ICN trabalha simultaneamente na montagem dos três primeiros submarinos de propulsão convencional previstos no programa
Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2015 – O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Marinha do Brasil, inicia a fabricação do terceiro dos quatro submarinos de propulsão convencional previstos. O marco inaugural da produção do próximo submarino ocorreu no dia 13 de janeiro com o corte de sua primeira chapa, em evento que contou com a presença do Comandante da Marinha do Brasil, Júlio Soares de Moura Neto, e de executivos e técnicos da Itaguaí Construções Navais (ICN) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP).
O fato reflete os avanços nas etapas do PROSUB que, simultaneamente, passa agora a ter três submarinos em fases distintas de montagem – SBR1; SBR2; e SBR3. Assim como nos dois primeiros, as chapas que comporão o casco do SBR3 são provenientes da França. A construção dos submarinos é realizada pela ICN, composta pela Odebrecht Defesa e Tecnologia e a francesa DCNS.
O primeiro, o SBR1, é o que se encontra em fase mais adiantada. Suas primeiras grandes seções, com extensão aproximada de 9 metros, estão a caminho da UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), provenientes da NUCLEP (Nuclebrás Equipamentos Pesados), onde receberá os componentes internos. A produção do SBR1 começou em 2010, ainda na França, com a montagem da proa, por meio do programa de transferência de tecnologia com a DCNS – Direction des Constructions Navales et Services. Já no Brasil, a fabricação e montagem do corpo e da parte traseira foram iniciadas no segundo semestre de 2012.
O segundo submarino (SBR2), que está sendo totalmente construído no Brasil, está na fase de montagem e fabricação das primeiras subseções da proa, iniciada em 2014 e que deve se estender ao longo de 2015.
Conquistas
Em pouco tempo, a ICN obteve algumas conquistas. A empresa recebeu da NUCLEP a primeira Seção de Qualificação, totalmente fabricada no País, para a fase de testes. A ICN também conquistou a homologação para fabricar cavernas, etapa importante para a montagem dos submarinos. Além disso, ela foi responsável pelo transporte da Seção de Qualificação da UFEM para o prédio principal do Estaleiro de construção, e iniciou a usinagem das subseções cônicas do SBR1.
Sobre a ICN
A Itaguaí Construções Navais (ICN) é composta pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (59%) e pela companhia francesa Direction des Constructions Navales et Services – DCNS (41%), tendo ainda a participação da Marinha do Brasil, por meio de uma “Golden Share”, detida pela EMGEPRON. A empresa foi criada para a construção dos cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um com propulsão nuclear – previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Marinha do Brasil.
Sobre o PROSUB
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), firmado no final de 2008 como parte do Acordo Estratégico Brasil-França, prevê a construção de quatro submarinos convencionais, um submarino de propulsão nuclear, um Estaleiro e uma Base Naval, em Itaguaí (RJ). O acordo prevê ainda que o submarino de propulsão nuclear seja totalmente desenvolvido no País.
beleza marinha brasileira, sinto me cada vez mais orgulhoso, das forças armadas se reequipando, com tecnologias modernas
beleza Marinha Brasileira, e a carruagem continua passando,
Padilha e o nuclear ? Ninguém fala nada a respeito da Planta Propulsora deste submarino. Ela não deveria estar em testes em 2015???
Maravilha! Os processos produtivos do PROSUB estão seguindo dentro dos prazos e cronogramas.
Pois é Fred, os franceses conhecendo bem com quem eles estavam lidando, foram bastante espertos ao fazerem o contrato assegurando que o mesmo não sofresse cortes.
Uma pergunta aos amigos do DAN, quando já estiver terminando o (SBR4), será que haverá pedidos adicionais para esses modelos especificamente, ou apartir do (SBR5), caso exista o pedido, a (ICN) começará a caminhar com projetos independentes da DCNS ?
” as chapas que comporão o casco do SBR3 são provenientes da França.” , Essas chapas serão fabricadas aqui no Brasil, ou não?
Nacionais. Existe esta expectativa mas está cedo ainda. Lembre-se que o Peamb prevê 15 subs convencionais.
Deve acontecer o mesmo que foi feito com o Tikuna e a Barroso CV03: modificação de projeto mais específicos para a MB. Alem disso o custo do “prosub 2” será menor ja que não terá a despesa de transferência de tecnologia e construção de estruturas.
Mesmo assim a marinha terá que pensar nas fragatas e outros projetos importantes (navios anfibios, porta-avião, Sisgaaz, segunda esquadra).
Tomara que a MB encomende pelo menos uns 6 scorpene a mais.