“A Marinha do Brasil tem várias missões a cumprir, sendo uma delas a de preparar e empregar o poder naval afim de contribuir para a Defesa da Pátria. Para tal, é preciso esta pronta para atuar na garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da Lei e da Ordem, atuar em ações sob a égide de organismos internacionais em apoio a política externa do País.”
Durante o Seminário de Atualização de Demandas de Bens e Serviços Industriais da Marinha, Exército e Aeronáutica, ocorrido nos dias 8 e 9 de outubro na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), a Marinha do Brasil fez algumas apresentações, as quais reproduziremos a seguir.
Amazônia Azul – Um patrimônio à ser preservado
Como visto logo acima, além de 95% do comércio exterior no Brasil, ser feito por via marítima, hoje temos uma produção diária de petróleo da ordem de 190 milhões de dólares, uma extensa malha hidroviária como alternativa logística para negócios, o turismo marítimo gerando empregos. Os recursos existentes no mar, precisam ser vigiados, protegidos, preservados e defendidos.
Projetos estratégicos
O Programa Nuclear da Marinha – PMN, nasceu em 1979 e desde então, vem desenvolvendo tecnologia própria em 2 projetos. Domínio do Ciclo do Combustível e a construção do LABGENE. Como benefícios específicos, teremos a geração de energia elétrica limpa e a inserção do Brasil no seleto grupo de países que dominam a tecnologia nuclear.
A construção do Poder Naval
Programa de desenvolvimento de Submarinos
Inaugurada em março de 2013 pela presidente da república, Sra Dilma Rousseff, a UFEM – Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, já se encontra em operação através do consórcio Itaguaí Construções Navais – ICN. O primeiro submarino, S-40 Riachuelo, se encontra em avançado estágio de construção, com previsão de ser entregue ao setor operativo no 2º semestre de 2018, e na sequência:
S-41 Humaitá – 1º semestre de 2019
S-42 Tonelero – 2º semestre de 2020
S-43 Angostura – 2º semestre de 2022
SN-10 Álvaro Alberto – julho de 2025
Construção de 4 Corvetas
A Marinha do Brasil trabalha para concluir o projeto da Corveta 03 ou Tamandaré. Esta Corveta é baseada no projeto da Corveta Barroso atualizado.
PROSUPER
O Programa de Obtenção de Meios de Superfície prevê a obtenção de 5 Escoltas, 5 Navios de Patrulha Oceânica e 1 Navio de Apoio Logístico. Esses navios deverão ser construídos no Brasil, em estaleiros privados associados ao estaleiro internacional que for escolhido pela Marinha do Brasil, gerando enorme salto tecnológico na industria nacional de defesa podendo vir a gerar até 13 mil empregos diretos e indiretos.
PRONAE
PRONANF
O Programa de Obtenção de Navios Anfíbios visa a construção no Brasil de navios anfíbios por empresas estrangeiras ou por compra de oportunidade.
O LPD Castilla (L-52) acima, pertence a classe Galícia do estaleiro NAVANTIA, enquanto o LPD Sciroco da Marine Nationale abaixo, pode ser uma opção como compra de oportunidade.
Navios Patrulha de 500 toneladas
Navios Patrulha Oceânico de 1.800 toneladas
Programa de Consolidação da Brigada Anfíbia de Fuzileiros Navais -PROBANF
O PROBANF tem como objetivo assegurar o pronto emprego do Corpo de Fuzileiros Navais e o fortalecimento da indústria nacional de defesa.
Implantação da 2ª Esquadra e da 2ª Força de Fuzileiros da Esquadra
A END apontou a existência de 2 subáreas estratégicas no Atlântico Sul. A Foz do rio Amazonas e a faixa marítima que vai de Santos a Vitória, onde se localizam os principais campos produtores de petróleo.
A Marinha do Brasil irá construir uma nova Base Naval, uma Base Aérea Naval, uma Base de Fuzileiros Navais e uma Base de Abastecimento, dentre outras Organizações Militares.
SisGAAz
O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, tem como missão monitorar, de forma integrada, as Águas Juridicionais Brasileiras (AJB) e as áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento, a fim de contribuir para o controle e a mobilidade estratégica, representadas pela capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça, emergência, desastre ambiental e agressão.
O Sistema possui algumas metas que mostramos a seguir:
– Desenvolver o Software principal do SisGAAz;
– Integrar aos sistemas existentes da MB;
– Integrar aos sistemas existentes do MD, do EB e da FAB;
– Integrar com sistemas existentes de outras agências;
– Instalar o SisGAAz nos CO de nível Comando;
– Implantar Monitoramento nas Áreas de Vigilância e
– Instalar o SisGAAz nos CO da Força e Unidade
E assim, os Projetos estratégicos da Marinha contribuem para o desenvolvimento da indústria nacional.
Não temos nem uma 1º esquadra e já queremos a 2º ou a MB pensa que as fragatas e corvetas que possuímos impõem respeito.
Pode-se pensar que é muita coisa, porém estes programas são apenas o básico para que a MB possa cumprir sua missão fundamental de proteger a nação e garantir a soberania sobre sua águas.
Alguns projetos estão em andamento, como o Prosub, os navios patrulhas de 500 t e as Corvetas Tamandaré, o resto parece não ter ainda saído da fase de planejamento, más, para o bem do Brasil, para garantir sua independência e um mínimo necessário de assertividade nacional…É essencial que sejam implementados.
Eu com certeza tinha mantido o binômio Napa 200 Tons + Corvetas, agora temos Napa 200 + Napa 500 + NaPaOc 1800 e somente 4 Corvetas da nova serie!!! Naturalmente tudo com os respectivos direitos de fabricação no Brasil e Haja Grana!
Essas distancias descomunais pedem algo maior e com aeronave orgânica, colocando tudo no papel vc vai chegar no tamanho e complexidade de uma Corveta, então porque não focar nas Corvetas cobrindo a falta de alcance e persistência do Napa 200? Estamos falando em realmente mostrar poder, essa Corveta com o Super Lynx, Exocets Block 2 ou 3, Sea Skuas, Super Rápido 76mm, Oerlikon 35mm (ou Trinity 40mm) e Sea Ceptor, deve ser osso duro de roer! Uma versão da mesma Corveta, para emprego em patrulha, preparada para ter o míssies mas sem eles instalados pode ficar bem mais barata tb, a Venezuela tem uma classe de patrulheiros da Navantia assim.
Teremos A-12 operacional até 2035 ou somente em 2035, brincadeiras a parte, uma informação que ficou clara é que teremos 2 esquadras, más teriamos porta avioes como navio captania das duas, seria otimo !
Não vi nada sobre a modernização de nossos meios Fluviais
Eu tambem não, más não são projetos populares então fica para quando a oposição governar o pais (ou não) ! um abraço.
A oposição já governou o país por vários anos e não modernizaram NADA no que diz respeito ao aparelhamento militar, o PT já fez bem mais do que todos os governos pós ditadura. Queira você ou não.