Por Virgínia Silveira
A transferência de tecnologia para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), coordenado pela Marinha brasileira, tornará o país independente para projetar e construir submarinos, além de fomentar a indústria de defesa para atividades de manutenção e exportação na área de equipamentos navais, garante o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), André Amaro.
Em parceria com a francesa DCNS, a ODT comanda as atividades da Itaguaí Construções Navais (ICN), empresa designada para a execução das obras do Prosub. A DCNS, responsável pela parte de transferência de tecnologia, possui 41% das ações da ICN, enquanto a ODT tem 59%. A Marinha detém a chamada golden share (ação especial com direito a voto), por meio da sua empresa Engepron.
O processo de nacionalização de vários equipamentos e sistemas dos submarinos convencionais e com propulsão nuclear do Prosub, segundo a Marinha, também elevará o patamar tecnológico das empresas brasileiras, capacitando-as para se tornar fornecedoras independentes para futuros projetos da Marinha.
Mais de 60% das obras do Prosub relacionadas à construção de dois estaleiros e uma base naval foram concluídos. A construção da base naval, porém, segundo a Marinha, está praticamente parada. Já o estaleiro de manutenção não tem previsão de conclusão por falta de recursos orçamentários.
O Prosub tem um investimento total estimado de R$ 31,8 bilhões, sendo que R$ 13,34 bilhões já foram gastos até o momento, de acordo com a Marinha. O programa sofreu um corte orçamentário de aproximadamente 41%.
“O ritmo das obras de construção dos estaleiros e da base naval em Itaguaí foram reduzidos em 50%. Estamos priorizando as áreas que causariam impacto no processo de construção dos submarinos, de forma a minimizar os atrasos”, declarou o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, contra-almirante Flávio Augusto Viana Rocha.
Segundo informações do diretor, ainda não é possível mensurar o nível de atraso no projeto, uma vez que as atividades dependem dos orçamentos de 2015 e também dos próximos anos. A Marinha informou que este ano foram alocados recursos da ordem de R$ 1,05 bilhão para o projeto, que possuem como limite o pagamento de R$ 872 milhões. Em 2016 a Lei Orçamentária prevê R$ 1,15 bilhão como limite máximo de empenho para o Prosub.
FONTE: Valor Econômico
Tomara que o programa do submarino nuclear tenha continuidade depois da primeira unidade , para mantermos a linha de produção funcionando sempre.
Tomara que o programa do submarino nuclear tenha continuidade depois da primeira unidade , para mantermos a linha de produção funcionando sempre.
……o povão pensa que a atual situação de crise no Brasil foi motivada pelos roubos da Petrobrás…não cabe na cabêça deles que é uma crise mundial…..e dificilmente caberá…querem um culpado…e a Dilma taí….pra pagar o pato…
Exato, Alexandre. O que muitos não entendem é que a crise mundial de 2008 está se agravando. É uma novo ciclo muito pior. Até a China está sentido o tranco. Melhor direcionar os escassos recursos para o término da construção dos submarinos.
Corretos Alexandre e Sequim vocês foram pertinentes com comentários realísticos, devemos estabelecer prioridades, e como falou César Pereira a fonte diminuiu mais continua fluindo.
A marinha é um sumidouro de verbas. Não há dinheiro que chegue.
É a elevada taxa Selic praticada pelo Banco Central, está comendo boa parte dos recursos do orçamento federal…
……o povão pensa que a atual situação de crise no Brasil foi motivada pelos roubos da Petrobrás…não cabe na cabêça deles que é uma crise mundial…..e dificilmente caberá…querem um culpado…e a Dilma taí….pra pagar o pato…
pelo que eu entendi a Marinha fez um remanejamento em funcao dos cortes orcamentarios, mas que so atingiu a base naval e o o estaleiro de manutencao, mesmo ambos ja tendo 60% de suas instalacoes concluidas, isso realmente nao atrapalha em nada, pois a base so precisa estar em funcionamento quando todos os submarinos convencionais estiverem prontos, ate la podemos usar provisoriamente as bases que hoje sao usadas pelos submarinos tipe 209 e o estaleiro de manutencao tem a mesma logica, se nao temos nenhum scorpene pronto , para que termos o estaleiro de manutencao pronto antecipadamente???
O importante e realmente direcionar os recursos para o estaleiro onde estao sendo construidos os submarinos e tb para os mesmos que depois de entregues precisarao dos outros empreendimentos.
Não necessariamente – sobre a necessidade do estaleiro de manutenção estar em funcionamento apenas se a classe scorpene for completada. Temos cinco submarinos na ativa! Não ter Scorpenes não significa que não temos submarinos (para manutenção). A marinha sabe o trabalho que dá colocar e tirar submarinos em um galpão via balsa.
O Tikuna será o primeiro submarino a fazer seu PMG daqui uns cinco anos no novo estaleiro, ja que até o Tapajó ja passou por esse processo. Apesar de que falta muito tempo para isso acontecer não significa que problemas não possam acontecer com eles.
Exato, Alexandre. O que muitos não entendem é que a crise mundial de 2008 está se agravando. É uma novo ciclo muito pior. Até a China está sentido o tranco. Melhor direcionar os escassos recursos para o término da construção dos submarinos.
Corretos Alexandre e Sequim vocês foram pertinentes com comentários realísticos, devemos estabelecer prioridades, e como falou César Pereira a fonte diminuiu mais continua fluindo.
A marinha é um sumidouro de verbas. Não há dinheiro que chegue.
É a elevada taxa Selic praticada pelo Banco Central, está comendo boa parte dos recursos do orçamento federal…
É muito triste,estava tudo indo tão bem, mas vamos chegar lá com muito sacrifício !
Estava indo tudo tão bem, mas o problema é que a fonte secou.
A fonte não secou,diminuiu a vasão,mas ainda flui !
Existe um ponto em que os atrasos deterioram os equipamentos e NÃO HÁ RETORNO. Foi o caso do programa TR1700 argentino! Isto é burrice, pois, é um programa de Estado! Talvez seja o caso da Marinha repensar a instalação do AIP Mesma, em função do atraso do SubNuc! O importante é garantir a a construção da nova base e dos 4 submarinos convencionais. Os torpedos nacionais, se produzidos em escala adequada, poderiam gerar economia, mesmo que tecnologicamente abaixo dos mk.48 mod.6 Adcap!
pelo que eu entendi a Marinha fez um remanejamento em funcao dos cortes orcamentarios, mas que so atingiu a base naval e o o estaleiro de manutencao, mesmo ambos ja tendo 60% de suas instalacoes concluidas, isso realmente nao atrapalha em nada, pois a base so precisa estar em funcionamento quando todos os submarinos convencionais estiverem prontos, ate la podemos usar provisoriamente as bases que hoje sao usadas pelos submarinos tipe 209 e o estaleiro de manutencao tem a mesma logica, se nao temos nenhum scorpene pronto , para que termos o estaleiro de manutencao pronto antecipadamente???
O importante e realmente direcionar os recursos para o estaleiro onde estao sendo construidos os submarinos e tb para os mesmos que depois de entregues precisarao dos outros empreendimentos.
Não necessariamente – sobre a necessidade do estaleiro de manutenção estar em funcionamento apenas se a classe scorpene for completada. Temos cinco submarinos na ativa! Não ter Scorpenes não significa que não temos submarinos (para manutenção). A marinha sabe o trabalho que dá colocar e tirar submarinos em um galpão via balsa.
O Tikuna será o primeiro submarino a fazer seu PMG daqui uns cinco anos no novo estaleiro, ja que até o Tapajó ja passou por esse processo. Apesar de que falta muito tempo para isso acontecer não significa que problemas não possam acontecer com eles.
É muito triste,estava tudo indo tão bem, mas vamos chegar lá com muito sacrifício !
Estava indo tudo tão bem, mas o problema é que a fonte secou.
A fonte não secou,diminuiu a vasão,mas ainda flui !
Existe um ponto em que os atrasos deterioram os equipamentos e NÃO HÁ RETORNO. Foi o caso do programa TR1700 argentino! Isto é burrice, pois, é um programa de Estado! Talvez seja o caso da Marinha repensar a instalação do AIP Mesma, em função do atraso do SubNuc! O importante é garantir a a construção da nova base e dos 4 submarinos convencionais. Os torpedos nacionais, se produzidos em escala adequada, poderiam gerar economia, mesmo que tecnologicamente abaixo dos mk.48 mod.6 Adcap!