Itaguaí (RJ), 09/08/2013 – O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil vai colocar o país em um novo patamar internacional. A avaliação é do ministro da Defesa, Celso Amorim, após visitar as instalações da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), localizada no município de Itaguaí, a 70 quilômetros do Rio de Janeiro.
“O Brasil será um dos pouquíssimos países com a capacidade de produzir, inclusive, submarino [a propulsão] nuclear, o que nos coloca no patamar, também importante, do ponto de vista das relações internacionais”, assegurou.
Amorim lembrou que a presidenta Dilma Rousseff tem afirmado que é “tendo uma defesa forte que nós podemos desenvolver uma política pacífica, sendo capaz de defender nossos interesses”. Segundo o ministro, o Prosub consiste num marco para o país, pois representa a “materialização de um projeto de grande importância”, que vai culminar com a capacidade do Brasil de construir e projetar, no futuro, submarinos.
Nas palavras de Amorim, dispor de um recurso tão valioso, num país de vasta costa, com grande necessidade de defesa, inclusive no Atlântico sul – onde estão as rotas brasileiras de exportações e importações – é “um grande salto de qualidade”.
Visita à UFEM
Amorim deslocou-se na manhã de hoje (9), junto com o comandante da Marinha, almirante Julio de Moura Neto, à base situada em Itaguaí. A comitiva contou também com a participação de assessores civis e oficiais-generais. No auditório da UFEM, o ministro recebeu o detalhamento do programa de construção de quatro submarinos convencionais e um a propulsão nuclear.
O Prosub surgiu em 2009, a partir de acordo firmado entre os governos do Brasil e da França. Ele consiste na construção do complexo do Estaleiro e Base Naval (EBN), bem como a transferência de tecnologia e o desenvolvimento da indústria nacional. A partir desse acordo, a Marinha contratou a estatal francesa DCNS que, por sua vez, associou-se à empresa brasileira Odebrecht.
Após as exposições, o ministro seguiu para o local onde estão as primeiras seções do submarino. No interior do equipamento, Amorim recebeu mais detalhes sobre a construção e o projeto. Ao concluir a visita, ele destacou que o projeto é “um marco” para o país, pelo fato de permitir o domínio nesse segmento industrial”.
FONTE: MD – Ascom – Foto: Felipe Barra
O caminho a ser trilhado é outro, não baseado no passado sombrio próximo e nem no mais distante e tão ruim quanto.
Subnuc é o primeiro passo para um futuro novo.
Este nosso Ministro da Defesa não tem ne condição de carregar um fuzil automático….vergonha para nossas Forças Armadas
Na decada de 70 existia uma Marinha que operava “navios antigos” , porem existia um detalhe “se quebrasse algo, tinha verba para reparar ou substituir o quanto antes” , os “navios antigos” realizavam ate oito viagens por ano.
Eles eram muito eficientes.
Existia uma esquadra que treinava com doze unidades de combate em uma operação.
Tinhamos orgulho do que faziamos e do uniforme que usavamos.
Na década de 70 possuiamos latas velhas norte-americanas da classe Gearing, Allen M.Sumner , Fletcher e Guppy. Devemos ter nostalgia deste passado? Se o comentarista crê que precisamos ter uma Marinha, posso concordar, mas, não há nenhuma retrospectiva positiva para ser relembrada, exceto a poderosa Marinha com encouraçados de 1910. Eu quero fragatas, porta-aviões, submarino convencionais e submarinos atômicos também! Why not??
O Brasil não precisa de submarino atomico, precisa primeiramente de uma Marinha!!!
Na decada de 70 tinhamos 23 navios com capacidade de escolta e 10 submarinos.
Não existe logica em um pais que contingencia as verbas para manutençao do “sobrou” da esquadra, e ao mesmo tempo executa um projeto bilionario como este.
Parece a piada do bebado: que queria ter uma geladeira com gelo na porta para o seu uisque, mas o seu barraco não tinha energia eletrica…
Alguém sabe se esse submarino tbm lançará misseis?
Sim. Exocet SM39.
O sonho da MB ter um submarino nuclear é antigo. Se não temos ainda um submarino nuclear é compreensível, pois de nada adiantaria têrmos um submarino nuclear e não têrmos o combustível nuclear. Bastaria que não nos vendêssem o combustível nuclear e o submarino nuclear ficaria no estaleiro. A MB fêz o certo: primeiro dominar toda a tecnologia para a fabricação do combustível nuclear, ( ciclo completo do enriquecimento do Urânio ). Agora o Brasil pode , se quiser fabricar : reatores nucleares, reatores nucleares navais, navios movidos a propulsão nuclear, ( submarinos ou de superfície), e até armas nucleares. É só uma decisão de soberania. A tecnologia para tanto já temos.
Depois de ver os posts do outro site, desisti. Não vou ver mais os comentários daqueles “velhos do restelo”! O projeto do subnuc vem desde dos Almte.Maximiniano da Fonseca e Àlvaro Alberto. Nem se discute se é um projeto partidário ou ideológico! Justifica-se totalmente a prudência da Marinha quando ás capacidades bélicas deste protótipo. Que tenha só torpedos e mísseis convencionais. Vejam a Espanha, que se encontra em apuros com um submarino AIP que promete lançar misseis Tomahawk e está com excesso de peso. Os gastos para reprojetar o S80 serão proibitivos para um país em crise e o Brasil não é um país de primeiro mundo!