Por Roberto Valadares Caiafa
No mês de janeiro de 2014, a Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências (Fundação Pátria), recebeu um aporte de R$2.500.000,00 relativos ao convênio firmado com a Marinha do Brasil (MB) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, para o desenvolvimento de um radar naval de busca volumétrica, operando na banda-X, e capaz de guiar mísseis superfície-ar (antiaéreos).
Denominado Radar Gaivota-X, o convênio conta com um valor declarado de R$ 19.277.685,00. Comenta-se que o novo radar deverá fazer parte do projeto das corvetas CV03 (classe Barroso Modificada), atualmente em fase de validação dos desenhos conceituais de sistemas a serem introduzidos nessa nova classe de navios, derivados do projeto da corveta Barroso (V34), construída no Brasil pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e considerada uma evolução das corvetas da classe Inhaúma.
A Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências, foi instituída por força de um convênio celebrado em 1990 entre a Marinha do Brasil, o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Prefeitura de Iperó/SP, e tem por objetivo básico propiciar condições para a instalação de indústrias de alta tecnologia na região de Iperó (estado de São Paulo), prioritariamente aos empreendimentos da área nuclear (o Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica – LABGENE – da Marinha, fica em Iperó), de novos materiais, de mecânica de precisão, de instrumentação de química fina, de sistemas informatizados de controle e de outras áreas de interesse de desenvolvimento da região e da Marinha do Brasil.
FONTE: T&D
Por que, em vez de 4, não encomendamos um total de 8 ou mesmo 18 navios destes? Se quisermos ter independência de projeto e incentivo à nossa industria naval. Isso permitiria substituir toda a nossa atual força naval de 14 escoltas ( antes 18), repondo nossas baixas. Sendo divididas em 4 esquadrões de 4 navios e mais 2 para escolta do nosso NAe, estes dispondo de mísseis de defesa de área! Padronizaríamos nossa operação com navios mais baratos que naves de 6.000 ton e que já teríamos o próprio projeto. Em momentos de crise devemos ser práticos e objetivos. Bastariam também comprarmos mais 4 Super Linx e modernizarmos os 6 restantes.
Lindo este novo design com um ângulo de ataque de proa bem “atrevido”… Mas, ainda mais relevante é o anúncio dos trabalhos neste novo radar anti-aéreo… É aquela velha máxima de que: Basta prover os meios mínimos necessários como estímulo para aqueles que são abnegados nas suas missões/tarefas e os resultados florescerão…! 😉
E o radar SABER 200? Será que não se poderia desenvolver algum a partir dele? Me desculpem a ignorância, pois essa não é minha área.
Pensei nisso, comentei até acima…
Radar banda X não é aquele que detecta aviões stealth?
Parabéns pela notícia, espero ler muitas como essa no decorrer do ano…
Qual será o sistema de mísseis anto aéreos que serão usados? Alguém já leu e onde foi?
Ainda não foi escolhido.
Mas a MB quer lançadores verticais em vez de mísseis conteiráveis, o que já reduz significativamente as opções.
Creio que o pessoal do DAN tenha informações mais precisas.
Usar os aster 15/30 daria uma bela corveta, daria será pra fazer defesa do São Paulo?
O Brasil poderia desenvolver uma nova classe de fragatas a partir do projeto da Barroso Modificada,bastando aumentar seu calado,boca e comprimento. A Rússia é um exemplo disso, que desenvolveu a partir da classe Krivak I e foi evoluindo para Krivak II,III e Project 1135.6.
Marcio, com relação à construção de mais corvetas da classe “Barroso” aperfeiçoadas, o projeto está sendo atualizado e em 2014 poderá ser iniciada a construção da primeira unidade, de um total de quatro navios planejados. A ideia é construir as corvetas em estaleiros privados, mas o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro também poderia ser usado para a tarefa.
Qualquer noticia que mostre que estamos conseguindo independencia tecnológica é excelente. Quanto mais quando envolve a construção de navios militares complexos, de projeto nacional, construidos e projetados no Brasil. Notícia muito boa.
Parabéns MB este é um longo caminho a ser percorrido estamos no caminho.
A questão a se perguntar dessa notícia, por que financiar uma empresa que não tem nenhum produto parecido, se existem pelo menos duas a três empresas no Brasil já encaminhadas com algo parecido (Mectron, Bradar e Omnisys)?
Até mais!!! 😉
Eu te diria que a Marinha deve ter suas razões.
Puxando o assunto inicial, será que a Orbisat não poderia fazer isso a partir do SABER M60? É um bom radar, só precisa de melhorar a altura, que é de 5km(para 10-15km) e conseguir guiar mísseis. Além disso é muito móvel, pesa menos que 27kg, entao poderia ser usado em SHORADS sem muitos problemas.Outra, daria para fazermos tal sistema? o SHORADS? Temos radar, mísseis da mectron de 100G(A-darter) e misseis BR(Piranha) além de empresas de misseis long-range desenvolvidas, como a Avibrás. Se essas empresas trabalhassem juntas, uma ajudando a outra, conseguiriamos desenvolver o SHORADS com os 1 Bilhão que vamos comprar o Pantsir? Além disso, poderíamos desenvolver um missil ar-ar BVR( já que a avibrás consegue misseis long-range e a mectron misseis ar-ar)?
Míssil de Cruzeiro é bem diferente de mísseis Ar-Ar. Infelizmente não temos a tecnologia de mísseis Ar-Terra e com a compra do Pantsir-S1 e do Igla-S (ambos com suas tecnologias), daremos um salto. Lembrando que haverá acordo para fabricar o Igla-S e nacionalizar o Pantsir-S1.
Os Russos pretendem ter um CIWS do Pantsir, o chamado Pantsir-Naval, poderia ser uma boa para uma corveta.
Olá Gabriel
Creio que já possuam sistema similar ao Pantsir a quase 8 anos.
O nome do sistema é Kashtan e está passando por modificações atualmente (vídeo abaixo).
Abs
http://www.youtube.com/watch?v=Y3zKG0JBBwo
tem o AK630 tbm…
Ótima notícia!!!
Excelente notícia e assim diminuir a dependência externa de radares navais e espero que futuramente o Brasil faça seus próprios radares navais de todos os tipos domesticamente.