Rio de Janeiro, 10/09/2015 – O uso de instrumentos para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) dominou o debate no Seminário de Segurança – Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, na manhã desta quinta-feira (10), no Auditório General Newton Cavalcante, na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro. Os procuradores Marcelo Weitzel Rabello de Souza, da Justiça Militar, e Gustavo Freitas de Lima, da Advocacia Geral da União (AGU), expuseram sobre o tema.
“A GLO é uma realidade no país. Porém, a freqüência como isso se dá é discutível”, disse Weitzel. Para o procurador Gustavo, ações desta natureza se aplicam levando em conta o que preconiza a Constituição brasileira.
No decorrer do debate, os participantes se valeram de experiências com o emprego das Forças Armadas nos Complexos do Alemão e da Maré, no Rio de Janeiro, bem como o uso das tropas em quatro municípios do Mato Grosso do Sul, onde há conflitos entre fazendeiros e indígenas.
Seminário
Para expor questões que envolvem a participação do Ministério da Defesa (MD) e das Forças Armadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a Assessoria Especial para Grandes Eventos do MD organizou um seminário que ocorre na ESG. Aberto ontem pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, o seminário tratou de questões como o centro de enfrentamento ao terrorismo e defesa cibernética.
No segundo dia, militares e civis conheceram as ações de comunicação social propostas pelo MD para serem aplicadas antes e durantes os jogos. Em seguida, o debate tratou de GLO e as vertentes jurídicas que possam dar respaldo ao emprego militar no grande evento.
O seminário será concluído amanhã (11), com o debate sobre “drones”. O chefe da AEGE, general Luiz Felipe Linhares, disse que o evento serve para a atualização das atividades da Defesa.
FONTE: Ascom
Foto: Felipe Barra/MD