírito de cumprimento de missão, características inerentes ao soldado brasileiro. Esse estado de prontidão, materializado pelo atendimento tempestivo às necessidades da nação, alça as Forças Armadas ao topo das instituições com maior credibilidade junto à população brasileira.
Nas horas mais difíceis vivenciadas por nossa sociedade, o Exército esteve sempre presente, empregando todas as suas capacidades, para bem cumprir as suas missões constitucionais. No caso específico do Rio de Janeiro, diversos modelos operacionais foram adotados, com resultados positivos, mas que duraram apenas enquanto as tropas estiveram presentes no terreno.
No momento em que as tropas deixaram de atuar, os índices de criminalidade aumentaram, e a sensação de insegurança voltou a reinar no seio da população. A razão disso é que o tema da segurança pública é muito mais complexo, fazendo com que qualquer solução perene para essa questão demande o envolvimento de todos os poderes constituídos e ações que permeiem as esferas econômica, política e social.
Hoje chegamos a um novo patamar na abordagem da questão da segurança pública no Rio de Janeiro, no momento em que o presidente da República decidiu expedir um decreto estabelecendo uma intervenção federal no estado, nomeando como interventor um oficial general do Exército brasileiro.
Não por acaso um cidadão brasileiro fardado foi escolhido para exercer a função de interventor. O simbolismo dessa ação do governo federal evidencia a confiança depositada nas Forças Armadas, baluarte dos valores éticos e morais tão caros ao povo brasileiro, capazes de aglutinar outras instituições, de forma a atender aos apelos de uma sociedade ferida.
Nesse universo de organizações destacam-se os órgãos de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro como instituições parceiras que vêm buscando cumprir as suas missões a despeito de todas as dificuldades enfrentadas, merecendo uma maior atenção das autoridades governamentais no atendimento de suas necessidades — essenciais ao desempenho adequado de suas funções.
A unidade de comando proporcionada pela nomeação do interventor amplia as possibilidades de êxito nessa árdua empreitada. Entretanto, para que ele possa alcançar os resultados desejados e factíveis no período de dez meses estabelecido pelo decreto presidencial, é fundamental que disponha de todos os meios necessários, sejam eles de ordem financeira, material, pessoal e, principalmente, legal, que só poderão ser disponibilizados se houver o comprometimento e a ação diligente dos três poderes constitucionais.
Convém salientar que a intervenção federal não é uma intervenção militar. Ela foi decretada pelo presidente da República, com base no artigo 34 da Constituição Federal, em um segmento específico da administração pública de um estado da federação, para fazer frente à escalada da criminalidade que tem vitimado a população do Rio de Janeiro.
Para que ela seja efetiva e alcance os resultados duradouros que a sociedade brasileira tanto anseia e merece, é fundamental a construção de um projeto de amplo espectro. Ele deve contemplar a elaboração de novas políticas públicas de segurança, a reestruturação das polícias militar e civil, incluindo a adoção de um novo modelo de governança, a reformulação da gestão prisional e a revisão da legislação penal vigente, entre outros aspectos relevantes.
Nesse escopo, espera-se uma cooperação efetiva do Poder Judiciário visando a garantir a segurança jurídica necessária às tropas, para que estas atuem com proatividade, bem como a proporcionar a desejável celeridade na condução dos processos legais, na expedição de mandados, e austeridade no julgamento dos casos levados à sua apreciação.
Na democracia, o Estado tem a prerrogativa legal do uso da força. A atitude da delinquência no Rio de Janeiro põe à prova essa exclusividade, provoca a instabilidade e a insegurança social. Considerando a gravidade do cenário, divulgado amplamente pela mídia nacional e internacional, é importante que medidas legais, em caráter excepcional, sejam estabelecidas para que os militares possam atuar com maior efetividade e obtenham os resultados almejados pela sociedade, sempre respeitando as garantias constitucionais.
As instituições militares têm se posicionado há décadas como organismos de Estado, fiéis cumpridoras do regramento democrático. É passado da hora de acreditar nas Forças Armadas e instrumentalizá-las legalmente para que possam fazer o seu trabalho. Mas, principalmente, é a hora de as instituições brasileiras mostrarem o valor que têm. É momento de união, de desprendimento de ambições menores, de focar soluções efetivas, que não são rápidas, que não são fáceis. A sociedade nos cobra isso.
FONTE: VEJA
FOTOS: Ilustrativas
A minha pergunta é a seguinte, a missão na África subiu no telhado??
Esta sendo planejada, mas com a intervenção, Q exigirá emprego de tropas de outros estados, tá ficando sobrecarregado. Temos Q lembrar Q a vigilância na fronteira não pode diminuir, muito pelo contrário.
Sds
O Exercito Brasileiro nunca pegou em armas contra brasileiros.
Gente que foi a Cuba receber treinamento para se voltar contra a pátria abriu mão da nacionalidade.
Não confunda luta contra guerrilheiros com torturadores que agiram contra a ordem. Toda guerra tem seus pecados. Dresden não precisava ter sido pulverizada.
Não vamos comparar uma guerra mundial com uma tentativa de traição à Pátria provocada por gente que recebeu treinamento militar em Cuba para roubar bancos, sequestrar, matar e vender o país.
Valente que pegou em arma morreu como todo inimigo deve morrer. Traidor que fugiu foi perdoado. Foi eleito. Foi aposentado. Foi cassada.
Gente errada tem em todo lugar. Essa farda verde oliva merece respeito.
Quando Paulo Egidio e Magalhães Pinto receberam a confirmação do eminente golpe vindo de Cuba, apelaram às Forças. Elas fizeram o que deveria ter sido feito pelos civis: prender, julgar e condenar os golpistas cubanos e falsos brasileiros vendidos por sítios e triplex.
Claro, as Forças tem mão pesada. Bala se enfrentou com bala. Cada lado que trate suas feridas.
Não se trata de bala… Bala é pô onde a miséria volta pra nossa sociedade, bala é um grito de desespero… Elas forças armadas, último bastião institucional da soberania nacional, foram compradas pelo vampirao bandido em troca de 5 minutos de fama à alguns generais é só cargo de ministro da defesa a um general já condenado pelo TCU. Só faltava as forças armadas… A mídia, a justiça, só parlamento já haviam sido comprados… Quero vê o macho que vai prender qualquer tucano mesmo que seja pego com 450kg de pasta de cocaína…quero ver quem o macho que vai revistar as bolsas das criancinhas do Leblon ou Ipanema… Meter bala naquele bando de miseráveis será mais um capítulo infame das nossas forças armadas… Drogas armas e munições não são fabricadas no complexo da maré do alemão ou na Rocinha… Quem ver quem o macho que vai meter bala em quem abastece as comunidades com armas e drogas
Os generais ora a serviço da campanha do vampirao, só querem seus cinco minutos de fama, uma condecoração, o comando de uma unidade com uma sigla esquisita e nada mais…asimm foi no golpe se 64 assim está sendo agora.
Lembram? A história se repete, a primeira vez acontece por acaso e a segunda por farsa… Hei-la!
Teria vergonha de ser super bem treinado e combater compatriotas miseráveis privados de qualquer resquício de dignidade humana… Vergonha senhores… vergonha
Queria que aqueles meninos do norte em vez de só ter o fuzil como opção palpável, tivessem oportunidade de estudar e escolher um bom caminho na vida e quem sabe cuidar de mim quando eu fosse a um hospital ou fossem professor do meu filho numa escola numa faculdade ou mesmo o digníssimo motorista de ônibus ou policial
Mas nós os tratamos como fantasmas e só nos damos conta que eles existem quando nos assombram…
Vergonha senhores… Vergonha de toda essa gente hipócrita
É no mínimo, hipocrisia e cara de pau vir em site de temas militares falar mau do EB.
Falar que o EB lutou contra o povo brasileiro é no mínimo coisa de filhote de Lula/Dilma e afins, ou não sabe história ou a ideologia bolivariana já tomou conta .Trágico!!!kkk
Sangue, aqui é um blog de debates, não é um blog de elogios
Vá aprender a ler
Quem mais lutou contra o povo brasileiro foi o eb. Mata o Brasil de vergonha com essas palhaçadas tipo intervenção no Rio depois ficam chorando que o povo os odeia.
Agora teram mais um vexame histórico nas costas. Não se cansam de ser ridículos
É muito fácil falar isso quando não se está sob o domínio nazista combatido pela FEB (Marinha e a recém força aérea forjada nesse conflito).
O jovem Jungmann, chefe do General Villas Boas, declarou que devemos ser pragmáticos.
A polícia do Rio utiliza fuzis porque com arma de longo alcance não precisa subir morro. Atira aqui de baixo. Se acertar, acertou.
A milícia e a bandidagem respondem com fuzis mais poderosos utilizados em zona de guerra. A polícia vai de blindado.
A bandidagem e a milícia compram ponto 50. Derrubam helicóptero. A polícia recua dizendo que não pode com ponto 50. Voltam os tiroteios de fuzis. De longe todos são bandidos e todos são mocinhos.
A bandidagem no Rio se utilizava dos Percor. A arte de perfurar e cortar. Isso faz tempo. A coragem foi substituída pelo fuzil.
Prenderam outro Marcelo Piloto nos EUA. O Brasil quer a extradição de Barbieri porque aqui ele será solto e voltará a traficar armas. Barbieri estava com uma carga de dezenas de fuzis prontos para serem entregues.
Marcelo Piloto, Barbieri, são pilotos das famílias que controlam o tráfico de armas e de drogas no Rio. São a ponta. As famílias têm nome e endereço. Todos no Rio sabem quem são.
Uma das famílias traficantes de armas representada por Marcelo Piloto, segundo notícias divulgados na internet, vende armas também para o EB desde a Guerra do Paraguai. Vende pros mocinhos e vende pros bandidos.
Claro, as cidades brasileiras se transformaram em terra sem lei. Wild South América. Natal, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Brasilia. O crime compensa. Quem mata mais chora menos. Em Natal os hotéis colocaram placas nas praias pedindo para os turistas…evitarem serem turistas. Não seja turista. Sejam postes. Ou morrem.
O Rio de Janeiro perde em torno de 20 mil empregos ao ano no setor do turismo. A cidade foi perdida para o crime. O Estado foi saqueado pelos políticos. Não tem dinheiro para pagar salários.
E o ….. chama o exército? Claro que o EB responde prontamente e exercerá o cumprimento do dever e as atribuições constitucionais que lhe compete.
Mas é certo? O estado do Rio perdeu o controle, o respeito, a gestão, a representação, a representatividade, a vergonha na cara e chama o EB?
Ok. Deponham o governador. Afastem o prefeito que foi passear na Europa. Fechem essas assembleias antros de corrupção e de mal público.
Prendam as famílias donas dos Marcelos Pilotos e Barbieris. Prendam e que sejam deportados para o Curdistão. Eles não são brasileiros.
Intervenção já. Bem curtinha. 50 anos.