A Avibras assinou este mês, um Memorando de Entendimento (MoU) com a EXCALIBUR ARMY spol. s ro , da República Tcheca, com foco em parcerias para o desenvolvimento e a fabricação de equipamentos de Defesa Avançados, além de viabilizar a participação de empresas em projetos das Forças Armadas do Brasil como o VBC OAP 155mm SR do Exército Brasileiro (EB).
Este projeto prevê a aquisição de Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155mm Sobre Rodas (VBC OAP 155mm SR), dentro do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F BId).
Para a Avibras, é muito importante consolidar parcerias com empresas estratégicas para intervenção o conhecimento tecnológico de vanguarda tanto no Brasil quanto no exterior, agregando valor aos negócios da empresa.
FONTE: Avibras
Olá Guilherme, sua matéria traz um equívoco, esse memorando foi celebrado com a Excalibur Internacional, que não possui relações com a empresa tcheca Excalibur Army. Abaixo a resposta da própria EA:
*”EXCALIBUR “ARMY” (EA) não participa do programa de obuses para o Brasil. Essa informação é fornecida erroneamente pela mídia, que deve ter significado “EXCALIBUR INTERNATIONAL”.
A EA também atua no mercado brasileiro, como fica evidente pela nossa presença em São Paulo durante a recém-concluída exposição LAAD. Iremos no próximo ano para o Rio de Janeiro também, novamente acompanhados pela TATRA TRUCKS e nossos parceiros brasileiros locais.”*
Roraima, com certeza seria um dos pontos aos quais poderia sim receber uma quantidade razoável dos 36 Obus. Se olharmos o mapa do Brasil hoje, não temos inimigos declarados nas fronteiras, mas temos pequenas rixas entre nações, a exemplo o que ocorre entre Venezuela x Guiana, por conta do território do Exequibo, existem rixas territoriais também entre Chile, Bolívia e Peru, por conta da guerra que existiu no século 19.
Se formos olhar hoje, Colocaríamos os obuseiros em cidades como Manaus (Fronteira da Venezuela), entre Porto Velho e Cuiabá (ao longo da Fronteira com Bolívia e Peru), poderíamos colocar algumas unidades na fronteira com o Paraguai também, apesar de termos o histórico de guerra, mesmo o país hoje não apresentando nenhum tipo de ameaça, nunca sabemos, então poderíamos colocar na fronteira também algumas unidades, que no caso ficariam na cidade de Campo Grande.
Uruguai e Argentina, não apresentam ameaças, então não seria necessário posicionamento de obuseiros avançados como os Zuzanna II, poderiam ser os M109A5BR, que seriam alocados em Santa Maria.
Apenas uma opinião, aberto a discussões.
Provavelmente o EB vai colocar todos os 36 obuseiros sobre rodas no Rio Grande do Sul.
O ponto de CONTATO que origina o MOU entre a Avibrás e os representantes do Zuzana 2 é simples…
O chassis TATRA 8 x 8 usado no Zuzana 2 e o Tatra T 815-7 6 x 6 já usado na versão MK6 do Astros II.
Fica claro que a antiga divisão TECTRAN da Avibrás pode facilmente se tornar uma MONTADORA CKD do ZUZANA 2 pela familiaridade da Avibrás em lidar com chassis TATRA. E assumir sua logística e manutenção operacional.
O ZUZANA 2 é claramente o competidor mais avançado e tecnologicamente mais capaz na licitação corrente do EB.
MAS o grande porém contra o Zuzana 3 de mais de 33 toneladas é que ele não poder ser transportado pelo KC-390…
EU prefiro o Zuzana 2, o mais bruto dos equipamentos…
E quanto a ele não poder ser transportado pelo KC-390 eu SUGIRO O SEGUINTE…
Recebe os 36 Zuzana 2 da licitação normalmente…
E PARALELAMENTE usa-se os vários chassis TATRA T-812-7 6 x 6 que estão lá e que foram adquiridos pela AVIBRÁS das vendas de Astro que não se realizaram pela crise da COVID-19…
A Avibrás e a produtora do Zuzana 2 sentam JUNTAS e MODELAM uma versão COMPACT do Zuzana 2 sobre o chassi 6 x 6 da TATRA que possa ser transportada pelo KC-390 mesmo que com algumas características inferiores.
Assim numa necessidade URGENTE os Zuzana 2 COMPACTS iriam na frente de KC-390 e cuidariam da bronca inicial até que os Zuzana 2 SEDAN da licitação chegassem por terra, trem ou navio… KKK!!!
Gilberto,
O seu Zuzana Compact já existe. A Konstrukta lançou recentemente o BIA 6×6 que participou da concorrência do EB, mas foi eliminado por ainda ser um protótipo.
Um senhor obus autopropulsado.
O ZUZANA com toda a proteção que tem esta sofrendo baixa para drones kamikaze na Ucrania. ,
O que deve ser feito para se defender ?
Criar um Batalhão anti drone para operar com os grupos de Artilharia /brigadas mecanizadas ?
ZUZANA 2 vitima de drone kamikaze na Ucrania , em 6min do video.
https://www.youtube.com/watch?v=_LItnf5FvSM&ab_channel=TribunTimur
Mas a questão é que blindados diversos estão sendo destruídos por drones, e não só os OBUS. O que essa guerra tem mostrado é que os blindados devem criar defesas fixas antidrones, tipo um modelo mais avançado do sistema Trophy, mas com defesa ante drones. Desde Nagorno-Karabak que os drones vem mostrando seus efeitos e na Ucrania foi ainda mais incisivo. O caso, seria também existir equipamentos antiaéreos, para acompanhar as artilharias, que nos vídeos aparentemente os obuseiros estão sem cobertura aérea, que seria o caso de recuar essas artilharia ainda mais para dentro da Ucrania.
Sim , não é desmérito dos meios empregados, é uma atualização operacional que estamos vendo… , e uma mudança na doutrina deve ser feito rapidamente , o laboratório T.O Ucrânia já esta dando o retorno , todos estão vulneráveis aos drones “suicidas” de R$1,99 e o tempo de sobrevencia é curto.
No caso, é os exercitos implantarem nos batalhões de artilharia, regimentos anti-drone, pq o que esses drones tem feito o, seja em terra, mar ou ar, ta sendo absurdo, uma nova fase da guerra que estamos acompanhando, coisa de louco mesmo.
O Caesar é o único que atende o ROB de transporte aéreo pelo KC-390.
O Atmos israelense também atende, se não me engano. Mas não é um requisito obrigatório e sim um desejável.
O Atmos é um pouco maior (alguns centímetros) do que o compartimento de carga do KC-390. O que a Elbit disse é que pode fazer pequenas alterações no veículo (especulo que seja na suspensão e na cabine) para que ele caiba no avião.
Essa Suzana está dando o que falar! Está tendo uma visibilidade interessante para uma arma até então desconhecida. Sei que o tema não trata diretamente da arma e sim de uma parceria. Mas o simples fato do obuseiro estar em destaque o evidencia. É como merchandising ou aquelas placas de anúncio nos campos de futebol: visibilidade! Notoriedade, portanto algo que chama atenção por ser comum sua presença.
É um “carrão” ! Já vi um video dele mostrando sua performance… Parece ser pesadão mas é bastante ágil…
O Zuzana 2 é provavelmente o mais moderno dos 4 finalistas do EB.
Possui 40 munições, contra 36 do Caesar e 27 do Atmos e do SH-15.
Possui blindagem capaz de suportar 12,7 mm (.50) e estilhaços de artilharia contra proteção de 7,62 dos outros três.
É o único com recarga totalmente automatizada, os outros 3 são semiautomáticos, exigindo um municiador alimentando o braço de recarga, já no Zuzana 2 a recarga ocorre sem necessidade da tripulação deixar o veículo.
É o mais rápido para entrar em posição de tiro e disparar, ação que ocorre em menos de 1 minuto.
Mas nem tudo são flores, por ter a maior proteção blindada e levar mais munições, é também maior e mais pesado, sendo o único 8×8 (os demais são 6×6) e pesando 33 toneladas o que inviabiliza o transporte pelo KC-390.
De qualquer forma o SH-15 também não pode ser transportado pelo KC-390.
Neste quesito o Atmos e o Caesar levam vantagem por serem mais leves e poderem ser transportados pelo KC-390.
O Zuzana 2 também esta entre os mais caros com custo de cerca de U$ 6 mi, enquanto que Atmos e Caesar devem custar muito próximo, na faixa de U$ 5 mi e apenas o SH-15 que destoa custando cerca de Metade disso (U$ 2,5 mi).
Acho que todos deverm cumprir o requisito de que a munição seja produzida no Brasil, com transferência de tecnologia, porém com este MOU a Excalibur está indicando que os obuseiros também seriam montados no Brasil e as manutenções futuras também seriam feitas aqui, na Avibras.
Não devem estar visando o certame do exército porque estariam atrasados. Mas é curioso que a Avibras apresente esse acerto logo no findar do processo.
Claro que tem tudo a ver com a concorrência do EB, até porque não haverá outra.
Deveriam ter feito isso antes, mas ainda está na fase de negociação com o EB e ainda não ocorreu a apresentação da BAFO (Best And Final Offer), cujo prazo é de 15 a 19 de abril.
Só entendi o acerto com a Avibrás após a leitura em outro site: embora a Excalibur Army seja da República Tcheca, país que não representa qualquer dos finalistas do certame, na verdade a Excalibur é representante da Konstrukta, fabricante eslovaca do Zuzana 2. Agora fez sentido.
Quem sabe a Avibrás fará a manutenção nos obuseiros? No caso do Excalibur ser escolhido.
O Zuzana 2 é um dos 4 finalistas. O EB está decidindo entre os 4. Um MOU com a Avibras mostra ao EB que estão dispostos a produzir o obuseiro aqui e que a Avibras poderá realizar manutenções aqui também.
Gustavo pensa antes de escrever , não fala abobrinha não
Todo obuseiro hoje em dia é peça de museu, não? Com a presença de drones são aniquilados ao montes. As constatações das táticas na Ucrânia não me deixam mentir. Só é inviável adquirir junto um sistema de defesa contra drones.
Tanto não é verdade, que a Ucrânia tem drones aos milhares, mas quer é munições de 155mm de artilharia, que é verdadeiramente, junto com lança-misseis ou foguetes, o que faz estragos de verdade e te faz avançar ou recuar, drones ajudam.