O Navio-Patrulha (NPa) Macaé será transferido do Setor do Material para o Setor Operativo da Marinha em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, a ser realizada no Cais Sul Interno do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), às 14h do dia 05 de setembro de 2012.
O NPa Macaé, primeiro navio da classe, teve o Batimento de sua Quilha em 24 de novembro de 2006, após assinatura do contrato de construção entre a Diretoria de Engenharia Naval (DEN) e a Indústria Naval do Ceará S.A. (INACE), sendo incorporado à Armada em 9 de dezembro de 2009.
Após o período de avaliações e testes de mar realizados em 2010 e 2011, o navio está sendo entregue ao Comando de Operações Navais.
O navio recebeu este nome em homenagem à cidade do litoral fluminense, importante pólo de apoio à exploração de petróleo no Brasil. O NPa Macaé desloca (pesa) 500 toneladas, possui 55,6 m de comprimento, está armado com um canhão e duas metralhadoras, atinge a velocidade de 21 nós e tem capacidade de operar com helicóptero.
Realizará inspeções navais, atividades de patrulha e de salvaguarda da vida humana no mar, com o propósito de defender os interesses estratégicos do País e contribuir para aumentar a segurança do tráfego aquaviário nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
A ideia da construção do NPa Macaé surgiu em 2005. A construção do navio deveria ocorrer em estaleiro nacional, com transferência de tecnologia, a partir de um projeto já existente e consagrado. Sendo assim, o projeto do Navio-Patrulha francês Classe Vigilante 400 CL54 foi escolhido e, em julho de 2006, a INACE venceu a concorrência e celebrou o Contrato de Transferência de Tecnologia e Assessoria Técnica com o estaleiro francês Construction Méchaniques de Normandie (CMN).
Quando se faz algo ela primeira vez é sempre mais demorado (isto é fato). Ainda mais quando estão sendo testadas novas configurações de sistemas. Mas, concordo que tudo tem limite, o 3ª navio da classe já deveria estar navegando, contudo ainda está sendo construído (?). Os cearenses saíram na frente já entregaram dois.
Que meios de “quinta categoria ” estamos comprando?
Nada, tenho contra produtos de quinta categora, com preços de “top of mine”, pagos com impostos que eu recolho ao erário mensalmente.
Grande abraço
Mas o que você tem contra a França, ó engolidor?
Sou gamado na PatNav, e falam que os NPa 500 tons precisaram de algumas adaptações, o que eu não confirmo em todo, mas acredito que houveram.
Nenhuma das que os Franceses nos enfiaram goela abaixo, só se você quer, até porque gosto é gosto, tem quem goste de merda….
Grande abraço
Que tipo de m erda você quer engolir Juarez?
O que não quer dizer que tenhmamos que engulir todas as merdas que eles nos empurram, que vão de navio, avião e helicoptero.
Grande abraço
Essas empresas francesas estão se dando bem nas licitações navais do Brasil. Só falta o prosuper! É claro que não foi coincidência a DCNS ter conseguido o contrato dos submarinos, ja que o projeto do submarino nuclear pesou a favor da empresa francesa.
Exatamente, jsleao. A Classe Macaé não foi projetada com hangar para helicópteros.
jcsleao,
A capacidade é de operar com helicóptero e não de embarcar helicóptero. O que provavelmente ele é capaz de fazer é VERTREP e um possível HIFR.
Abs,
Aí faz todo o sentido. O HIFR, principalmente, é muito útil em caso de apoio a helicópteros em missões de busca e salvamento e mesmo patrulha. Obrigado Wiltgen. Não parei para refletir que operar não significa necessariamente operar embarcado.
“e tem capacidade de operar com helicóptero.” Isso é novidade para mim. Aliás examinando as fotos não me parece haver espaço para isto. Será que não houve aí uma confusão com o NaPaOc Amazonas?
Demorou hem…….3 anos para a entrada em operação, deve ter dado um porrada de retrabalhs e reacertos.
Grande abraço