O mercado de armas de fogo no Brasil está em seu melhor momento e vive um período auspicioso. A venda de armas no país controladas pela Polícia Federal teve um aumento de quase 200%, subindo de 24.663 unidades, no primeiro semestre de 2019, para 73.985, no mesmo período de 2020.
Os dados da Polícia Federal mostram que desde 2017 as vendas no primeiro semestre vêm superando as do mesmo período do ano anterior, mas não na mesma proporção destes últimos seis meses.
Com a ampla divulgação do direito de legítima defesa com armas de fogo, as mudanças na política nacional e a ampliação da quantidade de calibres, esse aumento nas vendas já era esperado. O Brasil teve sucessivos governos que tinham como política a restrição as armas e o desestímulo à compra legal. Apesar do referendo de 2005 ter garantido o direito à legitima defesa, na verdade o cidadão brasileiro não tinha acesso as armas.
Isso mudou e com o aumento das vendas de armas no Brasil reacendeu também o debate sobre a relação entre armas e homicídios. Apesar de todas as restrições, que agora estão sendo revistas, o Brasil apresentava um aumento significativo da criminalidade e, principalmente, dos homicídios. No entanto, em 2019, quando foi registrado um crescimento expressivo da venda de armas, houve uma queda de 19% no número de vítimas de crimes violentos em comparação com o ano de 2018. Trata-se do menor número de crimes violentos intencionais de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007.
Obviamente que a queda do número de homicídios não pode ser caracterizada apenas pelo fato das pessoas se armarem, mas deve-se avaliar que hoje o criminoso já está na dúvida se a vítima vai estar armada ou não. No passado, ele tinha certeza que a vítima estaria desarmada.
Ainda que os efeitos tenham sido positivos e há evidências numéricas, não há estudos conclusivos que permitam estabelecer relação direta de casualidade, que podem incluir outras variáveis, como políticas regionais, estaduais. No entanto, os dados desmitificam o discurso de que flexibilizações para a aquisição de armas legalizadas resultariam em mais crimes. Mostra, inclusive, uma variação inversa nos dois indicadores (registro de armas e homicídios).
Eu sou defensor de que as pessoas tenham direito a ter arma para defesa pessoal, mas discordo desse papo romântico de que armas não matam etc…um discurso bonitinho para tentar dar acesso as armas aqui no Brasil. Tenho medo dessa mentalidade, arma é algo muito sério, do outro lado é uma vida, uma família…arma é um instrumento de precisão e com uma finalidade específica.
Diferente de muita gente, eu sou contra uso de calibre pesado para defesa pessoal, sou completamente contra calibre 12, 556 e 762 e principalmente contra armas automáticas. Acho uma loucura alguem dentro de casa querer dar um tiro de 12 em alguém, é uma arma muito forte. Uma arma automática é um perigoso na mão de uma pessoa nervosa, ansiosa ou doida.
De resto acho correto liberar o acesso a no máximo 2 armas por pessoa em armas semiautomática.
Você próprio se contradiz você diz que arma é uma coisa séria e que não concorda com essa mentalidade de que armas não matam perto do final de seu comentário você imagina a situação de uma arma na mão de uma pessoa nervosa ou ansiosa logo você próprio deixa claro que não são armas que matam e sim pessoas.
Gabriel, trecho do início do texto se refere a outro assunto, mais amplo, no final do texto é outro assunto. Eu não acho certo cidadao ter calibre 12, 556 e 762…nao considero essas armas para uso e com propósito de defesa pessoal, muito menos armas automáticas de emprego coletivo.
Qual o sentido de uma pessoa comum ter acesso a um Fuzil automático pesado? Vai fuzilar o ladrão?
Um doido e despreparado com uma pistola é diferente de um louco com uma arma automática.
É só a minha opinião, abraço e tudo de bom!
Como sempre eu falo arma para defesa pessoal em casa ou dentro da propriedade são armas longas como rifles , espingardas e similares eu pessoalmente sou contra uso de pistolas e revolveres pois armas pequenas são fáceis de esconder na roupa e entrar em uma balada andar na rua e se aproximar de uma pessoa sem que ela perceba.
As armas longas tem travas mais pesadas dificultando sobremaneira o uso por crianças, ninguém consegue entrar em uma balada com uma carabina sem que ninguém perceba, Resumidamente é muito mais fácil ver alguém carregando uma arma longa do que um pistola ou similar. Isso dificultaria crimes passionais, vinganças em outras palavras crimes cometido por quem perde a cabeça mas não é um criminoso de carteirinha.
Eu sou um cara que não deve andar armado na rua pois se eu tivesse arma dentro do carro com certeza já teria usado nas brigas de trânsito não por que eu iria matar alguém mas poderia ser culpado por uma bala perdida que acha alguém no caminho.
Segundo o mesmo Fórum Brasileiro de Segurança Pública que a matéria cita dados de 2018 para comparar, houve um aumento de 7% nos homicídios no país nos cinco primeiros meses do ano em relação a 2019.
“No entanto, os dados desmitificam o discurso de que flexibilizações para a aquisição de armas legalizadas resultariam em mais crimes. Mostra, inclusive, uma variação inversa nos dois indicadores (registro de armas e homicídios).”
Esse é o ponto. Até onde sei, a bandidagem não é de usar arma registrada. Mais uma falácia derrubada.
Lembrando que no nosso vizinho ao norte, o governo desarmou a população e armou sua milícia. O resultado está aí pra todos verem: a população sai à rua pra protestar e leva chumbo da milícia.
A bandidagem não usa “diretamente” armas registradas, mas Entre 30% a 40% das armas apreendidas pela polícia com criminosos foram compradas originalmente por pessoas sem ligação com o crime, e que depois venderam este armamento ou foram roubadas.
Se os homicídios tivessem aumentado, estaria em destaque na mídia militante. Mas como baixou, nem uma palavra.
Mas está em destaque sim, você que não está assistindo jornal. O próprio forum de segurança pública que a matéria cita evidência aumento(é só ler o material original)….se não bastasse isso, o aumento de morte violenta, mesmo com a pandemia, isolamento e bares fechados, é muito expressivo dês de o segundo semestre de 2019,…. lembrando que os índices vinham em queda no governo Temer por algumas medidas que foram tomadas. No índice de morte violenta com arma de fogo entram os homicídios, mas também mortes em operação policial, suicídio e um número enorme de morte violenta sem circunstâncias conhecidas e não investigados ainda. Boa parte destes números é de acesso público, e você não precisa acreditar em ninguém, é só ir atrás dos números nós órgão oficiais….. não precisa ser repórter nem pedir permissão pra ninguém.
E tu acredita nesses órgãos públicos dominados por militantes de esquerda e de funcionários de ongs desarmamentistas? Nunca acredite 100% em nada do que vier do governo independente de ideologia.