O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), reuniu-se, no dia 21/02, com empresas brasileiras envolvidas no desenvolvimento de foguetes e veículos lançadores. O encontro aconteceu em São José dos Campos (SP) e teve como objetivo fortalecer a colaboração entre o setor público e privado, promovendo avanços tecnológicos estratégicos para o país.
As empresas participantes foram selecionadas em chamadas públicas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e contratadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para desenvolver soluções inovadoras na área aeroespacial. Entre elas estavam o Laboratório CENIC, responsável pelo consórcio do Projeto Micro Lançador Brasileiro (ML-BR); a Akaer, que lidera o desenvolvimento do Veículo Lançador de Nanosatélites (VLN-AKR); e a Mac Jee, à frente do projeto do foguete de decolagem Rocket Assisted Take-Off (RATO-14X).
O IAE também apresentou avanços no projeto VLM-1 AT, que busca ampliar a autonomia tecnológica brasileira no desenvolvimento de Veículos Lançadores de Microssatélites (VLM). O projeto recebeu financiamento do MCTI, por meio da FINEP e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e tem como foco a otimização da capacidade nacional nesse setor estratégico.
Durante a reunião, os participantes discutiram soluções tecnológicas em andamento e identificaram avanços que podem contribuir para superar desafios nacionais no desenvolvimento de veículos lançadores. O IAE reforçou a importância da cooperação entre instituições públicas e empresas privadas para garantir a eficiência no uso dos recursos destinados a esses projetos.
Diante da complexidade técnica envolvida e das diferentes abordagens de gestão entre as organizações, ficou acordado que novos encontros serão realizados. O objetivo é explorar oportunidades de parceria que possam beneficiar tanto o projeto VLM-AT quanto os projetos individuais das empresas envolvidas.
O grande problema de ter as FA envolvidas nos meios de longo prazo de desenvolvimento – longo devido principalmente a recursos pífios para desenvolvimentos – é que os militares são perenes. Em sua maioria ficam 2 anos em gestão e “TEM” que pular para outra. Aí vem outra turma, outra visão, outra política. Mas, vamos lá! Estávamos num estágio final quando do “problema VLS” e voltamos no tempo com as mesmas discursões, enfim tudo de novo.
Acho que vc quiz dizer efêmeros e não perenes.
A força aérea vai fazer com essas empresas o mesmo que fez com a Avibras!
Bom verificarem o comportamento do IAE em relação às empresas vencedoras dos contratos da FINEM.
O IAE se comprometeu (em contrato) à apoiar a MacJee e os outros dois grupos, mas agora condiciona este apoio à contra partidas para o projeto VLM que, apenas ela finge não perceber, está sepultado.
Alguns acreditam que são outros países que prejudicam nosso programa espacial.
Bem da verdade, somos nós mesmos os maiores inimigos do PEB.