O recente anúncio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o financiamento de R$ 6 bilhões para a exportação de 39 aeronaves da Embraer representa um importante impulso para o setor aeroespacial brasileiro.
Este investimento, que faz parte de um total de R$ 7 bilhões divididos em três contratos com as empresas Skywest Airlines, American Airlines e Azorra Aviation Holdings, não apenas fortalece a posição da Embraer no mercado internacional, mas também promove um efeito cascata positivo em toda a cadeia produtiva do setor.
Além de promover o desenvolvimento da indústria nacional de bens tecnológicos, as exportações de aeronaves ampliam e mantêm empregos de elevada qualificação, gerando divisas importantes para a economia do Brasil.
Segundo o BNDES, essa é uma operação estratégica que deve trazer mais competitividade às exportações brasileiras e incentivar a atuação das empresas nacionais no mercado internacional.
O anúncio deste novo financiamento foi feito durante um evento que aconteceu na sede da Embraer, no dia 19 de julho, e contou com a participação do presidente da AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil), Julio Shidara.
Novos empregos
A Embraer já havia anunciado, em abril, um investimento de R$ 2 bilhões no país. Segundo a empresa, o aporte contempla atividade de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e deve gerar a contratação de pelo menos 900 trabalhadores diretos, ainda este ano.
O objetivo do investimento, segundo a empresa, é “atender ao aumento da produção de aeronaves e ao crescimento futuro previsto com o desenvolvimento de novos negócios, produtos e serviços”.
Esses empregos são predominantemente no setor operacional, com oportunidades para mecânicos, eletricistas, técnicos de manutenção e engenheiros, entre outros.
A ampliação da força de trabalho não se limita à Embraer, empresas fornecedoras de componentes eletrônicos e estruturais, são essenciais para a montagem e integração das aeronaves e também se beneficiam, necessitando aumentar suas equipes para atender à demanda.
O financiamento do BNDES também impulsiona essas pequenas e médias empresas, permitindo investimentos em capacidade produtiva, inovação tecnológica e qualificação profissional, o que fortalece a economia local e amplia a competitividade dessas empresas no mercado.
“A geração de empregos, o fortalecimento das pequenas e médias empresas, o desenvolvimento tecnológico e o impacto econômico positivo são apenas alguns dos benefícios tangíveis desse investimento estratégico”, afirmou Julio Shidara, presidente AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil).
Impacto Econômico e Tecnológico
O apoio contínuo do BNDES desde 1997, com mais de US$ 25 bilhões financiados para a exportação de 1.300 aeronaves, tem sido fundamental para manter a Embraer competitiva internacionalmente.
Este financiamento complementa os recursos privados, proporcionando condições iguais de concorrência com fabricantes estrangeiros.
A atuação do BNDES é estratégica, promovendo a neoindustrialização do Brasil através de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A exportação de aeronaves de alto valor agregado não só gera empregos qualificados, mas também contribui significativamente para a balança comercial brasileira.
Países como Estados Unidos, China e Japão são os principais compradores, o que evidencia a qualidade e competitividade das aeronaves brasileiras.
O financiamento de R$ 6 bilhões do BNDES para a Embraer não apenas solidifica a posição da empresa como uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, mas também tem um efeito transformador em toda a cadeia produtiva do setor aeroespacial brasileiro.
“A parceria entre o BNDES e a Embraer continua a ser um exemplo de como o apoio governamental pode fomentar a inovação, a competitividade e o crescimento sustentável no setor industrial.” disse o presidente da AIAB.
FONTE: Rossi Comunicação
O cidadão que tanto defende esses financiamentos feitos pelo BNDES será que ele sabe quem vai pagar a conta do subsidio desses juros, tomamos emprestado no mercado a 10,50% ao ano, provavelmente muitos dos donos dessas mesmas empresas que a agora estamos emprestando a no máximo 1,5% ao ano são os mesmos que nos emprestaram a juros maiores, com essa conversa de gerar empregos as pessoas não percebem o custo desse negócio/narrativa, nada mais atual do que aquele velho ditado popular que diz “o pior cego é aquele que não quer enxergar”.
Pergunta esse investimento pode resultar na construção de algum foguete?