Londres assinou um contrato com a BAE Systems para a construção de novos navios de patrulha para a Royal Navy.
O novo navio de patrulha oceânico da Royal Navy irá desenvolver uma velocidade máxima de 24 nós e um alcance de 5.500 nm. Ele será maior em comparação com os classe River e terá um convoo com capacidade de receber o helicóptero Merlin.
Hoje, a BAE Systems anunciou que recebeu do Ministério da Defesa do Reino Unido, um contrato de 348 milhões de libras esterlinas para a construção de três navios de patrulha para a Royal Navy. As unidades com um comprimento de 90 metros, serão construídas nas instalações da BAE Systems em Glasgow.
Os novos navios serão maiores do que o tipo usado atualmente de navios patrulha fluvial. Sua tripulação terá mais espaço, maior capacidade de armazenamento e o mais importante, poderá operar com o helicóptero Merlin (AW101).
O projeto do novo patrulha para a RN foi feito com base na classe Amazonas que foram construídas pelos ingleses para a Marinha do Brasil (último NPaOc Araguari entregue em 28/09/2013. Estes navios desempenharam um papel crucial na proteção da Copa do Mundo FIFA recentemente concluída, patrulhando as águas costeiras na região do Rio de Janeiro. Outro modelo construído com características semelhantes, foi o HTMS Krabi, em serviço na Tailândia, construído sob licença pelo Bangkok Dock.
Os novos navios de patrulha da RN serão usados para ações contra-pirataria e anti-contrabando nas águas que cercam o Reino Unido, e será capaz de realizar patrulhas oceânicas. A produção do primeiro navio começará em outubro. O Ministério da Defesa britânico prevê a entrega do primeiro já em 2017, finalizando as entregas em 2018.
Muito provavelmente, o novo patrulha irá substituir as unidades da classe River, HMS Tyne, HMS Severn e HMS Mersey.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Altair.com
Nosso navio foi projetado pela ICE PRONAV (Romênia-Galati, bem perto do estaleiro Damen-Galati) a pedido da BAE, era para ser para Trinidad Tobago e nós compramos.
Ou seja mesmo que compradas creio que a MB deva continuar com a intenção de adquirir os 5 NAPAOC de 1800T.
As Amazonas não são”Semi novas” são “Novas”, quando o Brasil as adquiriu as mesmas ainda estavam no estleiro que as construiu, não foram compradas de um país que chegou a usa-las, o Brasil é o seu primeiro utilizador.Quanto a compra das River, acho válida,caso estejam a venda em 2018, mais por causa do atrasso na construção dos navios de 500t , assim como a novela do PROSUPER, mas as mesmas não têm as caracteristicas desejadas pela MB entre elas a capacidade de hangariar helicopteros.Abçs
Pensei na compra dos River como forma de liberar recursos para o principal, a construção de novas escoltas para modernizar a ordem de batalha da MB.
Nossos classe Amazonas são muito desdentados pode falar oque for que ele cumpre a missão e tal . Mais um navio gigante daquele ter so 3 pontos fixos de armas convencionais posso estar errado mais sei não viu. Gostaria de saber o armamento desses navios da Royal Navy.
A classe River da RN, que é um pouco menor e foi a que inspirou a classe Amazonas, inclusive sendo retratada na última foto da matéria, possui canhões de 30mm e 20mm como seu armamento. Nada de mísseis antinavios, antiaéreos ou mesmo canhões de 76mm.
Esses patrulha classe river seria uma excelente compra para MB,pergunto aos
amigos se atualmente a MB INTENCIONA comprar alguma navio por oportunidade???
Eu acho bom comprar se estiverem para venda em 2018, mas não tem as caracteristicas que a MB busca, entretanto seriam um grande reforço,pois do jeito que a coisa anda feia.. nem os Macaé s estaram prontos até lá!Outra qualquer navio relativamente novo, que ainda cumpra bem sua função e que a MB esteja precisando, se estiver a venda ,sugiro comprar, ou então que todas as compras de navios novos (0km),seja com as unidades produzidas no exterior, pois aqui já está mais que provado que não temos estaleiros para construir em tempo hábil!
Os navios da classe Amazonas NÂO foram feitos pelos ingleses para o Brasil, foram feitos para Trinidade e Tobago, sendo que 2 unidades estavam prontas com as cores da marinha de T&T, mas eles cancelaram o pagamento, então o Brasil entrou na jogada, foi uma compra de oportunidade. Vale lembrar que são mal-armados e de segunda mão (embora semi-novos), mas foram feitos inicialmente para outra marinha.
Mesmo sendo uma compra de oportunidade, são os melhores navios da MB para a função de Patrulha Oceânica, cumprindo a missão para a qual foram projetados. E a questão de serem novos ou seminovos é irrelevante: os navios estavam no estaleiro quando comprados. Já a aquisição de novas corvetas é uma outra questão.
Lembrar que o Brasil possui a licença de produção dos navios, que são ÓTIMOS. Novas unidades poderiam ser armadas como a MB desejasse!
Provavelmente, o casco é melhor do que o da Barroso. Seria melhor construir as novas corvetas com base nesse casco do que no da Barroso. Mas isso iria ferir o orgulho da MB e seu “navio nacional”.
Existem coisas que atrapalham os programas da marinha como o estaleiro que tem contrato com a MB é o maior fiasco! Não conseguem fazer nem um patrulha, estão a anos tentando entregar o próximo. Um ralo de dinheiro do tamanho de Minas Gerais!
O quê os amigos acham: quando os três novos patrulheiros ingleses estiverem operacionais, o Prosuper ainda não deverá estar definido. Seria ótimo, então, comprar os três classe River para completar os Amazonas.
E foi vendido não só a embarcação mais todo projeto ou seja a marinha pode construir e até melhorar o projeto eu não entendo então por que quer procurar outro projeto de barco patrulha sendo que já tem um os militares também complica viu.
Da uma tristeza ver esse canhões 70 e nos de 30.
Parece-me que os valores estão equivocados:
Os 3 Amazonas foram comprados por 133,8 milhões de libras.
Agora, 3 navios da mesma classe custam 348 milhões de libras.
Ou esses navios são muito caros e fizemos um negócio espetacular no passado.
Amigo, são navios maiores e muito mais equipados, por isso serão mais caros.
Padilha, os nossos também possuem 90 metros. A diferença deve estar nos equipamentos embarcado e já que nossos navios foram encomendas canceladas por Trinidad e Tobago, pode ser que os ingleses retiveram parte do valor pago.
Agora, um OPV com capacidade de operar aeronaves maiores como o Cougar, seria ideal pro Brasil, tendo em vista nossa enorme área de responsabilidade SAR, o COUGAR ter o dobro de autonomia de um LYNX e os dois produtos serem produzidos nacionalmente.
Prezado Padilha, conforme o Fábio disse, o cumprimento é o mesmo. Não sei dizer se há alguma outra diferença nas demais medidas.
Quanto aos equipamentos, para que se justifique essa diferença enorme de preço, creio que ele teria que ser equipado tal como uma corveta, como foi o caso da classe Khareef (derivada desta família), de Omã, cujas três unidades custaram 400 milhões de libras.
Aliás, a Classe Amazonas tem capacidade de operar o Seahawk e, não duvido, que se retirarem o guindaste e fizerem outras pequenas mudanças, consiga operar com o Puma e, de forma bastante otimista, com o Caracal.
Fabio, acredito que a matéria tenha se enganado quanto ao comprimento. Enfim, eu apenas a reproduzi. Entenda que para operar com o Merlin, o navio terá que ter um convoo maior, não apenas reforço estrutural para suportar o peso. O nosso Amazonas, “pode” operar um MH-16 com muitas restrições de segurança.
Por isso, como a materia diz, será “baseado” e não um classe Amazonas. Acredito que tenham usado nosso navio apenas para ilustrar e pelo fato de que o novo terá um shape semelhante. Os 90 metros acredito devam crescer. Vamos aguardar o navio ficar pronto.
O que o Rafael disse faz sentido, a capacidade do guindaste do Amazonas é de 16 Toneladas, então o peso não deve ser problema. Eu acredito que esse OPV Inglês seja um Amazonas sem o guindaste, já que o convoo do Amazonas é relativamente grande e acrescentando o espaço do guindaste, acho que daria sim um Merlim. Na foto do HTMS Krabi 551 lá em cima parece que ele não possui o guindaste.