O USS Freedom (LCS 1) não está afundando mas, temporariamente, não vai a lugar algum. Isto porque dez dias depois de chegar à Cingapura, em sua primeira viagem operacional, o USS Freedom (LCS 1) está à deriva, esperando por reparos no seu sistema de propulsão, de acordo com informações de oficiais da Frota do Pacífico da US Navy, no Havaí.
Um tweet na segunda-feira causou alarde, quando sugeriu que o Freedom estava sofrendo uma inundação na seção de proa, “Durante o fim de semana, o USS Freedom começou a fazer água na proa”, escreveu Raymond Pritchett, autor do blog focado na disseminação da cultura marítima, conhecido como “Galrahn”.
Entenda um pouco mais sobre o programa LCS
As Embarcações de Combate Litôraneo (LCS em Inglês), são os substitutos mais baratos para as antigas fragatas da US navy. Esse projeto vem sofrendo com problemas de design, e aumento de custos, desde que foi anunciado em 2001. Ao invés de escolher um único estaleiro para projetar esses navios a Marinha Americana preferiu que dois times diferentes projetasse e construísse dois navios diferentes, o que só aumenta os custos de manutenção e operação desses navios.
Esses navios foram planejados para realizar missões em águas rasas, próximo ao litoral. Ambas as configurações tem o calado menor, o que facilita a patrulha em águas rasas e docar em portos com infra-estrutura mais simples.
LCS 1 (Classe Freedom): Equipe Lockeed Martin\Marinette Marine
Comprimento: 378 pés
Boca: 57 pés
Tripulação: 40 a 50 homens
Velocidade Máxima: Acima de 40 Nós
Problemas:
Menor do que o LCS 2, são várias as preocupações com rachaduras no casco e problemas nos motores, sofrendo vários pedidos de redesign.
LCS 2 (Classe Independence): Equipe Austal/General Dynamics
Comprimento: 419 pés
Boca: 104 pés
Tripulação: 40 a 50 homens
Velocidade Máxima: Acima de 40 Nós
Problemas:
Feito em Alumínio e com casco em forma de Trimaran, o seu design é único para um navio de guerra. Esse design aumentou o espaço interno da embarcação e pode embarcar um helicóptero de maior porte, em relação ao LCS 1. Entretanto, vários problemas de corrosão vem requerendo refinamentos no design da embarcação.
Problemas de Custo/Planos da Marinha:
A visão inicial do projeto LCS, estimava que cada navio sairia por aproximadamente por US$ 220 Milhões mas, por conta de todos os problemas com o design, motores, corrosões e outros, os custos atuais para as duas primeiras unidades são US$ 670 milhões para o LCS 1 e US$ 813 milhões para o LCS 2 (números de Janeiro de 2012).
A Marinha planeja adiquirir 52 LCS, sendo este programa corresponderia, originalmente, a mais de um sexto da frota planejada pela US Navy para 2030, segundo um relatório apresentado para Congresso Americano de 2013.
Cronologia de problemas:
Novembro 2001: A Marinha anuncia os planos de construir navios menores, mais furtivos e projetados para missões em águas rasas (missões próximas ao litoral).
Setembro 2004: Os Navios não poderiam custar mais do que US$ 220 Milhões por unidade.
Dezembro 2004: A Lockeed Martin recebe o contrato para construir o primeiro navio (LCS 1).
Outubro 2006: A General Dynamics, em parceria com a Austal, recebe o contrato para construir a sua própria versão, o LCS 2.
Novembro 2008: O primeiro navio da Lockeed Martin, USS Freedom (LCS 1) é incorporado a Esquadra.
Setembro 2009: A US Navy anuncia a competição para selecionar um design para o LCS. O Vencedor irá construir primeiramente 10 unidades.
Janeiro 2010: O primeiro navio da Austal, USS Independence (LCS 2) é incorporado a Esquadra.
Dezembro 2010: A USN declara os dois concorrentes vencedores e encomenda 10 navios de cada modelo.
Março 2011: A Marinha começa a analisar o design da Lockeed, depois que uma rachadura é descoberta durante as provas de mar do LCS 1.
Julho 2011: Sete Senadores americanos questionam a viabilidade do projeto da Austal (LCS 2) depois que corrosões ‘agressivas’ foram descobertas nas áreas de propulsão do LCS 2.
Abril 2012: A Auditoria do Governo relata, em um relatório ao Congresso, que o LCS 1 sofreu 640 falhas nos seus equipamentos, incluindo falhas nos motores, rachaduras e corrosões.
Fevereiro 2013: A USN refez os seus cálculos e espera gastar aproximadamente US$ 519 milhões por LCS, incluindo os seus sistemas de bordo.
FONTES: E-Ring, Bloomerang, Lockeed Martin, General Dynamics e US Navy
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Resgatei esta reportagem só pra lembrar os críticos quando a fragata brasileira quebrou
Os projetos são até interessantes, prinicpalmente o USS independence. Mas somente para carregar o que tem termos de armamentos, muito melhor tem-se saídos corvetas de diversos países: a Q 40 (bae systems), a visby (sueca), a sigma (holandesa), são belos exemplos e até mesmo, a “nova” barroso mod., se sair do papel, tem tudo para ser melhor do que estas duas focas elefantes, do tio sam. O modelo da USS independence, acho bem interessante, até mesmo porque faz lembra o projeto da P-48 da marinha brasileira, aquele projeto de trimaram, que carregaria até 3 helicópteros e 200 fuzileiros, para ações da amazônia, acho que seria ótimo. Resta saber o armamento para combate em rios e dar suporte ao grupo de desembarque. Do mais é muito dinheiro jogado fora, e para o tio sam, jogaram dinheiro fora mesmo!!! Precisarão voltar para as pranchetas de projetos, realmente e refazer tudo de novo.
DCNS é a melhor.Tá USA!