Por Julio Wiziack
SÃO PAULO – Alvo da Lava Jato, o projeto do submarino nuclear brasileiro despertou novas suspeitas. A desconfiança agora está na proposta de criação de uma empresa pela Odebrecht e a Amazul, companhia de projetos da Marinha.
Batizada de Próton, ela seria controlada pela ODT, braço de defesa da Odebrecht. A estatal Amazul ficaria como minoritária. A ideia era dar agilidade nas contratações e evitar que a empresa tivesse milhares de funcionários.
Por outro lado, o contrato prevê que a controlada da Odebrecht fique com parte das patentes caso a parceria seja desfeita. A proposta, que está para ser definida pelo Comando da Marinha, reproduziu o modelo da Sete Brasil, companhia que construiria e alugaria sondas de exploração de petróleo formada por investidores privados e com a Petrobras como sócia minoritária, e que, pega na Lava Jato, está em recuperação judicial.
Na Próton, o plano era parecido. Além de ser fornecedora exclusiva da Amazul, todos os projetos de sistemas ligados ao submarino seriam de propriedade da nova companhia, e não da Amazul.
Se a Próton fosse desfeita ou se a ODT vendesse sua parte, levaria consigo a maior parte dessa tecnologia, com exceção do reator, que compete à Marinha — segundo acordo de acionistas e estatuto da companhia, entregue à Amazul em 2014.
MONOPÓLIO
A Odebrecht queria uma empresa robusta de defesa. Seu modelo era a francesa DCNS, parceira na construção dos submarinos. A Próton venderia para Forças Armadas e atuaria no mercado civil com serviços como controle de plataformas de petróleo. A empresa planejava faturar US$ 1 bilhão ao ano.
Inicialmente, o conselho da estatal concordou com as negociações, mesmo diante dos questionamentos do representante do Ministério do Planejamento e de membros do conselho. As discussões, porém, ficaram mais intensas com o envolvimento da Odebrecht na Lava Jato.
Críticos à proposta solicitaram a retirada de cláusulas que garantiam à Odebrecht o monopólio da área de defesa no Brasil. A empreiteira resistiu; disse que os detalhes já tinham sido acertados e que não faria sentido ter várias empresas no setor.
Os argumentos não convenceram os representantes mais resistentes do conselho. Foram propostas alterações contratuais, retirando a cláusula de exclusividade e a da propriedade intelectual.
A Odebrecht recebia a versão dos contratos e, por três vezes, devolvia assinada a versão original, “pegadinha” que irritou a Amazul e a fez contratar um escritório de advocacia especializado em acordos de acionistas.
Chegou-se a acordo prevendo retirada da cláusula de exclusividade e trava na propriedade intelectual. Mesmo assim, ainda se prevê a partilha das patentes em caso de dissolução da empresa.
A Folha apurou que a francesa DCNS também seria sócia na Próton. Na França, a empresa criou uma tecnologia para o reator nuclear do submarino e se tornou parceira do Brasil após acordo assinado, em 2008 pelos presidentes Nicolas Sarkozy e Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2009, foram assinados os contratos para a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear. O preço de partida foi de 6,7 bilhões de euros (R$ 25,9 bilhões atualmente), o maior contrato militar da história, para que o Brasil fosse um dos seis no mundo a contar com um equipamento desses.
A DCNS condicionou sua entrada no negócio à contratação da Odebrecht como parceira. Caberia à empreiteira a construção da base naval de Itaguaí (SC) por 1,7 bilhão de euros (R$ 6,6 bilhões).
A Polícia Federal suspeita de irregularidades na execução do programa de submarinos na Marinha. Não houve licitação, o que provocou críticas à época. Até então, o Brasil vinha desenvolvendo submarinos com tecnologia alemã, vista por especialistas superior à dos franceses.
A DCNS ainda é acusada de propina em negócios envolvendo os mesmos submarinos para Índia e Malásia.
FONTE: Folha de São Paulo
NOTA DO EDITOR: A empresa alemã nunca construiu um submarino nuclear, não tendo portanto, expertise para o que a MB precisa.
Só um pequeno reparo no texto transcrito pelo Marino…não é apenas a China que opera submarinos de propulsão nuclear e convencional…a Rússia e agora também a Índia operam ambos os tipos.
Caro Celso, como vc mesmo escreveu, VOCÊ não concorda com o custo/benefício.
Direito seu, mas EU acredito no que a MB publicou como resposta.
Valores, escolha de parceria, tudo foi explicado, tudo foi acompanhado pelo TCU, os contratos foram acompanhados e aprovados pela então equipe econômica, etc.
Sigilo? Todos os contratos foram apresentados ao TCU e ao Congresso. Qual sigilo então?
Se você preferia os subs alemães, muito bem. De novo, direito seu.
Mas EU confio na escolha da MB.
Prezado Marino, acredito aqui q nem todos tem a memoria tao curta assimcomo vc insinua, porem, como eu mesmo frisei e citei este aspecto, nada melhor q seu comentario e a talresposta dada pelo comando da MB aa epoca. Fate eh que, nem mesmo esta justificativa cheia de historia e outros quetais, nao exclarece definitivamente inumeras duvidas q ainda ai estao. Tal projeto e escolha, bem como valores, escolhas de parcerias, continuam a assombrar o conjunto da comunidade q se preocupa c a seguranca nacional. Para mim esta muito claro q esta escolha e projeto nao correspondem ao melhor custo beneficio, mas, como afirmei anteriormente, o tempo sera o senhor de todas as razoes…..ate la, ines eh letra morta e tome mais uma entubada nos bolsos dos contribuintes, sob o pomposo nome de sigilo ou seguranca nacional. So para relembrar, nao falo aqui sob transferencia de tecnologia do reator e seus componentes, afinal, como tanto gritam os comandantes da MB, tal tecnologia eh de dominio nacional ( qdo nao sabemos ainda). No mais, esta operacao esta coberta de segredos e sob um manto escuro……………… Sds
Muitos aqui tem memória curta.
O texto abaixo é uma resposta da MB ao O Globo em 2009. Nela podemos ver os motivos que levaram à opção francesa, que os russos à época estavam interessados em vender submarinos somente, e não transferir tecnologia.
Deixo o texto para a posteridade.
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SUBMARINOS: RESPOSTA DA MARINHA AO “O GLOBO”
RESPOSTA DA MARINHA À MATÉRIA PUBLICADA NO “O GLOBO” DE 15AGO2009,INTITULADA: “SUBMARINOS DE R$ 19 BILHÕES”
“RESPOSTA À IMPRENSA
Senhor Diretor de Redação,
Em relação à matéria “Submarinos de R$ 19 bilhões” (“Submarinos com preço no céu”), publicada em 15 de agosto, no jornal “O Globo”, na qual é abordado o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, a Marinha do Brasil (MB) esclarece os seguintes aspectos:
A matéria afirma que a construção do novo estaleiro e da base naval no litoral fluminense resulta de exigência do governo francês.
Ora, a construção de um estaleiro que atenda aos requisitos tecnológicos e ambientais essenciais, para que nele se possa construir um submarino de propulsão nuclear, bem como a de uma nova base naval capaz de abrigá-lo, constituem necessidades apresentadas pela Marinha desde o final dos anos 1970, quando deu início ao seu Programa Nuclear. Até a localização é a mesma que já havia sido selecionada pela MB, em 1993. Atribuir tais construções à hipotética exigência francesa denota desconhecimento, para dizer o mínimo. Essas obras são necessárias porque os referidos requisitos não são atendidos, hoje, por nenhum dos estaleiros existentes no Brasil. Além do que, a atual base de submarinos, por exemplo, localizada no interior da Baía de Guanabara, junto à ponte Rio-Niterói, sequer tem profundidade junto ao cais para permitir a atracação de um submarino desse tipo, além de não atender aos requisitos ambientais que se impõem.
Assim, a construção do estaleiro e da base constitui requisito indispensável para a fabricação e operação do submarino de propulsão nuclear, nada tendo a ver com “operação casada”. Por outro lado, como é evidente, não teria sentido uma construtora francesa ser mobilizada para realizar obras no Brasil, daí a necessidade de a DCNS (Directions de Constructions Navales Services) se associar a uma empresa brasileira, com a qual teve que estabelecer acordos de confidencialidade, por conta da tecnologia a ser transferida. A escolha da associada foi do livre arbítrio da DCNS, que, apesar da permanente ênfase em apontá-la como estatal, opera, de acordo com as leis francesas, como empresa privada. De sua parte, a Marinha nada tem a opor à escolhida. Afinal, cabe aqui a pergunta: que argumentos teria o Governo Brasileiro para recusar a contratação de um consórcio do qual faz parte a Odebrecht? Ou de qualquer outra grande construtora nacional?
Cabe esclarecer que qualquer que fosse a empresa selecionada pela DCNS como parceira para construir esse estaleiro, as obras seriam isentas de processo licitatório, como previsto em lei, em virtude das características de sigilo de que, obrigatoriamente, se reveste: são plantas de instalações nucleares militares, envolvendo características que não podem ser objeto de divulgação pública.
Releva notar, ainda, que, ao apontar o custo dos submarinos, o autor valeu-se de simplificações comprometedoras. Ao excluir do preço total (€ 6,8 bi) o preço do estaleiro e da base (€ 1,8 bi), dividindo o resultado (€ 5 bi) por cinco, acreditou ter encontrado o preço de cada submarino convencional (€ 1 bi). Ledo engano; esqueceu-se de que a proposta francesa inclui quatro submarinos convencionais, com respectiva transferência de tecnologia de construção; a transferência de tecnologia de projeto de submarinos, inclusive de seus sistemas de combate e de controle automatizado da plataforma; o projeto e a construção de um submarino de propulsão nuclear, cujo custo é muito superior ao de um convencional; e, finalmente, o projeto e a construção de um estaleiro dedicado à fabricação de submarinos de propulsão nuclear (e convencionais) e de uma nova base naval, capaz de abrigá-los. A simplificação permitiu a conclusão falaciosa de que “cada embarcação custará pouco mais de duas vezes mais o valor da oferta feita anteriormente por uma empresa da Alemanha”.
No que concerne à transferência de tecnologia, há um contrato específico que detalha toda a tecnologia a ser transferida pelos franceses e absorvida pela Marinha. Há, ainda, um acordo de compensações (offset), estabelecendo as áreas tecnológicas que serão objeto de transferência para a indústria nacional, envolvendo, no momento, mais de trinta empresas brasileiras.
“MARINHA PREFERIA OUTROS SUBMARINOS”
Analisando por partes, deve ser inicialmente ressalvado que não existe proposta da HDW (Howaldtswerke Deutsche Werft), de outubro de 2007, para “fabricar mais cinco submarinos no Brasil, além de modernizar os cinco já existentes, por um total de 2,1 milhões de euros”. A afirmativa é tão inverossímil que não resiste à mais elementar aritmética, haja vista que, logo adiante, o autor conclui que “cada embarcação, portanto, sairia por 437 milhões de euros – pouco mais de duas vezes mais barata que os Scorpène”, sem se dar conta de que, de acordo com esses cálculos, a modernização dos cinco já existentes sairia “de graça”. Parece má fé, principalmente por tentar fazer crer que algo supostamente aprovado pela COFIEX em 2006 (essa data foi omitida) pudesse, de alguma forma, estar relacionado com uma proposta apresentada em outubro 2007. Em primeiro lugar, a COFIEX, na verdade, nada aprovou, posto que nada foi publicado no Diário Oficial da União. Depois, a proposta efetivamente encaminhada àquele órgão dizia respeito à modernização dos cinco submarinos existentes e a construção de APENAS UM submarino. Posteriormente, tendo a Marinha se decidido pela modernização dos seus IKL com sistemas americanos, a custo muito inferior do que aquele cobrado pelos alemães, a HDW apresentou proposta de substituir as modernizações pela construção de um segundo submarino, mantendo o mesmo custo inicial, isto é, € 670,97 milhões. Ademais, um fato até agora não mencionado, mas que releva notar, é que no preço dos submarinos alemães não está incluído o custo total da mão-de-obra de construção, posto que as obras seriam realizadas no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), por funcionários de carreira da Marinha, sem o cômputo desses custos no preço dos submarinos.
Por outro lado, é verdade que, em 2005, a Marinha havia optado por construir um novo submarino de modelo da HDW, tanto que apresentou à COFIEX a pertinente proposta de financiamento, como já apontado. Mas, vamos aos fatos.
Desde 2004, em face da proximidade do término da construção do Submarino Tikuna, último dos IKL construídos no AMRJ, a Marinha, com vistas à manutenção das construções, tanto para não perder a tecnologia, quanto para repor os meios que dessem baixa, realizou estudos com vistas à seleção de um projeto de submarino que melhor atendesse aos seus requisitos estratégicos. Depois de criteriosa análise dos projetos existentes, foram selecionados três que, em diferentes graus, atendiam àqueles requisitos: o AMUR 1650, da Rússia, o IKL 214, da Alemanha, e o Scorpène, da França. Todos de mesma geração tecnológica.
Dos estudos, resultou que o projeto que melhor atendia à Marinha era o do Scorpène, não só por seu projeto tecnologicamente mais moderno, mas por uma série de outras características, particularmente, por seu maior intervalo entre manutenções, fator primordial para um País cujos interesses marítimos se estendem, prioritariamente, pela vastidão do Atlântico Sul.
Entretanto, naquela época, não havia qualquer perspectiva de se poder levar adiante o programa nuclear, – maior meta da Marinha -, que, à custa exclusiva do orçamento da Força Naval, desde 1996, vinha sendo mantido em estado quase vegetativo. Naquele contexto, a Marinha se viu forçada a propugnar por uma solução paliativa, pleiteando a construção de apenas mais um submarino. Nesse caso específico, tendo em vista a existência de cinco submarinos alemães, decidiu optar pela escolha do projeto do submarino IKL 214, da HDW alemã, buscando manter a mesma linha logística, por um lado, e, por outro, evitar que a escolha de projeto diferente, para a construção de uma única unidade, pudesse ensejar retaliações dos alemães, mediante o boicote de sobressalentes para os submarinos existentes, por exemplo. No início de 2006, a decisão foi tornada pública, com o já mencionado encaminhamento da solicitação de autorização de financiamento à COFIEX.
Depois de tomada essa decisão, a Administração Naval houve por bem dar conhecimento do fato ao seu público interno, mediante a publicação da informação no Boletim de Ordens e Notícias, como é praxe na Instituição.
Não obstante, no início de 2007, o Presidente Lula, depois de conhecer em mais detalhes o Programa Nuclear da Marinha, em visita às instalações do Centro Tecnológico da Marinha, em ARAMAR, decidiu assegurar recursos para a finalização do programa, possibilitando a retomada do processo que, ao fim e ao cabo, levaria à construção do submarino de propulsão nuclear, cujas tratativas estão, hoje, em vias de ser concluídas.
Essa, a grande e fundamental mudança havida. Graças à nova visão do mais alto escalão político do País, a Marinha não mais estava fadada a postergar seus planos relativos à posse de submarinos de propulsão nuclear.
Para levá-los adiante, contudo, não obstante ter logrado êxito na construção, faltava à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos. Nesse mister, o caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de evoluir, por etapas, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, para o de um submarino de propulsão nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam de muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto capaz de abrigar uma planta nuclear. Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela Marinha, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la. No nosso caso, tendo em vista o processo evolutivo indispensável, a parceria teria que ser buscada junto a países que produzissem, simultaneamente, submarinos convencionais e nucleares. Depois de longo e acurado processo de escolha, a França foi o país selecionado, porquanto seu único concorrente, a Rússia, não desejava transferir tecnologia, mas, tão-somente, vender submarinos, o que não correspondia aos interesses do Brasil.
É preciso enfatizar que somente quem constrói submarinos de propulsão nuclear tem condições de transferir a tecnologia necessária para tanto. Não basta saber construir submarinos, haja vista que a própria França, – que já construía submarinos -, levou 29 anos entre a decisão de construir um nuclear e ter o primeiro deles em operação. A Alemanha não constrói submarinos de propulsão nuclear e, portanto, por mais que o deseje, não tem como transferir tal tecnologia. Talvez por isso, o autor da matéria imagine ser possível construí-los no AMRJ, em pleno centro da cidade do Rio de Janeiro.Ainda a propósito, cumpre esclarecer que, diferentemente do que está dito na matéria, segundo a qual, além dos quatro submarinos convencionais, se está adquirindo “mais um casco que – daqui a 20 anos – viria a receber um reator desenvolvido pelo Brasil”, na realidade, o protótipo do reator estará pronto em 2014 e o submarino de propulsão nuclear brasileiro, em 2021. Algo diferente de “daqui a 20 anos”. Aqui, deve ser ressaltado que o reator nuclear e seus controles, que serão instalados no submarino de propulsão nuclear, serão totalmente projetados e fabricados pelo Brasil, com base no protótipo ora em construção pela Marinha. Essa tecnologia não será transferida pela França.
Quanto ao aspecto apresentado como curioso, de a França não empregar o Scorpène, de fato, não só a França, mas nenhum dos países ocidentais que operam submarinos de propulsão nuclear, como os Estados Unidos, o Reino Unido, a própria França e a Rússia, empregam submarinos convencionais. Apenas a China opera ambos os tipos de submarinos. Quanto à opinião expressa pelo Deputado Julio Delgado, a Marinha já se colocou à disposição daquele parlamentar, desde 05 de agosto de 2009, para uma exposição completa de todo o projeto, de modo a que todos os esclarecimentos lhe sejam prestados e eliminadas todas as dúvidas. Até o momento, não foi encontrado espaço na agenda do deputado.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA”
Excelente. Mais claro impossível.
Prezado Padilha, podemos aqui debater ad eternun, vc nao pode pegar contesto recente para afirmar q os espanhois sao os mnaiores inestidores no Brasil. Ha um equioco claro em sua pretensa airmacao. Visto nesta forma q vc coloca, esquece-se de q o tempo eh mutavel e sendo asim, cerifique-se do q escreve. A mais de 70 anos de fato sao os alemaes e suas empresas q mais investem neste pais. Os numeros corroboram o q escrevo e estao disponiveis por ex na FIESP. No mais, eh sempre bom ler e observar demais comentarios acima, muitos eivados do disse q nao disse. Mas eh claro q onde tem fumaca , tem fogo…..rsrrsrs. Padilha, a historia nao se resume a fatos recentes, mas se fundamentam no passado que geralmente eh sempre esquecido…..estas historinhas sobre os sub alemaes, nao encontram fatos criveis, mas tem muita propaganda e lobby. O tempo ira corrigir esta distorcao e muitas outras q pululam sempre. Fato real eh o seguinte, nossa MB esta as moscas e pessimamente gerenciada a muitos anos. Sds
Celso, o senhor pode ter trabalhado com multinacional alemã e pode ser um idoso e por isso ter muuuuuuita exxxxxperiencia de vida, mais falar que a Alemanha é quem mais investe no Brasil so pode ser piada e vontade de manipular dados. Sería bom o senhor se aplicar o conselho que deu para o Padilha e se certificar e informar antes de escrever.
O estoque de IED de USA no Brasil e de quase 6 X o da Alemanha, e o da Alemanha e de menos de 1/4 da Espanha (Bom, isso conforme o Banco central).
E conforme o Banco Central o Padilha esta certo e o senhor esta errado, o Padilha fez afirmação verdadeira e o senhor fez afirmação falsa.
USA e Espanha são os maiores investidores estrangeiros no Brasil, e isso não e de hoje e nem de tem 10 anos.
Os investimentos da Espanha em 20 anos simplesmente foram de mais de 4 X o da Alemanha em eses 70 anos que o senhor falou ( o IED da Alemanha Ocidental no Brasil antes de 1950 era quase desprezivel, diferente do IED de USA ou outros paises que sim investiam e investem pesado no Brasil).
E se tempo e mutavel (discordo ate nisso), e isso e justificativa para manipular dados e escrever falsidades e comentarios-piada, vamos concordar que o maior investidor no Brasil foi Portugal la no 1500
MPS. valeu por seus exclarecimentos, nao me ofendo c seus comentarios ou divergencias……..mas vc abusou ao buscar informacoes superficiais. Eh correto q estas sao de dominio publico, portanto merecem pelo menos o direito da duida……….o tempo eh sim mutavel, na medida q se pode sempre corrigir erros do passado. Tomar decisoes nao eh facil, assumir erros sim eh dificil . A decisao tomada em conjunto por alguns vai pesar no nosso bolso atraves de dezenas de anos, afinal, nos nao fomos chamados a opinar mesmo q superficialmente se queriamos ou nao tais Subs e SubNuc., vamos so pagar a conta.te a pagar a conta. Esta adulacao permanente q se faz aos comandantes (gestores da MB ) , beira ao extremo. De mesma sorte, certifique-se de nunca colocar num patamar muito alto qualquer opiniao ou verdade.. Nos sempre podemos estar alem ou aquem da verdade. Eu particularmente nao compro ou vendo qualquer informacao, prefiro esperar os resultados. Formadores de opiniao na maioria das vezes induzem a maioria a erros, por isso, evito tomar partido. Voce neste caso se antecipou ao tomar partido e nao veio ao bom debate, so usou superficialmente de dados conhecidos atualmente. No mais, reafirmo o q escrevi, respeito a opiniao do prezado Padilha, mas c certeza ele e nem voce eh dono da verdade absoluta. Estes capitais do investimento Espanhol, nao se sustentam no decorrer dos proximos anos e eh ai q reafirmo o termo perene. Mas como o assunto eh a DCNS, a MB, a Alemanha e seus subs……….deixa pra la…….adivinha quem eh o maior credor.e investidor na Espanha…….Este pseudo capital de investimento esta quase q na totalidade em maos de um unico investidor (Santander)….enfim, esta questao eh complexa. Mais uma coisa, mostre respeito ao escrever e nao afirme em meias letras q sou mentiroso. Assuma de fato o q escreve….fica mais coerente e o torna mais respeitavel.
Celso, nao era minha intençao ofendelo, e nem sou dono da verdade (por seus comentarios acho que isso e mais com vc, que nao so e dono mais tem o monopolio em exclusiva da verdade universal)
Infelizmente, de novo posso falar que seu comentario-piada é manipulador tendencioso e falso.
Diferente de vc, eu uso dados objetivos proporcionados por o Banco Central do Brasil e outros organismos devidamente credenciados (talvez o senhor esteja mais credenciado e capacitado a falar de IED que o Banco Central do Brasil).
Coisa diferente e que com certeza da outro nível em seus comentários é que o senhor tenha evoluído de torcedor pró-germânico de comentários-piada a meéium econômico com visão de futuro, já adiantando que os “pseudoinvestimentos espanhois” (entendo que nem os USA, Bélgica, França ou UK) de nada servem em comparação com os investimentos da Alemanha, mesmo que desde 1995, a Espanha junto com os USA tenha sido os maiores investidores no Brasil, e mesmo com o dado de que os investimentos espanhóis no Brasil são 4 vezes maiores do que os da Alemanha, e dizer que por cada R$ 1,00 já investido por empresas espanholas no Brasil, as empresas Alemãs investiram apenas R$ 0,24 centavos.
Qualquer pais gostaria de ter esses pseudo-investimentos que não se sustentarão. kkkkkkkkkkkkkkkk
O investimento espanhol é só com Banco Santander? kkkkkkkkk Piada né? Comentario falso, manipulador, tendencioso e ignorante.
O senhor sabia que no Brasil tem no mínimo 2 bancos espanhóis?
No Brasil existem mais de 260 empresas espanholas, metalúrgicas, tecnológicas, construção naval, alimentação, automotivas, seguradoras, hoteleiras, construção civil, engenharia, segurança, telecomunicações, ferroviárias, e etc…
Tenho quase total certeza de que o senhor só conhece como empresas espanholas o Santander se é que la que tem a poupança e a Mapfre se lá tem um seguro, assim como também tenho certeza que acha que a VIVO é de capital alemão e que a empresa que fornece sinal a cada orelhão do estado de SP é uma tal de Telefônica do Brasil GmbH. rsrsrsrsrsrsrsrsrssrs
Então senhor, digo que o senhor faria muito bem em aplicar para si o conselho que vai dando para os outros, informe-se e pare de escrever comentários falsos, manipuladores, tendenciosos e ignorantes.
Em resposta a sua pergunta de quem e o maior creedor e investidor na Espanha eu tenho quase certeza que é vc senhor Celso, na Espanha e tambem nos USA, na França e em parte de Liechtenstein, ja a Alemanha e outra coisa, muita areia para o seu caminhão … rsrsrsrsrsrsrs (Piadinha com graça para descontrair). Abç
ARC, Cesar, Topol…
A posição da França vai de acordo com seus interesses… Nem mais, nem menos… O que é bom pra Rússia não é necessariamente bom pra França e vice-versa. No caso específico da Ucrânia, ter aquele país alinhado com a Europa seria mais um mercado para os franceses explorarem; no que os russos, com suas ingerências, jogaram areia… Ou seja, mais que qualquer “pitaco” dos EUA, teve, isso sim, um imenso desgosto na França com a perda de uma situação na qual ela poderia projetar aumentar suas exportações em alguns bilhões…
ARC, com relação a questão dos Exocet, acredito estar se referindo ao caso da Guerra das Malvinas e a suposta cessão de código fonte aos britânicos, como se isso fosse resultar em alguma vantagem… Primeiro de tudo, ter códigos fonte do Exocet não significaria nada no que diz respeito a interferir no míssil, nesse caso em específico… A primeira variante do Exocet não pode ser atualizada em voo e vai até o alvo por INS, acionando seu radar apenas na fase terminal. Logo, não há como interferir no sistema de orientação… O que os franceses certamente forneceram, isso sim, foram as frequências da cabeça de busca do Exocet e do radar do Super Etendard, como um primeiro passo para os ingleses criarem um alerta antecipado e improvisarem contra-medidas… Aliás, não é só os franceses que fazem esse tipo de coisa… Quando da Primeira Guerra do Golfo, os russos entregaram de bandeja tudo o que eles sabiam acerca das defesas iraquianas; informações essas que a inteligência americana constatou serem bastante precisas…
Com relação ao “caso Akula”, o Dalton já respondeu…
Topol, tamanho é sim documento… Principalmente quando se fala em custos… Quanto será que custaria operar um monstro de mais de 8000 toneladas…? Ainda mais quando se considera que um submarino com metade do deslocamento faria o mesmo pelos interesses brasileiros… Logo, será que um imenso submarino nuclear russo não seria realmente… desnecessário…? E mais: não acredite que os russos iriam transferir a tecnologia de um reator nuclear compacto o bastante para um submarino… Tem coisas que nem todo o dinheiro do mundo resolve e isso é coisa que ninguém transfere na integra… O máximo que o País poderia obter dos russos seria uma derivação local da classe ‘Lada’, junto com um casco incompleto de submarino nuclear ou a assistência no projeto de um casco ( tal como o Brasil busca dos franceses )…
Mas RR, não estão sendo transferidas tecnologias de reatores nucleares compactos para nosso país,você diz que os russos não fariam isso, mas todos sabemos que os franceses não o fazem no PROSUB e que nenhuma nação transfere tal tecnologia, o reator terá tecnologia brasileira e isso é de amplo conhecimento de todos!
O submarino “Akula” operado sob leasing pela marinha da Índia foi na verdade concluído com dinheiro indiano já que as obras
haviam sido interrompidas por falta de recursos. Ou seja não apenas o “Akula” é considerado grande para as necessidades
brasileiras…o projeto brasileiro pede um submarino de deslocamento submerso de cerca de metade do de um “Akula”, como o
Brasil teria que pagar milhões de dólares para terminar um submarino incompleto.
.
Os russos nunca ofereceram um dos seus poucos “Akulas” em serviço/disponíveis e sim uma unidade incompleta e há uma
segunda unidade incompleta que especula-se estaria atraindo o interesse da Índia novamente.
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A idéia é desarticular as capacidades das FAs. Já macularam a imagem de muitas pessoas como dr. Othon e sua intransigente lealdade a nação. Fez coisas que colocou em risco inclusive sua vida. No hemisfério norte seria herói, mas aqui é bandido. Pena de nosso país.
Meu caro, o Almte. Othon foi pilhado em negócios escusos. Nada justifica a violação da Lei e a malversação dos recursos públicos. Apenas para lembrar nos EUA o Almte. Randy “Duke”Cunningham, Às na guerra do Vietnã e ex- instrutor do Top Gun (inclusive o personagem Viper no filme, vivido por Tom Skerrit, foi inspirado nele) está preso por ter praticado atos de corrupção enquanto era integrante da Câmara dos Representantes da Califórnia.
Impressionante… tudo em que esta Odebrecht toca vira lama. eles estavam deitando e rolando em cima do erário… não é para desconfiar que uma empreiteira originalmente de construção civil tenha “se interessado” por defesa, inclusive adquirindo a Mectron. Ela só fez isso porque previa (tinha informações privilegiadas) que o governo pretendia gastar bastante grana no setor, então seria possível a eles vender o parque e os brinquedos, fazer o altar e fornecer a hóstia… se pelo menos agissem de forma honesta pelas regras, mas não, tem o olho maior do que a barriga.
Empreiteiras, principalmente essas grandes são uma fábrica de fazer corrupto… se o negociador for honesto eles aumentam o cachê e criam condições favoráveis até corromper o cara… são um câncer.
Excelente comentário amigo Topol! A medida em que a Lavajato avança vamos nos dando conta do porquê a Odebrecht subitamente se interessou pelo assunto Defesa, e como vamos constatando são os motivos menos republicanos possíveis, relacionados com a malversação do dinheiro público, o pagamento de propinas, o financiamento de campanha e também mamatas indecentes junto ao BNDES.
Há certas coisas que parecem simples,mas não são,no caso do SNC-BR, não se pode perder mais tempo com experiências deve se buscar atalhos, eu não me simpatizo com os franceses, mas os alemães apesar de suas capacidades estariam fazendo algo novo com possibilidades de maiores de falhas !
Essa coisa de criar uma empresa que poderia ficar com patentes desenvolvidas com dinheiro público,é um escândalo, um verdadeiro complô contra o povo,devemos extirpar isso logo e como eu já falei,ficar de olho nos franceses !
Os Yanques fazem isto o tempo todo, não estou defendendo, apenas constatação.
Sem querer, querendo rsrrs. Trabalhei a maior parte de minha vida na area tecnica de uma multinacional alema. Em q pese seu comentario eivado de justificativas. Nao eh verdade q alemaes nao possuam estas capacidade para construcao do casco, o mesmo constitui-se de liga especial (aco) cuja tecnologia e condicoes metalurgicas a alemanha possue. Muita falacia sobre estas capacidades de casco em diametro maior….me poupe. Como afirmei antes, nao vou entrar neste merito e qto a tal parceria……antes a parceria da alemanha do q a dos franceses. A muito tempo em nosso pais temos dezenas de gdes corporacoes alemas, alias caro Padilha, sao estes os q mais investiram no Brasil depois dos USA e aqui permanecem a decadas. Qto aos amis francais, uh lala…rsrsrsr. PS. o tempo e a idade me permitem tecer este comentario, a isso denomina-se experiencia. Sds
Antes de mais nada atualize-se. A Espanha é o segundo maior investidor no Brasil.
Ter conhecimento sobre ligas a afins não dá aos alemães know how para construir um submarino nuclear.
Não vou citar o nome da empresa germânica que sugou e muito o orçamento da Marinha.
Portanto, que bom que você pode trabalhar com os alemães, pois certamente são muito capazes em outros segmentos. Mas neste caso você está errado.
A MB já não explicou essa escolha pelos submarinos franceses a ideia dela era usar o casco do Scorpene num diâmetro maior como referencia no seu SNBR . Como os franceses já tem experiencia eles vão auxiliar a MB na produção do casco se eu não tiver enganado a Alemanha assinou um acordo de não proliferação de armas nuleares .
Os Submarinos da MB não usarão arma nuclear alguma, só usaram o reator para gerar eletricidade. Isto não tem nada relacionado a TPN. Aliás, Angra só existe por conta da tecnologia nuclear alemã.
Não vamos misturar as coisas.
O jornal cita os estudos para a criação de uma empresa entre a Odebrecht e a Amazul, ESTUDOS somente até agora, e se posiciona contrariamente.
Mas não vamos enlamear o PROSUB com a Lava Jato por uma razão muito simples: não há denúncia alguma neste sentido.
Sabem o motivo?
A MB preocupou-se em chamar o TCU desde os primeiros contatos com os franceses.
Em todas as reuniões, em toda a negociação, havia um representante do TCU que aprovava ou vetava procedimentos.
Simples assim.
Quanto aos alemães, a questão vai além do casco maior para o SSN, vai do achaque que a empresa de logística criada pelos mesmos faz até hoje com todos os operadores de seus submarinos, não permitindo compra direta de sobressalentes nas fábricas alemães e incluindo uma sobretaxa pesada para intermediar estes pedidos; e a questão não se resume a casco e sim a disposição interna do reator e assessórios no submarino, o que os alemães nunca fizeram por não possuir SSN.
E mais ainda, nunca aceitaram transferir a tecnologia de fabricação da seção de proa e dos tubos de torpedos, o que conseguimos agora com os franceses.
Tão bonzinhos os alemães, que o digam os gregos e seu “Papanikolau” (kkkkk).
Prezado editor, perdoe minha franquesa, mas a parte q toca a sua concordancia no aspecto de q a Alemanha nunca construiu um SubNuc, nao os colocam ou nunca os colocariam em situacao inferior. No q concerne a ligas de aco e outras estruturas, tais como, baterias, tubulacoes, motores eletricos, hidraulica, etc……os alemaes estao no topo em tecnologias no mundo. Entao no aspecto reator, esta desculpa esfarrapada aa epoca e mesmo agora apoiada por voces, nao corresponde a realidade dos fatos..fatos estes q nunca serao trazidos ao dominio publico. Uma informacao trazida constantemente ao dominio de leigos, acaba se tornando uma verdade (fato). Mais uma ez, perdoem meu comentario sincero e honesto, mas este debate tem q ser realizado aa luz da verdade e sem paixoes, no quesito tecnico, esta conversa sobre especialidade da DCNS nao se sustenta. Sds
Celso discordo de sua visão. Posso concordar que os alemães sabem fazer bons submarinos, mas o que a MB queria eles nunca fizeram, um casco de diâmetro maior e auxílio na fabricação do mesmo.
Os submarinos franceses são tão bons quanto seus pares alemães.
E o que a MB queria era justamente esta parceria, o que falta aos alemães até hoje.
No mais, como eu disse, os alemães também sabem fazer submarinos e os suecos também, não se esqueça,diga-se de passagem, muito bons por sinal, só que os suecos também não possuem e tão pouco construíram um nuclear(casco com diâmetro maior), em que pese seu pioneirismo por serem os primeiros a usar o Flank Array em seus subs.
Isso posto, vamos torcer para que nosso programa não seja enlameado pela excelente Lava a Jato.
Padilha, a Lavajato não joga lama em nada. Apenas e tão somente deixa a nu a lama que agentes políticos inescrupulosos e desrespeitosos com o dinheiro público fazem.
Celso, a escolha da DCNS foi estratégica, pois se fôssemos abrir uma licitação para a construção de submarinos nucleares com “know how transfer”, nao teríamos ngm se apresentando, Rússia não iria nos vender submarinos desse nível por questões políticas (EUA menstruaria oceanos) , Inglaterra daria ouvidos aos EUA, Alemanha não possui gabarito neste campo de submarinos, os EUA bom, os EUA são claramente contra termos um submarino nuclear, logo, só sobra a Franca, que possui certa independência em relação aos EUA, sem contar que os vasos deles são bem avançados em questões tecnológicas.
A Rússia nos ofereceu um Submarino Nuclear, assim como ofereceu aos indianos.
Bardini, sim, a Rússia nos ofereceu, mas uma proximidade desse nível com os russos com toda certeza os EUA não permitiria, pois já haviam se demonstrado contrários a uma força de SBNs na esquadra brasileira, o que dirá com tecnologia russa (o que gera aproximação estratégica), foi por isso que citei que os russos não tinham condições de levar essa, pois tem muita gente dentro da MB e do governo alinhado aos interesses norte americanos.
Se a MB não tivesse interesse em fazer negócio com os russos por conta de “pressão” americana, nem teria os avaliado…
Tive um professor de química na Universidade que trabalhou no projeto nuclear. Segundo “conversas de bastidores”, não foram os russos os escolhidos por conta do pessoal da Solda.
Em termos de Know How, os Russos são difíceis de bater.
Vou discorda de você meu caro Arc, a Rússia poderia nos propor uma parceria como fez a Índia, o problema é o capaxismo do governo brasileiro em relação aos EUA, Inglaterra segue a cartilha dos EUA, faz oque eles mandam !
Agora essa de dizer que a França possui certa independencia em relação aos EUA, só pode ser piada, você não lembra do recente caso dos Mistrais ? Onde estava a independencia francesa perante os EUA naquele epsódio ?
Caro Cesar, creio que a Rússia não conseguiria vender ao nosso país pelo exato motivo que vc citou, sabemos o grau de comprometimento que alguns poderosos de nosso país possui com os EUA, no caso da França em relação a Rússia houveram motivos ainda maiores para a pressão que ocorreu, no caso do nosso país, uma nação “amiga”, seria danoso para as relações criar um problema diplomático desse nível…e é aquela questão né, os franceses são independentes até onde dá, depois disso vendem códigos fonte do Exocet, deixam de entregar Mistral, e por aí vai rs.
É amigo Arc… Cesar Pereira está certo, não só os russos nos ofertaram um subnuc classe Akula em forma de leasing como acredito que aceitariam na hora uma parceria de construção conjunta de seus projetos aqui no Brasil…
O problema é que a MB avaliou os projetos russos e (segundo ela) constatou que todos eram grandes demais para as pretensões brasileiras (se bem que esta é mais uma daquelas decisões políticas disfarçadas de decisão técnica)…
Outro agravante é que emplacar um projeto desta magnitude com os russos seria considerado inadmissível pelos EUA aqui em sua área de interesse… seria o mesmo que romper definitivamente com os EUA e ter de suportar os embargos e o “gelo” econômico que nos seria IMPOSTO, coisa que o Brasil não está preparado para fazer.
Agora francamente… França dispor de independencia em relação aos EUA. Vou acreditar que “independência” que o colega diz deva ser o nome de algum perfume francês….
Caro Topol, como eu disse, os russos não levariam essa, e sabiam disso, talvez tenham feito por questões de mercado, mas devido as questões políticas Brasil x EUA, não teríamos condições de embarcar algo desse nível. Quanto a França, falo em relação a este projeto, os Mistral e Malvinas (Exocet) revelam muit sobre os franceses, mas no que cerne ao nosso país, eles tem cumprido suas promessas…pelo menos até agora rs.