A Competição Europeia da Melhores Times de Atiradores de Elite coloca 45 equipes de Sniper dos aliados e parceiros da OTAN, em uma competição de uma contra a outra, durante sete dias de testes de perícia exaustivos e estressantes. Em 2023, o mais novo aliado da OTAN, a Finlândia, triunfou. Para aqueles familiarizados com a história finlandesa, isto não é nenhuma surpresa.
Preparado para qualquer cenário
A competição de atiradores de elite acabou, mas os finlandeses ainda não sabiam que tinham vencido.
Em vez disso, a equipe de atiradores de elite de três homens ficou no final de uma longa fila de rifles, colocando friamente balas de 7,62 milímetros nos carregadores. A Competição Europeia de Melhor Atirador de Elite de 2023, com duração de sete dias, colocou 45 equipes de Sniper uns contra os outros em uma série de desafios projetados para testar não apenas sua precisão, mas também sua resistência física, habilidades de camuflagem e sua capacidade de pensar criticamente enquanto em movimento.
Um desses cenários, apelidado de “1917”, simulou os rigores da Primeira Guerra Mundial, fazendo com que os atiradores rastejassem sob arame farpado e lutassem através de trincheiras obstruídas com gás lacrimogéneo. O outro, chamado “Mogadíscio”, fez com que atiradores disparassem tiros de longa distância a partir de um helicóptero de reconhecimento H145 antes de correrem em direção a uma simulação de acidente de helicóptero, onde precisavam de atacar uma série de alvos a distâncias desconhecidas.
Os participantes provaram que não basta ser um bom atirador, eles precisam ser fortes, inteligentes e capazes de resistir à fadiga.
O último dia do evento foi um “tiro amistoso”, uma espécie de dia de campo para as 45 equipes que participaram da competição. Depois de sete dias estressantes na terra, na água e no ar, a bordo de um helicóptero.
O ar fresco da manhã na área de treinamento de Hohenfels, no sul da Alemanha, foi dividido pelo estalo alto dos rifles e pelo estranho barulho dos equipados com silenciadores. Os Sniper percorreram a linha de fogo, experimentando as armas empregadas pelos seus aliados e parceiros da OTAN. O ambiente mais descontraído no final do evento permitiu aos concorrentes relaxar um pouco, permitindo testar os armamentos uns dos outros, partilhar algumas histórias e piadas sobre a semana anterior, fortalecendo os laços internacionais que são a pedra angular da OTAN.
O legado do tiro de precisão finlandês
Os atiradores finlandeses vivem à sombra de um homem de baixa estatura. Pergunte a qualquer um deles sobre Simo Häyhä e você receberá um sorriso astuto. Apesar dessa característica, o soldado conhecido como “Morte Branca” foi talvez o atirador mais letal da Finlândia durante a invasão soviética de 1939. Uma foto de arquivo mostra ele de pé, com um sobretudo branco, sorrindo e apertando os olhos contra o sol, enquanto segura um rifle nas mãos enluvadas.
Embora a “Guerra de Inverno” tenha terminado em 1940, com partes da Finlândia anexadas pela União Soviética, os invasores sofreram baixas surpreendentes por cada centímetro de território conquistado. Os finlandeses conseguiram construir uma relação diplomática com a União Soviética nas décadas que se seguiram à guerra, mas veteranos como Simo Häyhä nunca esqueceram a rapidez com que o seu vizinho se voltou contra eles.
Quando a Rússia lançou a sua invasão na Ucrânia, em Fevereiro de 2022, a Finlândia começou a rever a sua política de neutralidade de longa data. Há muito tempo que é parceira da OTAN, participando em exercícios militares e em missões lideradas pela aliança, mantendo uma relação cooperativa. Mas os países parceiros, ao contrário dos Aliados da OTAN, não estão abrangidos pela garantia de segurança do Artigo 5º, que diz “um por todos e todos por um!”, em caso de ataque armado. A Finlândia possui uma fronteira de 1.340 km com a Rússia.
O país nórdico solicitou a adesão à OTAN em maio de 2022 e, em abril de 2023, tornou-se o 31º Aliado da OTAN.
Pergunte aos atiradores finlandeses como eles se sentem em relação ao seu novo status de membro e eles responderão com a inexpressividade característica finlandesa: “É bom!”. Os Sniper tendem a ser taciturnos, já os finlandeses, duplamente!
Durante a competição de Sniper, os finlandeses conseguiram preservar o legado de seu famoso antepassado. Eles começaram fortes, mas caíram para o 5º lugar depois que os Sniper da Grécia conquistaram o primeiro lugar no 2º dia. Eles passaram a maior parte da competição à espreita perto do pódio, trocando de posição com a 101ª Divisão Aerotransportada do Exército dos EUA, enquanto os gregos ficaram por cima.
No último dia, porém, os finlandeses obtiveram notas máximas em um evento que os forçou a subir em um bote de borracha e usá-lo como transporte e plataforma de tiro. Eles acumularam pontos suficientes para impulsioná-los a uma vitória merecida.
Foi uma exibição sólida para o mais recente membro da OTAN e um desempenho que mais do que honra a tradição do país de tiro certeiro e eficaz. Provavelmente em algum lugar, Simo Häyhä estava fazendo um sinal de positivo com o polegar para cima.
FONTE: OTAN
Guilherme Ambrósio,
O comentário ou sugestão q fiz ou dei, é para treinarmos tiros ou “pi-pokos”, nos quartéis com auxílio e supervisão de militares gabaritados.
Sou totalmente contra armar a população. Exemplo moro na selva de pedra, São Paulo, capital, estavo no ponto de ônibus aguardando, qd um ônibus parou e desceu um passageiro enfurecido discutindo com o cobrador mas com um revólver na mão…, é bem desagradável e imagine as pessoas q tem problemas cardíacos ou traumas com a cena….
Abraço
Tenho família e amigos nas forças de defesa e segurança no Brasil.
Trocando ideias com eles muitos tem a mesma vontade de dar “pi- pokos” com rifle e fuzis snaiper, inclusive este q vos escreve.
Penso q as forças armadas poderiam inovar, renovar, “ser mais moderninha”, e criar atividades voltadas aos “meios militares” p pessoas comuns ou brasileiros interessados ao novo ou adrenalina, ou ao serviço de reservista aprimorado e atualizado, do tipo aprendizado e treinamentos em rapel, saltos de paraquedas, mergulho com equipamentos, oratorias e palestras com temas militares e geopolíticas, ministra cursos de do-in, shiatsu e até de culinária, panificação e confeitaria, visto q nos finais de semanas são poucas as atividades nos quartéis.
O candidato ou interessado ou aluno, p fazer teria q ter registro e ser nativo do Brasil, assim teria como avaliar o perfil e também induziria o “cidadao”, “fulano” a ter uma conduta reta p participar e ser aceito em todos os benefício q o estado possa lhe oferecer.
Os quartéis ou instalações militares q fossem fazer tais atividades, tarefas teriam q se adaptar como por exemplo, câmeras de filmagens e cftv, e os militares q iriam fazer as instruções, expositores poderiam ser da ativa ou reservistas, e até outros…
Namaste
Abraço
Amigo, agora estamos sob nova direção, o governo do amor não quer saber de armas em mãos civis, em 2026 vamos ter que devolver todas as armas compradas a peso de ouro, que o governo passado nos permitiu, o sonhoacabou, querem cordeirinhos emasculados no Brasil, esquece.