A semana do dia 06 de agosto foi um marco importante para Rhino Defense, que em outubro vai realizar a entrega de duas embarcações que serão utilizadas pela Base Naval no Rio de Janeiro (BNRJ). O estaleiro catarinense recebeu uma comitiva fiscalizadora do contrato que visa verificar os critérios do objeto licitado em pregão eletrônico, realizada por dois Oficiais da Marinha do Brasil, sendo um o fiscal do contrato e outro Engenheiro Naval.
Os militares foram recepcionado pelo Sr. Laudair da Costa, um dos sócios do estaleiro, responsável pela gestão da empresa, enquanto que o outro sócio encontra-se gerindo outro estaleiro no Estado da Carolina do Norte, nos EUA.
Após percorrerem todas as instalações do estaleiro, os dois tiveram oportunidade de conhecer todas as etapas de produção das embarcações, recebendo informações e explicações técnicas de como fazer uma solda, inclusive levando amostras.
A visita técnica foi realizada para acompanhar a produção das embarcações, com o intuito de dirimir detalhes técnicos e minimizar possíveis incorreções que possam surgir durante a construção, otimizando assim, o prazo de entrega das mesmas, que foi positivamente pontuado ao se verificar o cronograma de entrega. Os Oficiais ficaram muito satisfeitos com a dinâmica da produção, bem como com o excelente espaço físico disponível.
O objetivo principal foi verificar a execução das etapas de construção, evitando desvio do objeto e atrasos que possam levar a perda de recursos. A primeira etapa contemplava a fiscalização do fechamento do casco, parte mais importante da obra viva, onde fica o “DNA” da Rhino Defense, antes de receber definitivamente o seu deck do convés. Desta forma, puderam constatar as características construtivas exclusivas, e únicas, do estaleiro. Foram passadas também algumas informações da matéria prima principal (polímero) e a técnica utilizada pela Rhino Defense.
O DNA da Rhino
Esta etapa não pode ser registrada, por tratar-se de segredo industrial do estaleiro, “Esse é o nosso DNA, a propriedade física do polímero e a técnica utilizada na termofusão, não podem ser compartilhadas mas, garantimos que a solda fundida penetra e faz a perfeita interligação molecular, transformando duas partes em uma peça única. Nossas embarcações operam em locais muitas vezes sem base de apoio e portanto, não podem ter fissuras ou soldas que comprometam o cumprimento da missão e, principalmente, a integridade dos seus tripulantes e passageiros. O cordão de solda é produzido internamente no estaleiro.”, explicou o Sr. Laudair.
A equipe avaliadora das embarcações analisou os seguintes critérios objetivos:
- Prazo de entrega,
- Atendimento às características do objeto,
- Padronização de cor,
- Resistência de solda,
- Compatibilidade dos demais componentes dos bens, de acordo com especificações técnicas previstas e
- Avaliação da resistência estruturas da carena.
Os Oficiais da Marinha do Brasil saíram satisfeitos com o que viram e se surpreenderam porque esperavam ver menos do que encontraram. Pode-se dizer que, a Rhino Defense faz mais com menos.
FONTE e FOTOS: Rhino Defense
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Parabéns a Rhino Defense sou fuzileiro naval da reserva e fiz muitas incursões em operações especiais, é claro que a ampla maioria exercícios, mas o ambiente marinho é naturalmente o mesmo, pois no mar não existe mentirinha, fico impressionado com alguns comentários de curiosos e teóricos afiados no teclado, que nunca precisaram arriscar suas vidas utilizando equipamento velho e muito desgastado, parabéns a equipe da Rhino pela ousadia de trazer para nosso país equipamento no estado da arte e com técnicas de produção especiais que elevam e aumentam em muito a segurança de quem realmente usa este tipo de equipamento, gostaria de saber se as REMAX serão instaladas neste lote pela marinha e se elas terão blindagem para a tripulação e equipe de abordagem ?
Alexandre essas embarcações encomendadas são para um uso específico pela BNRJ. (Passar a rede de contenção) se não me engano. Elas não foram projetadas pelo que eu entendo, para uso de REMAX ou mesmo receber blindagem. Acho que vc confundiu com a embarcação da DGS.
Amigo você deve estar na reserva a tanto tempo que não sabe mais o que é um barco tatico, pois um fuzileiro naval perguntar sobre a instalação neste lote de duas canoas de um equipamento como o REMAX e blindagem é dose..
Caro Ten.Magnus, não se trata de canoas, são botes termo usado na marinha. Acho que não mudou ainda, tenho os dois volumes do livro Arte Naval de 1940 da Escola Naval. A Rhino Defense também tem barcos táticos inclusive na matéria anterior pelo DAN mencionou que entregamos três embarcações, sendo uma delas a maior construída no país.
Caro Alexandre Nunes, minhas cordiais saudações. Vou responder com respeito e propriedade. Primeiro entendo o que quis dizer, não importa as condições para um fuzileiro naval, ele sempre estará presente numa missão independente do material que tem em mãos, ou seja, ele é a representação da Marinha do Brasil. Seja o barco obsoleto ou inovador, no seu caso entendo que mais obsoleto. Os recursos muitas vezes não chegam como deveriam para uma aquisição das embarcações nas forças armadas ou quando chegam nascem de projetos longe do operacional daquele que vai enfrentar todo terreno ou mar. Acredito que o operacional deva ser sempre quem deve demandar a necessidade para seus superiores. Mais que justo, são eles que estão a frente do combate. Eu particularmente tenho algumas costelas quebradas, isso aconteceu até que chegasse ao projeto ideal para a Rhino Defense. Esse é o único objetivo, chegar a ponto de entregar uma embarcação com performance e robustez. Outro ponto, a Rhino Defense não trouxe para o Brasil essa tecnologia, ela desenvolveu aqui mesmo. É um produto 100% brasileiro, a matéria prima principal polímero foi desenvolvido na Petróleo Ipiranga e logo depois foi finalizado na Braskem. Por ultimo respondo o uso do REMAX em nossos projetos. O REMAX é um produto nacional de qualidade impar da ARES, uma empresa brasileira. A escolha de incluir um REMAX no projeto cabe exclusivamente da Marinha do Brasil, alias ela é soberana mas, no caso de equipar nossos barcos acho um tanto difícil. Explico, o PEAD, material construtivo do barco é muito pesado e um REMAX pesa na ordem de 200KG. Somando a blindagem, todo o efetivo operacional e mais combustível, não teríamos motor para atingir velocidade de interceptação. Para ter um REMAX teríamos que fazer um barco superior a 12 metros. Mais que isso, corre risco no projeto já que o material é flexível. Existem algumas soluções sendo estudadas mais teria que mudar o conceito de bote para lancha. Espero ter respondido.
Estou “impressionado” com o “imprecionante”…kkk…mas também achei o barquin simplezin! Dois oficiais viajarem pra ver aquilo ali!?
Caro Jorge, Esses barcos a marinha já usam a uns oito anos fornecidos por um outro estaleiro. Os barcos também não estão prontos, ali foi a primeira medição para verificar se o projeto está seguindo o edital, nem motor tinha.
Desculpe a critica, mas é imprecionante a falta de conhecimento tecnico das pessoas e principalmente de algumas OMs da MB, esses barcos das fotos são muito simples, se não de pesca ! Vi iguais a esses no chile fazendo pesca de salmão, é só procurar na internet !
A BNRJ vai pescar salmão ?
Não é possivel que alguem ache que servem para emprego tatico, ou qualquer outra coisa, muito menos a Marinha.do Brasil.
Caro Marcus, sim esses barcos podem ser usados alem de pesca para o lazer, nada impede. Mais o proposito deste são para lançar e recolher barreiras de contenção. A maioria dos barcos orgânicos da flotilha da marinha vieram do Chile.
Mas é cada análise canhestra nos comentários…total desconhecimento do assunto…
Caro Neto, só tenho a concordar.
É o fim.
Talvez com esse tipo de embarcação a Marinha do Brasil possa deter piratas , já que nesse último episódio eles não foram até o navio aonde estavam os piratas porque o mar estava de ressaca . Os bandidos em uma lancha de alumínio conseguiram entrar no navio e saír na boa .
Caro Godoy,
Você esta certo, creio que deva ter visto o G1 de Santos. São varias matérias dos barcos da Rhino Defense em ações criminosas com diversas apreensão de piratas, contrabando, entorpecentes e traficantes. Mais com uma versão maior de 9 metros a nossa modelo R90 da Policia Militar Ambiental de Santos. São tês fazendo cobertura na região. Uma em Santos cobrindo até Guarujá, uma em Ubatuba e a outra em Cananeia divisa com o Paraná. A obra viva é a mesma e só varia de tamanho enquanto as obras mortas são adequadas as necessidades táticas de cada OM.