Por Luiz Padilha
O programa de reaparelhamento da Marinha do Brasil, Prosuper, está paralisado. O PROSUPER prevê a aquisição de 11 navios de guerra novos para a Marinha.O programa Prosuper prevê a compra de cinco navios-patrulha oceânicos de 1.800 toneladas, cinco Escoltas de 6.000 toneladas e um navio de apoio logístico de 24.000 toneladas, que terão que ser fabricados em estaleiros brasileiros.
Segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, face a atual crise econômica que o país atravessa, “não é razoável” planejar novas aquisições de navios este ano devido ao programa de ajustes orçamentários realizado pelo governo.
A licitação da qual participam sete países, “não está concluída”, disse o comandante da Marinha, AE Eduardo Barcellar Leal Ferreira.
Os sete estaleiros que apresentaram propostas comerciais são: BAE (Reino Unido), DSME (Coreia do Sul), Navantia (Espanha), DCNS (França), Damen (Holanda), Ficantieri (Itália) e Thyssenkrupp (Alemanha).
Todos os estaleiros podem promover reajustes em suas propostas enquanto o programa ainda estiver aberto. No passado em alguns momentos, algumas propostas eram tidas como vencedoras (segundo algumas mídias), porém, evidentemente, nunca confirmadas. Ou seja, todos continuam com chances e é fundamental que suas propostas continuem sendo ajustadas, mantendo-se atualizadas, pois quando a crise passar, quem tiver a melhor proposta, estará em vantagem.
Marinha se planeja a longo prazo e no caso da MB apenas o início precisa-se de um bom cenário econômico. Isso só será possível entre 1 a 3 anos conforme dissipar esta névoa de histeria midiática e judicial de direita e a Nação voltar a crescer nas águas do pré-sal e das cada vez mais relevantes parcerias BRICS que deflagarão fluxos constantes econômicos e de riqueza principalmente com China, Índia e Rússia.
No momento a MB planeja o futuro e toca o seus BARCO na melhor maneira possível, navegando as águas turbulentas do mar de restrições atuais.
O que aliás a MB faz a mais de um meio-século….
Nos já somos uma Nigeria ou Venezuela so que maior quanto aos navios e’ melhor nem pensar em fazer aqui senão estarão prontos so’ em 2090 e 1000% mais caros.Nos não somos ainda um país pior porque temos bolsões de inteligência que estão cada vez menos sendo ouvidos pela sociedade como um todo.
Se optássemos por um número maior de CVs TAMANDARÉ, por exemplo, 16 naves, construídas aqui, no estado-da-arte, como contempla o projeto, poderíamos resolver o problema de obsolência de nossa esquadra, padronizando equipamentos e armamento e possibilitando tirarmos do papel nosso planos de termos 2 esquadras, com 8 navios cada (com 2 esquadrões cada), inicialmente. Se partíssemos para o projeto de uma fragata, baseada em nela, com um deslocamento parecido com as Niterói, esses novos navios poderiam carregar um armamento mais capaz com MSS (8 contra 4 nas CVs) Exocet (quem sabe o block 3) ou MANSUP e/ou o AV-MT-300 naval, o MSA Sea Ceptor das CV ou uma versão do MARLIN e um canhão muito mais capaz como o 127mm da Oto Melara.
Um número maior de TAMANDARÉs como, por exemplo, 16 navios, todos fabricadas aqui, no estado-da-arte, como o projeto contempla, e padronizando equipamentos e armamentos, nos permitiria tirarmos do papel o projeto de termos 2 esquadras, cada uma com 8 navios (2 esquadrões), inicialmente. Se optássemos já por tentar um projeto de fragata baseado nessas CVs, estas poderíam levar, claramente, armamento mais capaz, como um número maior de MSS Exocet (talvez o block 3) ou MANSUP (8 contra 4 nas CVs) e/ou uma versão naval do AV-MT-300, os mesmos MSA do projeto das CVs ou a versão naval do Marlin e um canhão mais potente como os 127mm Oto Melara.
Ainda acho que a MB deveria realizar o PROSUPER baseado na encomenda de um número maior da TAMANDARÉ, algo entre 8 a 16 naves. Pois é um projeto já dominado ou quase que inteiramente dominado por nós. Assim resolveríamos mais rapidamente o quadro de obsolescência da esquadra, padronizando equipamentos e armamentos e barateando o custo unitário de cada navio. Ou partirmos para o projeto de uma fragata baseada nela, com um deslocamento da ordem da Niterói, com o mesmo objetivo. E investirmos na construção de mais NaPaOcs Amazonas, projeto já comprado pela MB, não investirmos mais tempo e dinheiro em outros projetos ou em licitações de outros fornecedores. Assim fortaleceríamos nossa indústria naval, assim que a crise permitisse.
Errata: no meu post anterior leia-se SSK classe Riachuelo. Me desculpem pela confusão.
Eu já disse antes, se ninguem fizer nada eles vão paralisar tudo. Não importa se o Brasil vai ou não perder, o negócio é parar tudo e entregar a produção industrial, as obras de infra-estrutura, o Pré-Sal, para empresas de fora do País. Voces tem acompanhado a quebradeira das nossas maiores empreiteiras por conta da aventura jurídica do tal Moro, MP, e de alguns delegados??? . . . é de dar dó, tudo parando, deteriorando, plantas sendo abandonadas, desemprego . . . . Tudo isso porque um camarada sonha em ser um paladino da justiça . . . dá pena. Vejam como nos Estados Unidos e resto do mundo se lida com este tipo de coisa, lá as empresas são protegidas, os empregos tambem, independente das ações juridicas implementadas, aqui não, aqui tem que derrubar tudo pra ficar de boa, e o pior é que quem está por trás disso tudo não vai pagar por suas ações. E ainda falam que é para acabar com a corrupção, ora, corrupção de quem mesmo ????!!! . . . .
Corrupção dessas mesmas empresas que tu estas defendendo amigo, o que não pode é continuar do jeito que esta, esse ciclo viciosos de corrupção entre empreiteiras e partidos da base do governo tem que acabar, ninguém quer ver o Brasil se transformar numa Nigéria ou uma Venezuela da vida onde os níveis de corrupção são insuportáveis. O que me deixa mais indignado com toda essa sujeira e saber que com o prejuízo qua a Petrobras teve daria tranquilo para pagar todo o prosuper.
O não poder ficar do jeito que está não é justificativa para o que estão fazendo. Em todos os paises que tais coisas acontecem, as primeiras coisas que eles defendem são as empresas e os salarios, é assim nos USA, Canda, França, Alemanha etc. Se voce acha tudo isso que o juiz de primeira instancia e o MP estão fazendo normal, é porque não tem ideia das consequencias advindas para TUDO que é de tecnologia desenvolvido pelo Brasil. Aí sim, é adeus pra tudo, e tudo isso apenas para tentar criminalizar um partido politico, quando todo mundo sabe que eleição se vence é nas urnas, o resto são poeiras de 1964, mas com autores civis.
E para ajudar um pouquinho na tua indignação, procure saber a fortuna paga aos partidos que não sao da base do governo, e uma coisa ainda mais facil, compara o dinheiro dito como roubado e o quanto a Petrobras e o Brasil perde por conta desta aventura juridica que com certeza, vitima dos vicios processuais vai dar em nada. Aí sim voce pode se indignar, e nao seletivamente . . . apenas uma sugestão.
Não vou discutir política com você até porque seria inútil e este não é o espaço adequado.
…………..duas empresas tem fortes possibilidades de ganhar a licitação do PROSUPER…. a Navantia ou a DCNS as quais ja trabalham aqui ha algum tempo e ja conhecem o mercado…..
Acho que daria para assinar esse ano ate porque ate assinar o contrato ja passou um ano e o brasil provavelmente vai pegar um financiamento externo para pagar isso como no prosub entao so pagaremos daqui a uns 4 anos.
Boa noite a todos. Srs., se na atual conjuntura o GF liberar dinheiro para a Marinha ao menos terminar os NaPa 500 e os quatro SSK da classe Tamandaré em construção e der uma sobrevida até 2030 nas quatro fragatas Niterói definidas já será um alívio. Abraço e bom feriado para vocês.
Tudo indica que é exatamente isso que vai acontecer, algo me diz que não ouviremos falar do PROSUPER por muito, muito tempo infelizmente.
Esse projeto vigilante P400 que originou nossos NaPa 500 não tem razão de ser, uma vez que esses navios na França estão sendo desativados. A melhor combinação seriam o NaPa 1800 tons e o 200tons. Não ter como pousar um helicóptero nem operar um drone, ou sequer ter uma rampa para lançamento rápido de um (ou dois) inflavel Rhib de respeito com dois potentes motores de popa, de um navio de 500ton em pleno sec 21 soa como um projeto totalmente obsoleto!
A solução mas em conta no momento na minha opinião é construir umas 10 CV Tamandaré e 10 NavPOC usando o mesmo casco. As fragatas seguiriam o mesmo caminho com dimensões maiores 6,5 X 18 X 140 m .
Na realidade falta planejamento, e vontade politica, vejam a EUROPA, que vem atravesando uma grave crise economica, mas os projetos de defesa vem sendo feitos, de forma a manter a industria ativa.
Sabem os Europeus que precisam manter empregos, e a expertise da mao de obra.
O Brasil, infelizmente possui uma pratica muito mais prejudicial, começa os projetos e depois nao sabe, termina, ou quando, exemllos a Barroso, e agora os patrulhas de 500 ton.
Além disso, o governo precisa entender, que, este tipo de despesas, se trata na realidade de um investimento, e que a empresa escolhida, trará em pregos e tecnologia, durante vários anos para a industria Brasileira.
Além disso, em algum momento o Brasil prdcisa startar seus planos de reaparelhamento, pois principalmente no caso da Marinha, estes projetos sao de prazos mais dilatados.
Fico aqui ven do vários paises, que estao em crise muitos maiores, como Italia, Espanha, França, mas que tem feito invedtimentos consistentes em ddfesa.
A Marinha viaja na maionese!!
Devia propor 3 classes de navios, uma derivada da outra. Propor um modelo de casco que pudesse ter seções acrescentadas, usando o maior número possível de partes comuns. Criando asim navios de patrulha de 1800 toneladas, corvetas de até umas 2500 toneladas e escoltas de no máximo 4000 toneladas.
Desenvolve-se o projeto, escolhe-se os equipamentos e constrói-se no estaleiro que cobrar mais barato.
Tem que rezar para que nada seja construido por aqui. Porque construir aqui, além de custar mais caro, não se tem garantia nenhuma do cumprimento dos prazos. Além de sempre dispertar suspeitas sobre favorecimentos e desvios de verbas.
Agora a Marinha pretende ter 3 classes de navios completamente diferentes. Vai construir as Tamandaré, planeja uma classe de navios de patrulha e uma outra classe de navios de 6000 toneladas, possivelmente todos os 3 com cadeias logísticas completamente diferentes.
Recentemente a Marinha recebeu um navio oceanográfico Vital De Oliveira construido na China em 1 ano e meio!!!
Tamandaré está em compasso de espera, muita espera.E o navio chinês, é um mercante comum, ou seja, não é um navio de guerra. Navios de guerra são muito complexos, o que não é o caso deste navio chinês.
Serviu apenas como exemplo de eficiencia.
Lembrando que navios de cruzeiro, os maiores navios mercantes do mundo são construidos na China por grandes empresas a partir de projetos fornecidos ou criados por elas.
Não é bem o que ocorre na realidade, vide a cadência das incorporações das fragatas 054A e destroyers type 052, principalmente das corvetas type 056 que em 3 anos foram construídas 24 e incorporadas 18 unidades, pra mim isso só tem uma definição, chamada profissionalismo, coisa que aqui em nosso país não seja difícil de encontrar, mas abusam de tanto amadorismo, uma corveta em 14 anos? Não tem nem o que dizer
Ora, Ora.
Se o processo de seleção e assinatura de contrato ocorressem esse ano, só haveria desembolso ano que vem. Daí, entende-se duas coisas:
1) o governo prevê que a crise se estenda a médio prazo.
2) o GF tem problemas de financiamento.
crise? bem se for escolhe um hoje até a assinatura do contrato serão um ano e o corte da primeira chapa mais um ano no mínimo então a crise é desculpa pois isso é financiamento de logo prazo o brasil só vai começa a pagá daqui uns dois anos ou mais.
Este é o país que tanto fala em ter meios de dissuasão!
Luiz, meu primo esteve na LAAD 2015, e me informou que a Marinha do Brasil, havia selecionado a NAVANTIA, como co-parceira na modernização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, procede essa notícia ???
Se sim, acho que temos um quase vencedor do PROSUPER !
Abraços e mais uma vez, Parabéns pela cobertura da LAAD 2015 !
As F100 Aegis seriam ótimas por aqui…
Queria ver Tio Sam liberar o Software Aegis para o Brasil. A
Navantia já conseguiu enfiar o pé no programa das embarcações de patrulha pela EISA e pode até ser favorito na remodelação do AMRJ.
Mas no Prosuper o favorito é a Thysenkrupp segido pelos Italianos.
Mas o Prosuper só será viável a partir 2016/17 conforme o caixa federal for progressivamente aliviado com a entrada de 30 novas plataformas de exploração de petróleo em fase comercial no Pré-sal até o ano de 2018.
Com a compra dos classe Amazonas o Prosuper pode ser ALIVIADO da compra de 5 navios de patrulhas oceânicos de 1,8 Kton que passariam a um programa interno como os menores patrulha, baseado nos planos da Classe Amazonas ou mesmo do projeto próprio da Diretoria de Engenharia da MB que vinha sendo desenvolvido ANTES da compra de oportunidade da Classe Amazonas.
O que facilitaria o reinício do ProSuper um pouco mais cedo pela diminuição da encomenda inicial.
Se for esperar a crise passar nossa MB vai virar guarda costeira a Mb que tire um coelho da cartola se tiver o PROSUPER já morreu a muito tempo só falta enterrar
A MB já é marinha costeira há muito tempo!!!!!
A única coisa boa até agora do PROSUPER é a possibilidade dos navios serem fabricados aqui, isso se não mudarem de ideia e comprarem prontos do exterior, fora isso são só dúvidas e mais dúvidas !
Se bem que atrasar, os estrangeiros tambem atrasam, inclusive em projetos como a bombardier e a boeing. Agora, eu acredito num agravante amigo: as contestacoes devido aos desdobramentos da lava-jato; e claro que o ministro nao vai extornar isso.