Bom…ao meu ver essa torre não é adequada para um ambiente de guerra pois esse modelo deixa equipamentos como sensores, câmeras o próprio cinto onde ficam as balas que vão ser deflagradas expostos ao fogo inimigo….se durante um confronto eu estou do lado inimigo e armado com um fuzil eu mirava nas câmeras , nos sensores e no cinto das munições, pois se conseguisse destruir o cinto de munições o veículo não conseguia mais atirar e aí o resto é quase mamão com açúcar…se eu não estivesse em condições de fazer isso eu já prepararia outro(s) para tirar este veículo do meio…..
Isso já era esperado…. a torre é desproporcional ao veiculo – quase do tamanho dele – e provavelmente tira o centro de gravidade dele. Imagina ele fazendo uma curva com essa coisa em cima dele? tomba na certa.
Caro Padilha, entendo que há varias versões entre as quais a TORC 30 ( https://www.youtube.com/watch?v=_U1hFMhA9QI) que me pareceu ser bem adaptada (adaptavel) para o Cascavel mas já nem tanto para o Guarani. Concordas?
Rommel, eu gosto muito da TORC 30, mas entre eu gostar e o EB gostar, vai um mundo de distância. Eu nunca gostei do Guarani, pois prefiro o Piranha, mas o programa foi fechado com o Guarani, então temos que conviver com ele e com a torre que o EB escolher.
Prezado Paulo, em primeiro lugar a sua abordagem não é educada e nem merecia resposta, mas vou lhe responder assim mesmo.
NÃO CONFORME em português claro quer dizer que não atende e se não atende está reprovada. Ponto final.
Pode ser corrigida? Pode.
Pode passar a ser Conforme? Pode.
O EB pode amanhã aprová-la? Pode.
Mas HOJE ela está reprovada pelo que saiu no Boletim do Exército.
Portanto, vergonha é você vir aqui e escrever isso. Espero que tanto você como outras pessoas que aqui comentam entendam o que está escrito claramente no Boletim e não vir aqui me criticar porque apresentei o que o Exército Brasileiro afirmou em documento.
A minha impressão da UT30-BR foi sempre de um armamento frágil, limitado em elevação e com os mecanismos expostos demais numa torreta de veículo blindado, basicamente uma concepção de projeto conservadora.
Várias vezes comentei que não entendia (e não entendo) como já que EXISTE neste calibre uma torreta como a TORC30 é um ABSURDO se considerar usar outra ou mesmo o novo modelo UT30 mark II…
Para uma viatura de reconhecimento e mobilidade e que pode ter de atuar em terreno urbano com oposição, a torreta TORC 30 com sua capacidade em elevação em ângulo total em muito maior velocidade (também em conteira) está simplesmente, como dizem similarmente os arrogantes rubro-negros, “em outro patamar”….
Embora não seja uma recusa definitiva, como já foi dito, COM TROCADILHO, eu torço pela TORC30…
A UT30Br existia muito antes de uma TORC30 sequer virar realidade em uma prancheta. Por isso foi selecionada e estudada.
.
A UT30Br custa quase o equivalente ao preço do próprio blindado. É relativamente barata. Vai ver quanto custa uma TORC30 com seu canhão ABM alemão e demais sistemas, que podem empregar esse tipo de munição ABM que a CBC não fabrica…
.
A UT30Br tem menos 12 e mais 60 graus, em termos de ângulos de elevação. Isso é suficiente para atuar em um ambiente urbano, se necessário.
Athayde.
Tenho uma boa experiência de 46 anos no Exército e gostaria de Opinar/Responder aos comentários sobre a não conformidade da Viatura Guarani configurada com o Sistema de Armas UT-30:
1. Aos que alegam ter a avaliação demorado muito (8 anos).
Resp. Todos têm absoluta razão, muito embora o Exército possa apresentar explicações que, lamentavelmente, não lograrão justificar, muito menos convencer. Sabemos que a falta de recursos, a espera da munição nacional que se encontrava em desenvolvimento, a falta de pessoal, contribuíram para o atraso, mas…
2. Aos que ao lerem a Portaria publicada, concluíram que a UT-30 foi reprovada.
Resp. Erro de interpretação. A Viatura Guarani configurada com UT-30 foi considerada apenas NÃO-CONFORME com os requisitos estabelecidos para a avaliação. Agora esse relatório irá para o Estado-Maior (EME) que ouvirá vários órgãos, o que foi relatado na experimentação doutrinária, as providências para sanar as limitações aos requisitos julgados não conformes e fará orientações específicas sobre correções a serem implementadas e protocolos de utilização que devam constar dos manuais. Dependendo do que for apurado o EME adotará ou não o Material de Emprego Militar (no caso a UT-30).
3. E isso acontece com frequência.
Resp. Sim, quase sempre. Os requisitos são teóricos e feitos para o tipo de material. Veja, você pretende comprar um carro tipo SUV e tem a sua disposição 10 marcas, todas tradicionais, mas se você antecipadamente estabelecer os requisitos absolutos e desejáveis, nem todas as marcas ficarão “conforme” com todos os requisitos que você elencou. Por exemplo: em potência e torque máximos; freio a disco nas quatro rodas e dimensões; apenas para resumir nesses itens, com certeza algumas marcas não atenderão um ou outro requisito e muito provavelmente todas elas terão pelo menos uma “não conformidade”, sem, contudo, serem reprovadas ou rejeitadas por você.
4. Concluindo.
Tenho convicção que o calibre 30mm para o apoio de fogo da Infantaria Mecanizada é essencial. Os Sistemas de armas remotamente controlados são computadorizados, com vários sensores e optrônicos e diferentemente dos sistemas puramente mecânicos que duram muitas décadas e requerem uma manutenção muito simples, merecem atenção permanente e cuidados que os usuários não estavam ainda acostumados. Os sistemas como o da UT-30 requerem manutenção adequada e elaborada, operadores bem treinados e, controle de obsolescência para que sejam estabelecidos programas de melhorias periódicas – “upgrade”. A UT-30 é um sistema de arma muito bom, cuja implantação precisa merecer mais atenção. Quem já atirou com elas em SAICÃ (Campo de Instrução no município CACEQUI – RS) sabe da sua precisão e poder de fogo. É AÇO! minha gente.
Salvo engano, esse sistema UT-30BR não é da ARES, mas sim da AEL/ELTA. O sistema da ARES para o Guarani é o TORC-30, aparentemente muito mais eficiente.
E realmente, esse ssitema é mesmo um trambolho, dá a impressão de desestabilizar o veiículo, de tão grande e alto.
Tive a oportunidade de vê-lo montado na viatura, em edições passadas da LAAD, e essa impressão aumenta muito pessoalmente.
Sábia decisão do EB, parabéns.
Sem querer ser chato mas ja sendo, só um leigo não sabia que a UT30br é uma droga das grandes, produto ótimo pra enfiarem guela abaixo de forças sul americanas, demorou mas pelo menos o EB admitiu isso.
Acho, só acho, que vai dar TORC30 e o guarani morre no 6×6.
Levou 8 anos pra tirar essa conclusão, nesse tempo não apontou para empresa as devidas correções, para que pudessem ser corrigidas e reavaliadas, tempo demasiadamente longo! Isso acaba levantando suspeita dessa conclusão tão tardia, sem detalhes, qual interesse para que isso acontecesse dessa forma!
Em primeiro eu acho que o tempo foi realmente demasiadamente grande, porém se colocarmos a complexidade da operação, testes, engenharia e tudo mais.. o tempo realmente não se torna tão grande assim, porém em 3 a 4 anos seria um tempo justo, porém toda o burocracia e tudo mais faz com que em tudo que desenvolvemos se torna praticamente obsoleta em sua conclusão pelo tempo que se demora, pelas paralisações por causa de mal contingenciamento das verbas necessárias fora os “erros operacionais” como, podemos dar ex. a cagada que fizeram no nosso porta aviões SAO PAULO comprando ele reformando.. e depois vendendo como sucata.. o nosso navio nuclear que fica pronto de fato (porém muito já se foi conquistado), fora nossos cientista que vão trabalhar pra fora porque não tem incentivo algum por aqui, seja na área privada ou militar. agora quanto se jogou fora nesse projeto em si ? o que falta no nosso exercito e uma maior capacidade em direcionar os recursos e filtrar gastos consequentes como esse.. agora, novo gasto para a escolha de uma nova arma. que deverá ser integrada nos componentes existentes.. ou seja mais tempo.. e recursos.. além do tempo dos engenheiros que poderiam está desenvolvendo novos projetos.. porém nossas formas armadas, estão sendo com certeza pressionada em um futura atuação na Venezuela (caso Necessário) o reforço significativo das bases em Roraima e todo seu raio de atuação adjacentes. o pior que não é paranoia e um fato que supostamente tem uma chance real de acontecer. e sabemos que as capacidades de vigilância aérea na maioria dos países sul-americanos são tecnologicamente superiores a nossas, inclusive aérea, apesar de não saber de fato qual e a prontidão e as condições dos seus equipamentos estão, de todo modo sabemos que esse tipo blindado leve são uma ferramenta fundamental no deslocamento de tropas e do seu eventual poder de resposta ao um ataque inimigo ou um reconhecimento tático e certamente fara uma diferença tática futura nos campos de batalha moderno assimétrico e pontual.
Agora tem uma outra vertente que essa arma no guarani não atendeu as mobilidades necessárias para atuação em centros urbanos ficou lenta em sua mobilidade em detectar e eliminar alvos móveis em média distância
Parabéns ao departamento de ciência e tecnologia, que com profissionalismo apontaram os problemas agora esperar que sejam corrigidas as não conformidades e na minha opinião também colocar uma blindagem.
Para quem tiver a curiosidade de olhar o site da ARES, o catálogo da empresa já faz tempo oferece a UT30 MK II.
É uma torre completamente diferente da que foi reprovada. É um produto legítimo da Elbit e projetada em Israel, já tendo sido vendida para vários clientes ao redor do mundo, tendo sido provada em combate segundo a empresa.
Vários comentários internet afora davam conta de que a UT30 BR não era o que o EB esperava dela.
Infelizmente levou muito tempo para decidir algo que já era sabido a boca pequena dentro dos quartéis.
Resta saber se a TORC30 e/ou UT30 MK II serão postas a prova, ou não.
A versão MK II é não penetrante, podendo ser tripulada ou não.
Vamos ver o que o exército vai decidir. Os custos tanto de uma e outra não são exatamente algo bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato como se esperava da UT30 BR. Como de resto sempre foi a praxe do EB.
Tem imagens na internet de uma torre UT-30BR com um perfil mais baixo que essa da foto, elas seriam iguais ou essa outra ainda tem chance de ser adotada ?
Corvetas Classe Tamandaré
Eu fui o primeiro encarregado do grupo de recebimento da Corveta Inhaúma e, posteriormente, assumi como Imediato do navio, até sua incorporação. Trabalhando com um excelente time de Oficiais e Praças, encontramos muitos problemas, técnicos.estruturais e de concepção. Considerei como grave o fato de, durante o projeto, basicamente em sua fase de concepção, não terem feito parte da equipe de trabalho Oficiais com experiência de mar. Não que o projeto tenha sido ruim, pelo contrário, para um País que há muitos anos não projetava um navio de combate, o Projeto Inhaúma foi um imenso passo de avanço para a Marinha e um aprendizado incomensurável para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e Diretoria de Engenharia Naval. Um navio tem mais de 400 mil itens e, somando tudo que vimos com problemas, não alcançaríamos 2 mil itens.Porém, alguns desses itens com problemas eram críticos e, se não corrigidos, prejudicariam a operação do navio. Apenas para exemplificar o que digo: o navio não tinha previsão de cabide para o cabo de energia de terra – cabo elétrico de grande bitola, e de cumprimento razoável, necessário em todo o período atracado em alguns portos, (basicamente na sede onde fica a maior parte do tempo) tendo que ser transportado a bordo; também não havia previsão de bote para socorro de aeronave, nem turco específico para arriá-lo quando no mar, em situação de emergência. Tenho ainda outros exemplos mas não enriqueceriam este texto. SUGESTÃO; o projeto de arranjo geral deve ser estudado e discutido com detalhes por Oficiais da Armada, cm vasta experiência de embarque, integrados à equipe de forma permanente, avaliando os detalhes da concepção.
Add ….
Mas de 8 Anos para Constatar que uma Arma não está de Acordo , kkkkk
Aí a Gente Fala , os Caras Acham Ruim .
O que mais temos e que não temos na Realidade ?
Se xingar adianta-se. Alguma coisa…….
Você tem mais informações sobre isso Padilha? Pq a portaria não diz quais requisitos estabelecidos não foram cumpridos. dependendo do requisitos o problema pode ser resolvido
Não é ser o Profeta do acontecido , mas acho isso um Trambolho .
A TOR-30 parece ser Bem Melhor , devido ao Grau de Elevação maior do Canhão e por ter a Silhueta mais Baixa .
Mas é só uma opinião , o Exercito quando quer , sabe aferir e escolher o melhor .
Bom…ao meu ver essa torre não é adequada para um ambiente de guerra pois esse modelo deixa equipamentos como sensores, câmeras o próprio cinto onde ficam as balas que vão ser deflagradas expostos ao fogo inimigo….se durante um confronto eu estou do lado inimigo e armado com um fuzil eu mirava nas câmeras , nos sensores e no cinto das munições, pois se conseguisse destruir o cinto de munições o veículo não conseguia mais atirar e aí o resto é quase mamão com açúcar…se eu não estivesse em condições de fazer isso eu já prepararia outro(s) para tirar este veículo do meio…..
Isso já era esperado…. a torre é desproporcional ao veiculo – quase do tamanho dele – e provavelmente tira o centro de gravidade dele. Imagina ele fazendo uma curva com essa coisa em cima dele? tomba na certa.
Caro Padilha, entendo que há varias versões entre as quais a TORC 30 ( https://www.youtube.com/watch?v=_U1hFMhA9QI) que me pareceu ser bem adaptada (adaptavel) para o Cascavel mas já nem tanto para o Guarani. Concordas?
Rommel, eu gosto muito da TORC 30, mas entre eu gostar e o EB gostar, vai um mundo de distância. Eu nunca gostei do Guarani, pois prefiro o Piranha, mas o programa foi fechado com o Guarani, então temos que conviver com ele e com a torre que o EB escolher.
Tem vergonha não???? Colocar algo que vc já sabe que não quer dizer REPROVADO para gerar comentários negativos???!!!!!!
Prezado Paulo, em primeiro lugar a sua abordagem não é educada e nem merecia resposta, mas vou lhe responder assim mesmo.
NÃO CONFORME em português claro quer dizer que não atende e se não atende está reprovada. Ponto final.
Pode ser corrigida? Pode.
Pode passar a ser Conforme? Pode.
O EB pode amanhã aprová-la? Pode.
Mas HOJE ela está reprovada pelo que saiu no Boletim do Exército.
Portanto, vergonha é você vir aqui e escrever isso. Espero que tanto você como outras pessoas que aqui comentam entendam o que está escrito claramente no Boletim e não vir aqui me criticar porque apresentei o que o Exército Brasileiro afirmou em documento.
A minha impressão da UT30-BR foi sempre de um armamento frágil, limitado em elevação e com os mecanismos expostos demais numa torreta de veículo blindado, basicamente uma concepção de projeto conservadora.
Várias vezes comentei que não entendia (e não entendo) como já que EXISTE neste calibre uma torreta como a TORC30 é um ABSURDO se considerar usar outra ou mesmo o novo modelo UT30 mark II…
Para uma viatura de reconhecimento e mobilidade e que pode ter de atuar em terreno urbano com oposição, a torreta TORC 30 com sua capacidade em elevação em ângulo total em muito maior velocidade (também em conteira) está simplesmente, como dizem similarmente os arrogantes rubro-negros, “em outro patamar”….
Embora não seja uma recusa definitiva, como já foi dito, COM TROCADILHO, eu torço pela TORC30…
A UT30Br existia muito antes de uma TORC30 sequer virar realidade em uma prancheta. Por isso foi selecionada e estudada.
.
A UT30Br custa quase o equivalente ao preço do próprio blindado. É relativamente barata. Vai ver quanto custa uma TORC30 com seu canhão ABM alemão e demais sistemas, que podem empregar esse tipo de munição ABM que a CBC não fabrica…
.
A UT30Br tem menos 12 e mais 60 graus, em termos de ângulos de elevação. Isso é suficiente para atuar em um ambiente urbano, se necessário.
Athayde.
Tenho uma boa experiência de 46 anos no Exército e gostaria de Opinar/Responder aos comentários sobre a não conformidade da Viatura Guarani configurada com o Sistema de Armas UT-30:
1. Aos que alegam ter a avaliação demorado muito (8 anos).
Resp. Todos têm absoluta razão, muito embora o Exército possa apresentar explicações que, lamentavelmente, não lograrão justificar, muito menos convencer. Sabemos que a falta de recursos, a espera da munição nacional que se encontrava em desenvolvimento, a falta de pessoal, contribuíram para o atraso, mas…
2. Aos que ao lerem a Portaria publicada, concluíram que a UT-30 foi reprovada.
Resp. Erro de interpretação. A Viatura Guarani configurada com UT-30 foi considerada apenas NÃO-CONFORME com os requisitos estabelecidos para a avaliação. Agora esse relatório irá para o Estado-Maior (EME) que ouvirá vários órgãos, o que foi relatado na experimentação doutrinária, as providências para sanar as limitações aos requisitos julgados não conformes e fará orientações específicas sobre correções a serem implementadas e protocolos de utilização que devam constar dos manuais. Dependendo do que for apurado o EME adotará ou não o Material de Emprego Militar (no caso a UT-30).
3. E isso acontece com frequência.
Resp. Sim, quase sempre. Os requisitos são teóricos e feitos para o tipo de material. Veja, você pretende comprar um carro tipo SUV e tem a sua disposição 10 marcas, todas tradicionais, mas se você antecipadamente estabelecer os requisitos absolutos e desejáveis, nem todas as marcas ficarão “conforme” com todos os requisitos que você elencou. Por exemplo: em potência e torque máximos; freio a disco nas quatro rodas e dimensões; apenas para resumir nesses itens, com certeza algumas marcas não atenderão um ou outro requisito e muito provavelmente todas elas terão pelo menos uma “não conformidade”, sem, contudo, serem reprovadas ou rejeitadas por você.
4. Concluindo.
Tenho convicção que o calibre 30mm para o apoio de fogo da Infantaria Mecanizada é essencial. Os Sistemas de armas remotamente controlados são computadorizados, com vários sensores e optrônicos e diferentemente dos sistemas puramente mecânicos que duram muitas décadas e requerem uma manutenção muito simples, merecem atenção permanente e cuidados que os usuários não estavam ainda acostumados. Os sistemas como o da UT-30 requerem manutenção adequada e elaborada, operadores bem treinados e, controle de obsolescência para que sejam estabelecidos programas de melhorias periódicas – “upgrade”. A UT-30 é um sistema de arma muito bom, cuja implantação precisa merecer mais atenção. Quem já atirou com elas em SAICÃ (Campo de Instrução no município CACEQUI – RS) sabe da sua precisão e poder de fogo. É AÇO! minha gente.
Salvo engano, esse sistema UT-30BR não é da ARES, mas sim da AEL/ELTA. O sistema da ARES para o Guarani é o TORC-30, aparentemente muito mais eficiente.
E realmente, esse ssitema é mesmo um trambolho, dá a impressão de desestabilizar o veiículo, de tão grande e alto.
Tive a oportunidade de vê-lo montado na viatura, em edições passadas da LAAD, e essa impressão aumenta muito pessoalmente.
Sábia decisão do EB, parabéns.
Antonio a torre UT-30BR é da ARES sim. Veja no site da empresa.
Sem querer ser chato mas ja sendo, só um leigo não sabia que a UT30br é uma droga das grandes, produto ótimo pra enfiarem guela abaixo de forças sul americanas, demorou mas pelo menos o EB admitiu isso.
Acho, só acho, que vai dar TORC30 e o guarani morre no 6×6.
Levou 8 anos pra tirar essa conclusão, nesse tempo não apontou para empresa as devidas correções, para que pudessem ser corrigidas e reavaliadas, tempo demasiadamente longo! Isso acaba levantando suspeita dessa conclusão tão tardia, sem detalhes, qual interesse para que isso acontecesse dessa forma!
RESPOSTA A TODOS ACIMA : * minha opinião
Em primeiro eu acho que o tempo foi realmente demasiadamente grande, porém se colocarmos a complexidade da operação, testes, engenharia e tudo mais.. o tempo realmente não se torna tão grande assim, porém em 3 a 4 anos seria um tempo justo, porém toda o burocracia e tudo mais faz com que em tudo que desenvolvemos se torna praticamente obsoleta em sua conclusão pelo tempo que se demora, pelas paralisações por causa de mal contingenciamento das verbas necessárias fora os “erros operacionais” como, podemos dar ex. a cagada que fizeram no nosso porta aviões SAO PAULO comprando ele reformando.. e depois vendendo como sucata.. o nosso navio nuclear que fica pronto de fato (porém muito já se foi conquistado), fora nossos cientista que vão trabalhar pra fora porque não tem incentivo algum por aqui, seja na área privada ou militar. agora quanto se jogou fora nesse projeto em si ? o que falta no nosso exercito e uma maior capacidade em direcionar os recursos e filtrar gastos consequentes como esse.. agora, novo gasto para a escolha de uma nova arma. que deverá ser integrada nos componentes existentes.. ou seja mais tempo.. e recursos.. além do tempo dos engenheiros que poderiam está desenvolvendo novos projetos.. porém nossas formas armadas, estão sendo com certeza pressionada em um futura atuação na Venezuela (caso Necessário) o reforço significativo das bases em Roraima e todo seu raio de atuação adjacentes. o pior que não é paranoia e um fato que supostamente tem uma chance real de acontecer. e sabemos que as capacidades de vigilância aérea na maioria dos países sul-americanos são tecnologicamente superiores a nossas, inclusive aérea, apesar de não saber de fato qual e a prontidão e as condições dos seus equipamentos estão, de todo modo sabemos que esse tipo blindado leve são uma ferramenta fundamental no deslocamento de tropas e do seu eventual poder de resposta ao um ataque inimigo ou um reconhecimento tático e certamente fara uma diferença tática futura nos campos de batalha moderno assimétrico e pontual.
Agora tem uma outra vertente que essa arma no guarani não atendeu as mobilidades necessárias para atuação em centros urbanos ficou lenta em sua mobilidade em detectar e eliminar alvos móveis em média distância
será que esse foi o motivo ?
Dizem que a Torc-30 é cara, mas ela é ,visivelmente, mais adequada ,pelo seu perfil, ao Guarani.
Quanto tempo levou para chegarem a conclusão que não serve ? Ou são muito mas muito muitíssimo incompetentes ou muitíssimo inertes!!!
Parabéns ao departamento de ciência e tecnologia, que com profissionalismo apontaram os problemas agora esperar que sejam corrigidas as não conformidades e na minha opinião também colocar uma blindagem.
Quais são os problemas encontrados?
Cara, sempre olhei com maus olhos essa torc30br, sempre achei que a ut30mk2 seria a ideal para o guarani!
Para quem tiver a curiosidade de olhar o site da ARES, o catálogo da empresa já faz tempo oferece a UT30 MK II.
É uma torre completamente diferente da que foi reprovada. É um produto legítimo da Elbit e projetada em Israel, já tendo sido vendida para vários clientes ao redor do mundo, tendo sido provada em combate segundo a empresa.
Vários comentários internet afora davam conta de que a UT30 BR não era o que o EB esperava dela.
Infelizmente levou muito tempo para decidir algo que já era sabido a boca pequena dentro dos quartéis.
Resta saber se a TORC30 e/ou UT30 MK II serão postas a prova, ou não.
A versão MK II é não penetrante, podendo ser tripulada ou não.
Vamos ver o que o exército vai decidir. Os custos tanto de uma e outra não são exatamente algo bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato como se esperava da UT30 BR. Como de resto sempre foi a praxe do EB.
abs
Tem imagens na internet de uma torre UT-30BR com um perfil mais baixo que essa da foto, elas seriam iguais ou essa outra ainda tem chance de ser adotada ?
É a mesma torre. Ela tem um certo nível de encaixe no interior da viatura. Ela é “baixada” em vários centímetros para o interior da viatura.
Esse sistema compete com o REMAX? Ou não?
Não a REMAX é um reparo de metralhadora… Categoria abaixo…
O 30 mm é tradicionalmente considerado o calibre mínimo de canhão (rápido)…
Corvetas Classe Tamandaré
Eu fui o primeiro encarregado do grupo de recebimento da Corveta Inhaúma e, posteriormente, assumi como Imediato do navio, até sua incorporação. Trabalhando com um excelente time de Oficiais e Praças, encontramos muitos problemas, técnicos.estruturais e de concepção. Considerei como grave o fato de, durante o projeto, basicamente em sua fase de concepção, não terem feito parte da equipe de trabalho Oficiais com experiência de mar. Não que o projeto tenha sido ruim, pelo contrário, para um País que há muitos anos não projetava um navio de combate, o Projeto Inhaúma foi um imenso passo de avanço para a Marinha e um aprendizado incomensurável para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e Diretoria de Engenharia Naval. Um navio tem mais de 400 mil itens e, somando tudo que vimos com problemas, não alcançaríamos 2 mil itens.Porém, alguns desses itens com problemas eram críticos e, se não corrigidos, prejudicariam a operação do navio. Apenas para exemplificar o que digo: o navio não tinha previsão de cabide para o cabo de energia de terra – cabo elétrico de grande bitola, e de cumprimento razoável, necessário em todo o período atracado em alguns portos, (basicamente na sede onde fica a maior parte do tempo) tendo que ser transportado a bordo; também não havia previsão de bote para socorro de aeronave, nem turco específico para arriá-lo quando no mar, em situação de emergência. Tenho ainda outros exemplos mas não enriqueceriam este texto. SUGESTÃO; o projeto de arranjo geral deve ser estudado e discutido com detalhes por Oficiais da Armada, cm vasta experiência de embarque, integrados à equipe de forma permanente, avaliando os detalhes da concepção.
Add ….
Mas de 8 Anos para Constatar que uma Arma não está de Acordo , kkkkk
Aí a Gente Fala , os Caras Acham Ruim .
O que mais temos e que não temos na Realidade ?
Se xingar adianta-se. Alguma coisa…….
De fato é um tempo exacerbado para uma operação simples.
Mais 8 anos pra escolher uma nova torre..
Será que vai de Torc-30 então?
Bom, com certeza não será a UT-30BR. Vamos ver o que o EB vai decidir.
Você tem mais informações sobre isso Padilha? Pq a portaria não diz quais requisitos estabelecidos não foram cumpridos. dependendo do requisitos o problema pode ser resolvido
Apenas essa que esta no documento.
Curioso que a TORC-30 também é da Ares.
Curioso também que o perfil da UT30 Mk2 e da TORC-30 são idênticos. Não seria a mesma torre?
Não é ser o Profeta do acontecido , mas acho isso um Trambolho .
A TOR-30 parece ser Bem Melhor , devido ao Grau de Elevação maior do Canhão e por ter a Silhueta mais Baixa .
Mas é só uma opinião , o Exercito quando quer , sabe aferir e escolher o melhor .