Em evento que contou com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) prestou homenagem às Forças Armadas na última sexta-feira (31/10), na sede da instituição.
Em solenidade seguida de jantar, a instituição destacou a importância dos projetos estratégicos em andamento no âmbito da Defesa Nacional. Na ocasião, o diretor titular do Departamento da Indústria da Defesa (Comdefesa) da Fiesp, Jairo Cândido, citou iniciativas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica que estão movimentando a indústria de defesa do país.
“A Marinha levou adiante um dos mais ambiciosos programas em curso no mundo, o Prosub, de construção de submarinos convencionais e à propulsão nuclear”, disse.
O diretor citou, também, a entrega das primeiras unidades do blindado Guarani para o Exército Brasileiro, bem como dos veículos lançadores de foguetes Astros 2020 e a implantação do projeto-piloto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).
Ao falar da Força Aérea Brasileira (FAB), o titular do Comdefesa mencionou conquistas recentes: a apresentação pública do protótipo do novo cargueiro KC-390 – maior aeronave já fabricada no país – e a assinatura do contrato de aquisição dos caças suecos Gripen NG. Ambos os eventos aconteceram em outubro.
Indústria Nacional
De acordo com o ministro Celso Amorim, os investimentos no setor de defesa possibilitam, também, o desenvolvimento de soluções capazes de beneficiar outros segmentos. “Exemplo disso é a nossa geração, nossa capacidade de desenvolver aeronaves civis. Somos o terceiro país no mundo nesse aspecto”, completou.
Em sua fala, Amorim reiterou os princípios que regem a estratégia de defesa adotada pelo Brasil, segundo a qual “para a região da América do Sul, a cooperação é a melhor dissuasão” e, para fora dessa área, “deve haver um elemento dissuasório importante”. Segundo o ministro, para que esse elemento dissuasório tenha valor, é necessário que “grande parte dele, senão a totalidade, seja produzido no Brasil, bem como seu conhecimento-chave.”
Ao final da solenidade, Celso Amorim recebeu placa comemorativa, juntamente com os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; e da FAB, brigadeiro Juniti Saito.
Também compareceram ao evento o presidente da FIESP, Paulo Skaf, e o secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso.
FONTE: MD
Perdão tentei corrigir não é “sairão” e sim “saíram”
Concordo em parte Cláudio. Os níveis de investimentos que sairão de menos de milhão no inicio da década passada hoje entraram na casa da dezena de bilhão. Vale ressaltar que esta construção está contida no plano nacional de defesa e deve conciliar com as demais políticas em andamento. Sendo assim podem ter percalços em nome da estabilidade, mas, está valendo a pena estamos em alto nível e crescendo.
Belas palavras do MD. Porém lhe escapa o fato que a MB está desdentada e com parcos meios navais realmente capazes de fazer frente as suas obrigações constitucionais!
Nossa indústria naval demora demais para construir uma corveta…que dirá uma fragata ou NApLog, ou o tal NAe de 50 ou 60T? A solução tem que ser imediata para fechar as lacunas e comprar de quem realmente será parceiro na eventual co produção.
A MB perdeu o “timer” de varias compras de oportunidade e quero acreditar que não foi culpa somente dela…Hoje penso que material usado realmente válido somente as italianas.
Material inglês e estadunidense está bem surrado…
CM