Por Luiz Padilha
O Diretor-Geral do Material da Marinha (DGMM), Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, gentilmente recebeu o editor do Defesa Aérea & Naval (DAN), para uma entrevista sobre os programas da Marinha do Brasil.
DAN – Quais as perspectivas em termos de construção/aquisições navais para a região amazônica, após o início da construção do NAsH Anna Nery?
AE Cunha – Atualmente, para a região Amazônica, temos a construção do Navio de Assistência Hospitalar Anna Nery, que é proveniente de convênio com o Ministério da Saúde, e a previsão de remotorização do Navio-Patrulha Fluvial Pedro Teixeira. Em relação à perspectiva futura, existe o Projeto de Obtenção de Navios de Assistência Hospitalar que contempla a aquisição, por construção, de quatro Navios de Assistência Hospitalar (NAsH) com capacidade de transportar e operar um helicóptero de pequeno porte, dispondo de capacidades hospitalares para realizar atendimentos médicos e odontológicos, mas sem disponibilidade orçamentária para sua execução nesse momento.
DAN – Atualmente a Marinha está com 2 programas em andamento. A Fragata Classe Tamandaré (FCT) e a agora o NApAnt. Desses o FCT está numa fase mais adiantada. Qual a programação prevista para 2022 no programa FCT?
AE Cunha – Para o primeiro semestre do próximo ano, está programada a entrega do Mock up, que poderá ser um compartimento qualquer do navio, por exemplo, uma coberta de rancho ou a câmara do Comandante, que será construído pelo estaleiro projetista – thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul – para verificar se as técnicas utilizadas estão de acordo com o que prezam as sociedades classificadoras.
O Mock up normalmente é um estande, um modelo de verificação, mas no caso da Fragata Tamandaré, além dele ser certificado, será efetivamente usado. Então, teremos ao longo do primeiro semestre a entrega desse Mock up, que deverá ocorrer em uma cerimônia, representando o início efetivo de construção da embarcação, já que será a primeira chapa a ser fabricada de um compartimento real do navio.
DAN – E isso ocorre antes mesmo de bater a quilha da Fragata Classe Tamandaré?
AE Cunha – Os navios mais modernos são construídos em módulos, por meio do uso de técnicas avançadas que promovem a integração das seções que compõem a embarcação. Dessa forma, não ocorre aquela tradicional cerimônia de batimento da quilha, que atualmente se traduz na entrega do Mock up ou no corte de uma primeira chapa do restante da plataforma do casco. Então, nós devemos usar a construção do Mock up que vai ser efetivamente um compartimento do navio, para fazer a cerimônia do que seria o batimento da quilha.
O thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul está bem aparelhado, então tudo indica que realmente no primeiro trimestre do ano que vem vai ter a cerimônia que dará início à construção do navio.
DAN – Apesar de ainda ser cedo para perguntar, mas além das quatro Fragatas, é intenção da Marinha construir mais duas?
AE Cunha – Essa decisão dependerá do andamento do PFCT, que até agora está indo muito bem, e da disponibilidade orçamentária, mas o interesse da Marinha é claramente pela construção de, pelo menos, mais duas e, logicamente, mais modernas e avançadas que as antecessoras. Não serão iguais às quatro primeiras, pois o intervalo entre a primeira que será entregue em 2025 e a segunda, terceira e quarta já sofrerá redução da quantidade de meses, em virtude da curva de aprendizado adquirida, logo o prazo para construção de uma quinta ou sexta embarcação será reduzido.
Atualmente, junto à ATECH, há um grupo de engenheiros brasileiros na área de sistemas e de software trabalhando na Alemanha para o desenvolvimento do CMS, e outro grupo no Canadá, participando do desenvolvimento do IPMS. Além disso, em ambos os grupos a Marinha participa com seu pessoal no recebimento da tecnologia e respectivos processos de desenvolvimento.
Recentemente, a ATECH inaugurou seu escritório na cidade do Rio de Janeiro voltado para as demandas do Programa Fragatas Classe Tamandaré, dessa forma, serão montados laboratórios específicos para o CMS e para o IPMS. No AMRJ também será instalado laboratório para receber esses sistemas, para que antes de inserir o software e o hardware no navio, eles possam ser testados em terra, simultaneamente, pela empresa e pela MB. A ATECH que pertence ao Grupo EMBRAER, é uma integradora de sistemas e assim como qualquer desenvolvedor de Sistemas de Combate ou Sistemas de Integração de Plataforma, deve ser capaz de, por exemplo, desenvolver sistemas que gerenciem uma plataforma de petróleo ou o trânsito em uma determinada localidade.
DAN – A Marinha lançou um RFI para 2 navios hidrográficos (NHo)? Serão para uso na Amazônia Azul ou serão para uso fluvial?
AE Cunha – A Marinha realizou a Request for Information (RFI) nº 40005/2020-002 e foram recebidas respostas de cinco estaleiros interessados. Esses estaleiros participaram de um Ciclo de Painéis, que permitiram aos interessados apresentarem suas respostas à RFI. No decorrer dos painéis, a Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM) frisou a prioridade de obtenção, por construção, dos NHo-2 no Brasil, de forma a promover e estimular encomendas de construção de meios e a fim de fomentar o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa (BID).
Os dois Navios de Pesquisa (Hidroceanográficos) terão o seu emprego operacional na Amazônia Azul, a fim de conduzir os levantamentos hidrográficos de interesse nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) e apoio à sinalização náutica.
DAN – E tem previsão de Lançar a RFP?
AE Cunha – Ainda não foi definido qual será o modelo global de negócios.
DAN – A chegada desses dois navios será para substituir meios da Diretoria de Hidrografia da Marinha? O Navio Hidrográfico Sirius, por exemplo?
AE Cunha – Além de substituir, a intenção é aumentar a nossa quantidade de navios que fazem as pesquisas hidrográficas, oceanográficas, cartográficas e meteorológicas, exigidas por compromissos internacionais, e que estão diretamente relacionadas à segurança da navegação, atribuição permanente da MB. Esses novos NHo vêm para manter a nossa capacidade e até melhorar a nossa aptidão para pesquisas hidroceanográficas.
DAN – Como está a fase de conclusão do NPa Maracanã? A construção do NPa Mangaratiba está em andamento? Tem previsão?
AE Cunha – A previsão de entrega do NPa Maracanã é no final de 2022 e do NPa Mangaratiba, no ano de 2024. As construções estão ocorrendo em paralelo. É uma prioridade da Marinha e nós estamos focando os recursos orçamentários para terminá-los.
O NPa Maracanã se encontra na fase de acabamento. Uma parte da primeira tripulação, que é o grupo A de recebimento, composta provavelmente pelo futuro imediato, chefe de máquinas e uma guarnição reduzida, já está a bordo desde janeiro de 2021, acompanhando exatamente a construção do navio. E isso é muito bom porque como eles serão a primeira tripulação, poderão auxiliar nos ajustes a serem realizados.
É interessante ressaltar que logo após a chegada dos cascos do NPa Maracanã e do NPa Mangaratiba ao AMRJ, a empresa GHENOVA, contratada no início de 2020 pela Marinha, fez um projeto de detalhamento da construção. Dessa forma, ambos os navios já têm um projeto para a construção no Arsenal de Marinha, com algumas pequenas modificações em relação ao NPa Macaé e o NPa Macau.
Dentro do Programa de Revitalização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), o pensamento é prosseguir com a construção de navios de 500 t e chegar até navios de 1800 t. Então, em termos de navios de superfície, o que é vislumbrado para os próximos anos para o Arsenal de Marinha, em específico, é a construção de navios de até no máximo 1800 t. Nós já realizamos uma RFQ para entender o preço desses navios no mercado, e quando tiver um orçamento disponível, construir. Logicamente há as questões jurídicas de licitação que serão obedecidas, mas a Marinha entende que nesse processo de retomada da construção no AMRJ, a vocação do Arsenal é de construção de navios de superfície de até 1800 t e continuar a manutenção dos navios de superfície e dos submarinos Classe Tupi.
DAN – Com 3 NPaOc classe Amazonas cumprindo diferentes missões na Marinha, a construção de novos navios desta classe será o próximo passo da MB para manter a Amazônia Azul patrulhada?
AE Cunha – A MB, por meio do Programa de Construção do Núcleo do Poder Naval, possui no Subprograma de Construção de Navios Patrulha (PRONAPA), o Projeto de Obtenção dos Navios-Patrulha Oceânicos Brasileiros (NPaOc-BR). O Projeto prevê a obtenção, por construção no País, de NPaOc-BR, com deslocamento de 1.800 toneladas, comprimento aproximado de 100 metros, obedecendo projeto elaborado e aprovado pela MB. O propósito deste programa é de conferir à MB maior capacidade de produzir e manter meios navais, além de promover o desenvolvimento da indústria nacional, contribuindo para o aprimoramento da capacitação industrial autônoma, fator de suma importância para a soberania do Brasil.
A Marinha realizou a Solicitação de Cotação (Request for Quotation – RFQ) aos estaleiros, a RFQ almejou obter as cotações de Projeto Pronto de Navio-Patrulha Oceânico (OPV), com a customização eventual incluindo a participação do Centro de Projetos de Navios (CPN). Dez empresas responderam ao RFQ.
Referente aos navios Classe Amazonas, já foram solicitadas informações de sistemas de combates e de armas para nós fazermos uma modernização de meia vida para eles. Isso porque foram navios de sucesso, muito versáteis e flexíveis, que atendem muito bem às tarefas da Marinha do Brasil.
DAN – Sabemos que existe um projeto para novos NPa de 500 toneladas, em um projeto diferente da Classe Macaé. Existe alguma possibilidade de que no lugar do NPa de 500 t, a Marinha opte por um NPa de tonelagem maior, tipo 800 toneladas?
AE Cunha – A Marinha do Brasil, em termos de construção naval relacionada a Navios-Patrulha, apresenta o seguinte cenário: retomada da construção do NPa Maracanã e do NPa Mangaratiba; projeto de Navios-Patrulha de 500 toneladas (NPa 500BR) que está avançando rumo ao final da fase preliminar do projeto, mas ainda sem orçamento para construir; e como mencionado anteriormente, há em andamento uma RFQ relacionada a navios de 1.800 toneladas.
DAN – Com relação ao PMG do submarino Tamoio, ele tem previsão para terminar?
AE Cunha – Em virtude das restrições orçamentárias e das dificuldades causadas pela pandemia de COVID-19, alguns projetos de manutenção terão que ter seu planejamento alterado. Neste momento, a MB está se adequando às novas realidades e atualizando os cronogramas de seus projetos estratégicos.
DAN – Recentemente foi ventilada a venda de 2 submarinos classe Tupi (Timbira e Tapajó?) com o ex-Felinto Perry incluso na negociação. O senhor pode nos dizer se procede essa informação?
AE Cunha – Não há nenhuma tratativa em andamento sobre esses submarinos. O ex-Navio de Socorro Submarino Felinto Perry, encontra-se a cargo do setor operativo da Marinha.
DAN – Caso os submarinos da Classe Tupi não sejam negociados com outras Marinhas, qual será sua destinação? Serão modernizados, aproveitando a infraestrutura de Itaguaí, ou darão baixa?
AE Cunha – A princípio não há intenção de modernização. O Submarino Tapajó, por exemplo, já tem o AN/BYG, que é o sistema de combate para lançamento de torpedos Mk. 48. A MB ainda está em decisão do que fazer com esses submarinos que, no momento, estão em reserva, cumprindo plano de preservação.
DAN – A Marinha está entrando na fase inicial de operação com Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotados (SARP), com a entrada em serviço do ScanEagle. Os futuros Navios Patrulha estão sendo pensados para operar com este tipo de aeronave?
AE Cunha – Qualquer navio que tenha a capacidade de receber um contêiner ou então convoo, como é o caso das fragatas da Classe Niterói, as corvetas Júlio de Noronha e Barroso, e os NPaOc, operam perfeitamente com o “ScanEagle”.
A MB entende que para a Amazônia Azul, a capacidade de vigilância de SARP-E deve ser maior, então a intenção é entrar em categorias mais altas de sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotados (SARP), mas vai depender logicamente do que o mercado tem para oferecer, quais são as empresas que operam SARP-E de características maiores, por exemplo, do tamanho do Scan Eagle de categoria 2 até 3.
Então, para a Marinha evoluir para outro nível, é necessário manter conversas com grandes empresas para verificar os sistemas já desenvolvidos ou que estejam em fase de desenvolvimento, e customizar para nossa realidade.
DAN – O Sistema que opera o Scan Eagle pode ficar fixo no Atlântico por exemplo? Existe alguma possibilidade de se instalar internamente as antenas sem a necessidade do contêiner?
AE Cunha – Por enquanto não. O Scan Eagle é comprado com o conjunto de Comando e Controle (contêiner e antenas). Ele tem que estar embarcado em uma fragata, por exemplo, para receber os sinais. Pode ser que no futuro se integre ao Fênix ou se integre ao nosso sistema. Mas agora não está em nosso horizonte. Em termos de SARP nós vamos evoluir para sistemas com maiores capacidades de payload, até mesmo de sensores de vigilância.
Esses navios mais modernos têm conveses que receberiam esses contêineres, são conveses para multimissões. Para as Fragatas Tamandaré não teria nenhum tipo de problema para operar com contêiner.
Finalizando, agora a gente já tem o esquadrão de Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP) em São Pedro da Aldeia, então nós estamos estudando efetivamente como nós vamos operar aeronaves do tipo ARP.
Quem quer fazer tudo não faz nada direito nossa marinha é uma instituição 3×1. Marinha de Guerra, Guarda Costeira e Instituto Oceanográfico. Contudo carece de navios de combate modernos, não consegue manter uma frota de uns 8 submarinos (e ainda quer ter submarinos nucleares) , não possui aviação de Patrulha, não possui navios patrulhas em número suficiente , e carece de equipamentos de pesquisa modernos como mini-submarinos, robôs, etc… Então antes de qualquer coisa deveria haver uma decisão de estado e buscar a especialização desses ramos e a criação de duas novas instituições. Uma militar e outra civil, a fim de permitir que a MB realmente se dedicasse a sua função que é a de defesa nacional, deixando esses outros ramos para os setores competentes.
Sr. Padilha, ainda em se tratando de MB, poderemos ter boas notícias sobre incorporações, neste ano, p. ex., do 3º UH-17, AF-1B / C, AH-11B, submarino S40 e outros ?
Se tudo der certo, sim.
A MB deveria priorizar a operacionalidade dos IKLs num momento que as unidades de superfície estão em estado critico é tem pouco valor militar. Na própria Marinha, os subs são considerados fatores estratégicos, essenciais a negação do uso do mar. Para viabilizar sua manutenção deveriam priorizar, entre outros, a desincorporacao de unidades que não mais entregam como a F-49 o Matoso Maia e, talvez a Júlio de Noronha.
Em resumo:
Não tem $$$$$$ para quase nada. Infelizmente a MB ainda paga a conta pelos delírios do imperador
Na minha modesta opinião, o AMRJ deveria se limitar e priorizar a manutenção dos meios da esquadra, pois não tem as mínimas condições estruturais e está atrelado as limitações do setor público
Não encontrei na entrevista a pergunta sobre por que a Nau Capitania da MB está desguarnecida de defesa de ponto..
Não é um luxo exagerado deixar sem??
Esse tipo de pergunta é para o DSAM.
Obrigado, sr. Padilha.
Sr. Padilha, não relacionado diretamente à esta entrevista, mas tem-se previsão do retorno ao setor operativo, ainda este ano, tanto da FG F41 quanto do NDCC G28 ?
A F41 ano que vem com certeza. Já o G28 é uma incógnita.
Otimo. Mas faltou pargunta sobre os turbo trader
Colombelli,
Essa pergunta deve ser feita ao Diretor de Aeronáutica da Marinha.
Abs,
Acabou que o Padilha perguntou sobre o NApAnt e o Almirante não respondeu…..
Não enfoquei o NApAnt porque ele é o DGEPM já tinham sido entrevistados no DAN. Confere no DAN que vc vai saber tudo.
Sinceramente, é muito devaneio da MB. Inúmeros dispêndios com Engenharia pra Navios que ela sabe que não tem orçamento pra construir. E no dia que tiver esses projetos já vão estar obsoletos.
Enquanto isso, meios ficam parados aguardando orçamento. E outros meios em fase final de entrega ficam parados porque falta orçamento pra pagar as ultimas parcelas (HX-BR / Prosub etc), S-2, Modernização A-4 entre outras…
Na reportagem menciona que 1 Tripulação dedicada a supervisionar o Maracanã até fim de 2022 e outro casco pra ficar pronto em 2024? Piada! Vão fazer o que… ? Comparecer todo dia ao AMRJ e daqui a 2 anos vão ser transferidos pra outra unidade… Esse projeto classe Macaé que deveria ser simples, virou uma dor de cabeça e tem emprego nulo. Pior de tudo é que demandam 35 Tipulantes! É o mesmo número que o navio Classe Amazonas e tem muito mais capacidade. Estamos indo rumo ao século 21 e é um Navio que não tem nada de automação…
Napaoc de 1800t? Não é melhor desarmar as Inhauma, retirar as turbinas e manter apenas propulsão a Diesel ? Essas corvetas não tem quase nenhum tempo de Mar… se o Problema é estabilidade , manda elas pro Nordeste que tem uma condição de mar mais tranquila.
O Problema da MB é de abrir muitas frentes, sem saber se terá orçamento e ter um cronograma realista… Esse devaneio já aconteceu 10 anos atrás e segue circundando a cabeça do Almirantado…
Sou dos críticos da MB, mas sinceramente não vi nenhum devaneio nas afirmações do oficial, pelo contrário, não há nenhum projeto megalomaníaco desta vez!
E que Inhaúmas você se refere? Só tem uma ainda em operação e as demais foram usadas até o osso devido a Mod Frag das Niterói.
Quanto ao término dos navios classe Macaé sim, muita demora, mas não sabemos ao certo o motivo. Pode ser, inclusive, para adequar as partes que foram construídas no antigo EISA, que ao que já li estava cag@$# para a construção.
É sempre muito bom quando há pronunciamentos como este. Muitas das dúvidas que temos e levantamos diariamente nas páginas de Defesa em relação a aquisições, manutenções e intenções por parte da MB foram sanadas agora. Obrigado!
Parabéns Padilha e Guilherme. Excelente entrevista.
Quando tiver a oportunidade, poderia perguntar se a quantidade de mísseis nas FCT serão realmente 4 MANSUP e 12 Sea Ceptor? A MB decidiu alterar a designação de Corveta para Fragata… portanto com a mudança de designação poderia vir acompanhada de um aumento no poder de fogo com o emprego de 8 MANSUP e uma maior quantidade de Sea Ceptor também.
Creio que esta dúvida seja de muitos e seria muito bom ter uma resposta da MB.
Obrigado e parabéns.
Esclarecedora a entrevista.
Ao que parece, a MB já tem forte inclinação em prol da 5a e 6a unidades da FCT, o que é ótimo.
Também já se convenceu de que o AMRJ é muito limitado, e sua atuação deve também ser limitada. Outro ponto à favor (tendo visto a demora na conclusão de 2 NPa de 500t).
Pelo mesmo motivo acho desaconselhável se aventurar na fabricação de patrulhas até 1800t. Deixa isso pra iniciativa privada, que vai dar mais certo.
Outro ponto importante é a mudança de mentalidade com relação aos ARPs. Pelo visto, a prática será extendida aos demais meios da frota. Ótimo.
A única notícia ruim é sobre os tupis, pois não ficou claro quais serão os próximos passos.
Parabéns, Padilha, pela oportunidade e seriedade da entrevista. O recado do AE foi claro: não há disponibilidade orçamentária pra quase nada, mas temos planos e projetos pra quando houver.
Entrevista excelente, parabéns a todos os editores do DAN por esta bela e muito informativa matéria !!!
Bom dia Padilha voçe sabe se a MB ainda vai comprar navios rebocadores AHTS?
obrigado.
abs.
A Marinha divulga muito pouco o andamento de seus projetos. A gente fica com uma sensação que nada está sendo feito. Essa matéria prova que as coisas estão sim andando (conforme o possível, mas estão) e que a MB tem visão de futuro, dá até um quentinho no coração. Meus parabéns ao DAN por trazer essa excelente entrevista para nós!