No último dia 5 a empresa LUBROTEC – Lubrificantes Especiais, recebeu sua segunda aprovação nos testes realizados para a graxa MASTERLUB AL-30 na turbina do gerador do futuro submarino nuclear brasileiro Alvaro Alberto (SN10)em construção no CTMSP – Centro Tecnológico da Marinha do Brasil, em São Paulo.
Este passo mostra o alto nível de desenvolvimento tecnológico do hemisfério sul na atualidade. A aprovação se deu ao mesmo tempo em que a turbina do gerador atingiu sua maior velocidade até então: 3.593 RPM(A maior até o momento), num esforço máximo de 6 horas com temperatura de 240°C.
A LUBROTEC é uma empresa nacional que utiliza tecnologia italiana, e durante mais de 20 anos adaptou e aprimorou sua linha de lubrificantes especiais ao mercado brasileiro.
*NOTA DO EDITOR: Os editores do DAN parabenizam a LUBROTEC, pelo sucesso alcançado e um BRAVO ZULU a todo o pessoal do CTMSP envolvido no desenvolvimento do 1º submarino nuclear brasileiro.
FONTE E FOTOS: LUBROTEC
excelente noticia muito bom mesmo
Bravo Zulu aos brasileiros que nos deixam orgulhosos a cada dia!
Tem uma peça escura no canto esquerdo da segunda foto parecida com o Renap 11. Tem inclusive dutos saindo do lado como no caso do reator. Alguém sabe dizer o que seria ou é pedir de mais? Abraços á todos e parabéns pelos esclarecimentos postados em comentários anteriores.
Não é o reator.
Abraço.
Está com cara de ser a válvula de controle do vapor de entrada, também conhecida como valvula fecho rápido… Ela possui três ou quatro estágios que se abrem automaticamente toda vez que aumenta ou diminui a carga no gerador e controlam a velocidade da turbina
Eles pegaram levinho com a turbina, foi só um teste de lubrificação dos mancais mesmo, turbinas a vapor acopladas a geradores normalmente trabalham com 6000 a 8000 rpm e estão acopladas a redutores mecanicos que reduzem essa velocidade para cerca de 800 rpm no lado acoplado ao gerador e aumentam o torque do conjunto, sendo assim o lado não acoplado com alta rotação e o lado acoplado com baixa rotação…
outro ponto que a nota deixa incógnita é quantos BARs de pressão nominal a turbina trabalha, um vazo de pressão para um gerador de 6MW deverá trabalhar com pelo menos 21 BAR, aposto que não chegaram na pressão de trabalho pois a temperatura estava muito baixa… cada um desses indicadores digitais pressys tem um set point que “seta” o valor de cada variável de processo e assim os elementos finas de controle que são as válvulas automáticas, os transmissores de pressão, tempertatura e vazão, etc… trabalham para alcançá-los e manter a variável controlada buscando manter o valor de set point pedido.
Além do set point é incluído na lógica também valores de trip (desarme) da máquina se as variáveis, por algum motivo atingirem valores muito altos ou muito baixos, justamente para proteger o equipamento… Por exemplo se a temperatura do vapor estiver muito baixa pode ocorrer arraste de condensado e danificar a turbina, se estiver muito alta pode queimar os mancais do gerador… se a pressão diminuir demais a máquina não conseguirá manter a rotação necessária no lado acoplado para manter a frequencia nominal de 60HZ da energia gerada, se aumentar e a turbina acelerar demais ela altera a frequencia da energia gerada e desarma por sobrefrequencia…enfim são inúmeros valores que o grupo gerador deve respeitar para manter a integridade do sistema e tudo deve ser severamente monitorado e controlado…
Esse foi só um teste de bancada, eu acredito que na montagem de verdade dentro do sub seja usado o sistema de controle fieldbus que é bem mais preciso e confiável que esse indicadores da pressys que nem possuem algorítimos de PID (proporcional, integral e derivativo) integrados. Na realidade estes indicadores estão bem ultrapassados na área de automação industrial.
eh isso ai TOPOL, em q pese todo o esforco colocado nestes sistemas, nao deixa de ser elogioso o desenvolvimento desta graxa pela Lubrotec, ainda assim depois de mais de 40 anos em q marinha comecou c este desenvolvimento, so agora estamos comecando a garantir q a turbina do gerador pode suportar imensas pressoes em seus sistemas. Se vai aguentar e qto , ainda nao sabemos…..mas e dai,,….cade o tal do reator, ja acbaram o seu desenvolvimento ou ainda estao so no projeto…….e o soft…e o hard….. vixe…..pelo visto ainda tem mais de 10000 itens para serem postos neste sub e faze-lo operacional…………nao vou estar vivo qdo e se isso acontecer (c muita sorte e vontade…..2025) nao vou ter este orgulho…..mas me lembro qdo ainda muito jovem em visitar a USP e ter o prazer de ver um pequeno reator q havia sido doado pelo USA aa faculdade para servir de fonte de estudos e pesquisa aos alunos e q ainda hoje la esta…….pelo visto os turroes da marinha preferiram seguir projeto proprio, ainda nao aproveitaram nada…………..
Celso e Topol : Vocês realmente acreditam que a Marinha, ( o pessoal de Aramar ) , tem capacidade e conhecimentos para construir um reator nuclear naval? Se sim , porque ?
Aurélio, quanto ao reator já existe um protótipo portanto os engenheiros da ARAMAR conhecem bem seu funcionamento e suas características mecanicas, os materiais a serem utilizados em determinadas peças para suportar as temperaturas e as pressões que serão exigidas da máquina, os valores máximos e mínimos das variáveis de processo toleráveis na operação, enfim eu acredito que todo o projeto do mecanismo tenha sido cuidadosamente calculado e sobredimensionado para que atenda com folga os requisitos de operação e principalmente de segurança, porém por ainda não termos experiencia nessa área somente com o equipamento em regime contínuo é que aparecerão os possíveis erros de projetos para serem corrigidos e melhorados… Mas que vai funcionar tenho certeza que vai…
O problema maior é o reator mesmo porque o restante o Brasil já possui excelencia na fabricação e operação, por exemplo em turbinas temos a Renk zanini e a TGM que possuem expertise suficiente, em caixas de redução temos a Flender, em geradores e excitatrizes temos a WEG e para os sistemas de interligação comando e controle temos a SCEP, Koblitz, Sinner,etc…
Agora quanto a automação e o controle do sistema está totalmente dentro das possibilidades dos técnicos e engenheiros brasileiros, o controle não se diferencia muito do controle ja existente em industrias de diversos segmentos onde não devemos nada ao que há de mais moderno no mundo se tratando de controladores lógico programáveis (CLPs) e sistemas tipo supervisório, onde todas as informações sobre as grandezas do processo e o comando e controle de toda a planta ou máquina são dirigidas por um único homem ou equipe em um centro de operações ou sala de controle, tudo controlado por computador com animações gráficas (sistema ifix) e com proteções por intertravamento de equipamentos que dependem um do outro, alarmes sonoros para avisar o operador quando qualquer variável controlada saia fora do set point, opções para trabalhar com a malha de controle em automático (malha fechada) ou em manual com valores setados manualmente…enfim nesse ponto estamos muito bem servidos…
Tenho também uma dúvida sobre como será o processo de tratamento da água que será transformada em vapor dentro do reator, pois na indústria em caldeiras convencionais existem as chamadas ETAs para tratar a água e impedir o surgimento de incrustações no interior das caldeiras e principalmente incrustações nas palhetas da turbina que causam entre outras coisas sérios problemas de desbalanceamento e vibração na máquina, se alguém souber como será o sistema de tratamento de água para o vapor do submarino e puder compartilhar eu agradeço muito.
Vai depender da pressão do vapor. Vamos supor , que a pressão do vapor seja em torno de 120 kgf/ cm² , nesta pressão a água usada terá que ser deionisada, ou seja não poderá conter íon algum. E mais , não poderá conter oxigênio dissolvido, o que poderá ser eliminado, com adição de hidrazina. Isto em linhas gerais.
Aurélio,mais provável que o circuito de refrigeração trabalhe com uma pressão de 120 KGF/cm e com esse tratamento citado pelo colega se transformando na chamada “água leve pressurizada”, mas o vapor de entrada da turbina expelido pelo reator eu apostaria em algo em torno de 21 KGF/cm… Ambos circuitos de água precisam de tratamento tanto o de alimentação quanto o de refrigeração.
A capacidade nós temos até os americanos admitem que temos o problema é a seriedade dos nossos políticos nos projetos.
Se for analisar, é muita coisa pra se desenvolver; até a graxa. Daí se deduz a quantidade de fornecedores para um equipamento dessa complexidade e como uma necessidade puxa a outra. Parabens à Lubrotec e ao pessoal da Marinha. Menos um produto para se importar, além de gerar emprego e renda em territorio nacional.
Parabéns a Lubrotec!
E ao CTMSP, obviamente!
Bom lembrar que não foi a graxa que projetou a turbina e colocou ela para rodar… rsrsrsrsrs
Abraço
Ótima noticia, nas partes criticas do SBN parece que ainda não temos problemas, o unico problema é a tesourada de 50%(ou mais) no MD! Será possivel, já que o Nae SP esta docado, testar essa propulsão nele, com essa rotação acredito que ele pode manter uma velocidade de pelo menos 27nós, acho que utilizando esse propulsor a restrururação do SP vai ficar bem mais em conta que os 1Bi estipulados ate o momento.
Abraços.
Um abraço