Solicitando informações junto ao Ministério da Defesa, a respeito do PROSUPER – Programa de Obtenção de Meios de Superfície, o Deputado Roberto Santiago solicita a convocação do Ministro Celso Amorim, afim de prestar esclarecimentos a respeito do programa em si, bem como questiona quanto a presença de um grupo de engenheiros da Marinha do Brasil, que acompanha no Reino Unido, o desenvolvimento das fragatas Type 26 Global Combat Ship, junto a Royal Navy e BAE Systems. Cliquem nas imagens para ter acesso.
Defesa Aérea & Naval, decidiu colocar na integra, a convocação, o discurso, o requerimento e principalmente as respostas enviadas ao Deputado Roberto Santiago, afim de evitar qualquer deturpação sobre seu conteúdo.
A Convocação
O Discurso
O Requerimento
Abaixo as respostas do General de Exército Enzo Martins Peri – Ministro de Estado da Defesa – Interino
NOTA do EDITOR: Observamos com satisfação o crescente interesse de nossos politicos no assunto Defesa e, principalmente, demonstrando preocupação quanto ao reequipamento de nossas Forças Armadas, afim de prover o País com material moderno, incentivando também a Indústria Nacional de materiais de Defesa e o desenvolvimento técnológico do Brasil nesta aérea de importância estratégica.
Eu faço uma outra leitura nas entrelinhas deste assunto:
O deputado deve estar questionando pórque alguém do lobby ao qual ele defende assoviou no ouvido dele que a gloriosa está com olhos em outra “picanha” e então o resto nós todos sabemos como funciona o jogo do “eu finjo que te engano e tu finge que acredita.
Grande abraço
Interessante mesmo eh a MB mandar 3(tres) engenheiros, para acompanhar como se faz o projeto. Qualquer engenheiro sabe que projeto de sistemas complexos, precisa de muita, mas muita gente capacitada, coisa que existe muito pouco no Brasil, tirando EMBRAER, INPE, e algumas outras “Ilhas de Excelencia”. Toda pinta de bocada para mandar gente morar fora do pais, pois aprender a projetar navio de guerra de alta performance nao se faz com apenas 3 marujos.
Pois é. Esquisito é. Mas nossa função é divulgar o que está acontecendo.
Concordo Padilha. Uma pena essas coisas nao terem tanta divulgacao de uma maneira geral. Apenas em sites especializados. Por sinal, o site eh bem legal. Gosto do formato. Sds.
Interessante, Guilherme, um general falar pela marinha, assim como seria um brigadeiro. Mais interessante ainda seria se o ministro interino fosse justamente o almirante Julio, para responder essas perguntas, mas…
Sobre a aquisição de navios velhos, alguns participantes de blogs de defesa aceitam essa opção como necessidade temporária, o que discordo. O custo-beneficio não compensa: ser barato sai caro e põe em risco a vida dos militares, como no caso do porta-avião São Paulo.
Não teríamos um problema como do João Cândido se nossa indústria naval não fosse abandonada pela antigas administrações federais, assim como temos pouca participação na cabotagem e transporte de longo curso. Talvez o nobre deputado pudesse entender essa situação também. É muito fácil chegar agora e questionar as dificeis condições de atrazo de nossos estaleiros. Porque deixou-se chegar a esse ponto? Lembro que a mídia criticava a permanência do navio na doca depois que o João Cândido foi “inaugurado”, sendo que foi concluido apenas uma fase da obra. Ainda bem que esse detalhe técnico não foi questionado.
Mesmo assim também acho importante o envolvimento da classe política em assunto de tal importância para o Brasil.
Gostei desse post Guilherme, pena que somos pouco para discuti-lo. O povo brasileiro não se interessa por defesa, mas se fosse sobre a perda do Brasil no futebol ou se fosse um caso de mulher escandalizando na mídia este blog estaria cheio de participantes.
André,
No caso específico, a figura do Gen. Enzo é de Ministro interino, mas a resposta vem do Comando da Marinha, só isso, poderia ser qualquer um dos três que não seria diferente.
Com relação aos navios, precisamos ter em mente o seguinte: Precisamos de navios novos e modernos. Porém, temos estes navios prontos a tempo para substituirem os atuais? A resposta é provavelmente não. Então neste caso, vamos ter que comprar alguma coisa de segunda mão para atender a necessidade da Força, durante o período de baixa dos atuais e entrada em serviço dos novos. Veja que já se fala até em Barroso modificada.
Pois é André, ainda falta muuuuito para a gente crescer!
Abs,