A Saab Defesa e Segurança assinou um contrato com o Exército Brasileiro para venda do RBS 70 VSHORAD (very short range air defence system), em um contrato avaliado em aproximadamente 80 milhões de coroas suecas, que inclui os lançadores portáteis de mísseis e equipamentos associados, tendo as primeiras entregas programadas para serem realizadas ainda em 2014.
O acordo compreende um número não revelado de lançadores portáteis RBS 70 e dos mísseis Mk II, que também inclui simuladores, equipamentos de visão noturna, um conjunto de teste, equipamentos de manutenção, peças de reposição, equipamentos associados e a formação dos operadores e da equipe de manutenção.
Os sistemas são destinados a proteger a infra-estrutura estratégica brasileira e também deverão ser utilizados na proteção de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
“Isso é muito positivo e comprova a capacidade do sistema RBS 70 que, com este contrato, passa a ser utilizado por 19 países e nos cinco continentes. Capacidades únicas do sistema, confiabilidade e custo baixo do ciclo de vida, são muito apreciados pelos usuários em diferentes e exigentes ambientes”, afirmou o executivo da Saab Görgen Johansson.
O sistema RBS 70 tem uma impressionante marca no mercado, são 19 países que operam mais de 1.600 sistemas RBS 70, incluindo mais de 17.000 mísseis.
Com guiagem por meio de laser, o RBS 70 se torna imune a ações de contramedidas, jameamento ou de fontes de calor.
FONTE: Saab
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
E o ingla, com essa compra, o Brasil ainda vai adiquirir o Ingla dos russos ?
Excelente notícia!
Com isso, pode se dizer que a camada mais baixa do espaço aéreo estará muito bem defendida.
O guiamento a laser do RBS-70 complementa perfeitamente o Igla ( infravermelho ), aumentando consideravelmente as chances de abater um alvo a baixa altura.
E há um benefício sem tamanho em sua aquisição: o guiamento a laser o torna ideal para utilização em centros urbanos, uma vez que ele não se deixa atrair por outras emissões que se constituam em alvos apetitosos para outros tipos de seekers.
Boa, muito bom! Agora deve ser para as 3 forças, depois dessa compra para o EB. Conjugar Igla S, Pansir, e o RBS 70 vai ser bom, principalmente pra quem não tinha nada! Estão corretos em planejar primeiro para as infra estruturas, pois os ataques mais fortes sempre são lançados sobre isto e não sobre alvos militares em si.
Será que chega tempo
Blá blá blá …
Estamos produzindo mísseis diversos com tecnologia própria amigo, Piranha, A-Darter, Exocet próprio, Astros 2020 que será aperfeiçoado e já tem grana pra pesquisa.
E vem aí , dos russos, o Pantsir S1 com repasse de tecnologia, espere e verá, mais um né ??
Agora nossos parceiros estratégicos … nunca mudam .
stadeu,
Quanto ao Exocet, o que será fabricado no Brasil é o seu motor ( para a versão MM40, se não me engano ), que será utilizado na remotorização dos Exocet MM40 a disposição da MB. Esse trabalho é fruto de uma parceria com a Avibras e a MBDA para o desenvolvimento da nova motorização. Creio que realmente se permite a utilização desse novo motor em outros tipos, mas não permitiria construir um míssil Exocet em essência ( pelo menos, desconheço que houve acesso ao seeker ou outros componentes de maior monta… ), embora seja evidentemente uma grande conquista.
Se é possível a construção de um míssil similar ao Exocet ou mesmo um Exocet local, eu penso que sim, mas teria que ser com outros componentes a serem desenvolvidos localmente…
O A-Darter, outra grande conquista, é resultado de uma cooperação da Mectron com a Denel sul-africana, na qual foram unidos os dois parques industriais para a concepção do míssil.
No caso do MAA-1, seu seeker foi fornecido pela antiga Kentron ( hoje Denel ). Para o Piranha 2, houve uma parceria inicial junto a Cassidian ( empresa com sede na Alemanha, do grupo MBDA ). Embora haja grande participação nacional nesses dois casos, ainda há certo conteúdo estrangeiro nos mísseis.
Enfim, quase todos os trabalhos a serem levados a cabo no Brasil são parcerias de empresas para concepção do produto ( mesmo caso do Gripen ), nas quais, por assim dizer, mesclamos tecnologias locais e estrangeiras para obter um produto ( e não um repasse tecnológico unilateral, haja visto que isso envolve compartilhamento mútuo de conhecimentos/experiências ). E não poderia ser diferente… Estamos em uma época em que custo é que manda, de modo que não se pode simplesmente pagar por tudo… Daqui por diante, sempre existirá a necessidade de se ter parcerias para se desenvolver o que quer seja no setor militar… Aliás, a melhor maneira de se ter tecnologia é estabelecer parcerias com quem as tem e desenvolver algo em conjunto, compartilhando o que se possui e/ou colocando a disposição seu próprio parque industrial em benefício de quem compartilha a tecnologia.
E tendo em vista que esses projetos todos saíram ( ou estão saindo ), pode se dizer que o Brasil vai bem de parceiros sim…
Quanto a notícia, o RBS-70 está sendo adquirido com todo um pacote para garantir a autonomia das operações no Brasil… É normalmente o que se obtém nesses casos, haja visto que não foi ( pelo que sei ) estabelecida parceria alguma para o desenvolvimento de algum item no Brasil…
RR,
Concordo em parte, o Brasil tem várias cooperações comerciais/tecnológicas com países no mundo inteiro, é o caso do KC 390, submarinos ,do Guarani, do Gepard, Piranha, A-Darter, Exocet próprio, Astros 2020 , MSS-1.2…
//http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_armas_do_Ex%C3%A9rcito_Brasileiro/
mas convenhamos como parceiro estratégico no FX-2 a Suécia poderia mais aliada que a Rússia está sendo com o Brasil… fazendo uma comparaçãozinha entre os dois…
stadeu,
Vai depender muito do interesse que eles tem para com o Brasil…
O que resta ao País é verificar quais as necessidades de cada um de seus parceiros e as suas próprias, e trabalhar sobre elas para um entendimento sobre parcerias; o que pode ser em diversas áreas e de diversas formas…
Portanto, não creio que haja padrões para julgar valores… Por exemplo: o Brasil quer produzir um míssil, e necessita da tecnologia específica de um seeker, e encontra-se dois países ( A e B ) que a possuem. “A” se presta a desenvolver um produto junto o Brasil para atender suas necessidades. Mas “B” não pode fazer isso, por qualquer que seja o motivo… Então, busca-se um parceria para desenvolver o motor do míssil. O que colaborou com o seeker, o país “A”, alega que não pode faze-lo para com o motor, mas “B” diz que pode colaborar nesse caso… Perceba que não há como julgar…
O único parâmetro, por assim dizer, pelo qual é possível um julgamento é a confiabilidade… A tendência é valorizar-se mais um parceiro que é confiável, mesmo que ofereça menos, do que um que prometa o melhor, mas se mostra arredio na hora de compartilhar o que possui…
“”””O único parâmetro, por assim dizer, pelo qual é possível um julgamento é a confiabilidade…”””
Gostei, confiabilidade e credibilidade … há uma crise em todas as áreas, tem definido questões importantes como o … FX-2 por exemplo, se bem que nesse caso rolou o seguinte :
“”Se não tem tu, vai tu mesmo. “””
stadeu, eu ia te responder, mas seu comentário ficou tá tão confuso que me fez desistir.
O amigo poderia tentar organizar melhor os argumentos em seus comentários.
O RBS 70 vem atender a uma necessidade que temos hoje. Seria excelente que desenvolvêssemos nossos próprios meios antiaéreos, mas enquanto não os temos é positivo que busquemos no mercado internacional sistemas eficientes.
Sobre o Pantsir, o amigo tem alguma fonte confiável que confirme que haverá repasse de tecnologia? Se tiver, por favor, compartilhe conosco.
E, caso você esteja certo e os russos de fato transferirem tal tecnologia, esteja certo de que não vai ser de graça. Longe disso!
AHX ,
O grande lance na aquisição de material bélico pelo Brasil está incluida segundo a nova doutrina , é o repasse de tecnologia .
O Contrato do Pantsir não foi assinado e nem o do Gripen NG , estão discutindo esses detalhes, claro.
////http://gazetarussa.com.br/ciencia/2013/10/11/copa-2014_ganhara_reforco_de_sistemas_de_defesa_russos_22193.html///
Já o contrato do RBS 70 foi assinado certo ??? A cobrança nossa é isso, repasse tecnológico vai existir ???
As respostas que você quer eu também quero , mas a comparação Suécia e Rússia e Igla-s tem que ser feita né ?? A não ser que seja mentira o que está nos blogs de defesa.
stadeu, se é para comparar Rússia e Suécia, o amigo deveria lembrar que o SU-35 foi deixado de fora so setlist da FAB devido a recusa russa de oferecer transferência de tecnologia.
Como eu disse, o RBS 70 veio cobrir uma lacuna em nossa defesa antiaérea, inclusive porque é complementar ao Igla-S.
Seria, de fato, melhor que detivéssemos a tecnologia para sua produção, mas o fato de não termos não é impeditivo para sua aquisição.
Lembro que vários dos nossos atuais equipamentos foram comprados sem a tal transferência de tecnologia, como no caso do Gepard 1A2, dos Leopard, dos Seahawk comprados pela MB, etc.
Nenhum país do mundo, com exceção dos EUA, pode produzir todos os meios utilizados em sua defesa.
AHX, não tô sabendo disso do SU-35, o que parece ele saiu fora por geopolítica , por dificuldades tecnológicas entre ocidente e Rússia , além da parte comercial , claro.
Mas devemos ficar atentos para com o T-50 futuramente .
///http://port.pravda.ru/russa/21-10-2013/35448-0////
Quanto ao Gepard e Leopard uma fábrica já está sendo erguida no sul do Brasil, detalhes do contrato não sei e não chuto.
Quanto ao Americano Seahawk todos sabemos da política dos EUA nessa área, basta analisar que no site da da Boingo eles se orgulham em dizer que estão aqui a 80 ANOS , veja só, além disso o que ia sobrar para nós era o quase fora de linha Kombi, digo, F-18 Shornet.
1) Falar de questões geopolíticas em relação a desclassificação do SU-35 seria apenas especular.
Pelo que foi dito quando da divulgação do short lista da FAB, os desclassificados não atendiam a requisitos de transferência de tecnologia.
2) A fábrica que está sendo erguida no sul do país não produzirá gerpads ou leopards, mas sim está voltada, salvo engano, para a manutenção dos mesmos e de equipamentos daquele fabricante em uso na América do Sul
3) Chamar o Super Hornet de kombi demonstra profundo desconhecimento sobre esse vetor. Essa “kombi” é hoje a principal aeronave de combate da US Navy e assim continuará sendo por um bom tempo, tendo em vista os contínuos atrasos no programa Joint Strike Fighter. Acho curioso que muitos entusiastas de defesa critiquem o Super Hornet afirmando que trata-se de um projeto antigo e, ao mesmo tempo e incongruentemente, exaltem o SU-35, parecendo esquecer que o mesmo é baseado em um projeto bastante antigo, datado da época da Guerra Fria.
Poderíamos muito bem ter a tecnologia do RBS-70, desde que pagássemos, e bem, para tal, assim como faremos para adquirir a tecnologia do Igla-S.
No mais, não se trata de uma notícia “requentada”. O que foi divulgado ano passado foi a compra de um único sistema sueco a ser testado pelo EB. A notícia vinculada agora pelos sites especializados em defesa se refere a uma nova compra. Tanto é que os valores são diferentes.
Vou ser bem sincero nessa matéria, estou percebendo que em todos os sites de defesa está sendo divulgada essa negociação mas é requentada.
Basta digitar no google RBS 70 Brasil e vc verá que essa cunversa vem desde 2013, aliás bem propícia essa divulgação, uma vez que está sendo divulgado que o Brasil está autorizado pela Rússia a fabricar e comercializar o Igla -S .
Nessas horas que vemos que há parceiros e parceiros né ????
Justificativas como guiamento e emprego em alturas diferentes são interessantes, mas teremos a tecnologia desse míssil como do Igla – S ??
ótima escolha…muito superior ao igla
que venha também o sistema Bamse ao invés do pantsir