Por Guilherme Wiltgen
Representantes da US Navy e do US Marine Corps (USMC) visitaram nesta terça-feira, o futuro capitânia da Real Marinha Britânica, o HMS Queen Elizabeth, que está em contrução em Rosyth.
A equipe do Navy Command Carrier Strike participou de uma reunião na ACA (Aircraft Carrier Alliance), que apresentou as capaciadades do novo navio-aeródromo da Royal Navy, passando logo em seguida, para um tour no navio.
A comitiva norte-americana foi liderada pelos Vice Admiral Nora Tyson, primeira mulher a comandar um Carrier Task Group, pelo Vice Admiral David Buss, Força Aeronaval, e pelo Lieutenant General Robert Schmidle, Comandante da Aviação do USMC.
O Reino Unido e os EUA vem trabalhando juntos nas operações com porta-aviões a muitos anos e atualmente, vários tripulantes da Fleet Air Arm estão embarcados em navios americanos, operando em vários locais ao redor do mundo.
Em janeiro de 2013, os dois países assinaram o acordo US-UK Statement of Intent, para aumentar a cooperação e interoperabilidade, visando que aviões norte-americanos possam operar a partir dos porta-aviões britânicos e vice e versa.
Hoje, engenheiros da RN e da RAF trabalham na NAS Patuxent River, aprendendo a manter o F-35 Lightining II, que será operado a bordo dos porta-aviões da classe Queen Elizabeth (QEC), que serão os maiores e mais poderosos navios de guerra de superfície já construídos para a Royal Navy e que vão representar um salto na sua capacidade, proporcionando efeito estratégico e de influência ao redor do mundo.