Quem confirmou esta notícia foi o próprio Ministro da Defesa , Celso Amorim, e acrescentou que “a ideia é que o Brasil possa a vir construir um porta-aviões, provavelmente baseado em um projeto já existente, em ate 15 anos com uma parceria de algum construtor estrangeiro.” Amorim também declarou que, por sua vez, a embarcação será submetida a novas atualizações.
O NAe São Paulo ,que é navio capitânia da Marinha do Brasil, possui 265 metros de comprimento, com um deslocamento de 33 mil toneladas, foi comprado junto a França em 2000, tendo entrado em serviço no inicio da década de 60 na marinha francesa. Vários incidentes nos últimos cinco anos, incluindo, incêndios e princípios de incêndios a bordo, fazem por descrever uma carreira não muito bem sucedida na Marinha do Brasil.
Depois do reduzido preço de compra, que girou em cerca de US$ 12 milhões, houve uma revitalização de todos os sistemas do navio para a incorporação à Marinha do Brasil, tudo para que funcionasse com a velocidade, e capacidade de transporte total, operacional.
Em julho de 2010, o NAe São Paulo voltou à ativa na Esquadra, revitalizado e com algumas melhorias, onde foram investidos algumas dezenas de milhões de dólares. Quilômetros de tubulações de água, de vapor e de combustível foram substituídos, houve uma grande revitalização de um pavimento inteiro, onde foram realizandos trabalhos estruturais nas camadas internas e externas, assim como nas catapultas e nos sensores do navio.
A propulsão, passou por uma grande revisão, onde ocorreu um trabalho minucioso, que foi realizado para solucionar a vibração de um eixo, o qual tinha causado a última parada do navio para reparos no AMRJ. O sistema de ar condicionado também foi modificado e ampliado, e três lançadores Simbad para defesa aérea estão atualmente em serviço.
FONTE : Defensa
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
É o Brasil brincando de ter forças armadas.
Não é ideia fixa nenhuma. Nós possuímos Nae desde 1960 e não podemos perder essa capacidade adquirida com gastos de milhões de dólares. É em nome do que foi gasto no passado que devemos gastar no futuro. Se a Argentina perdeu seu Nae, foi por incompetência dela. Se a Austrália perdeu, foi porque eles possuiam o guarda-chuvas da US Navy contra a China. Eles possuem aviões AEW eficientes para projetar poder. Nós somos maiores e necessitamos de AMBOS. Temos que olhar para queM ganha, não para quem perde!
Com pesar no coração,creio já ser hora de deixar de lado essa idéia fixa de possuir PAs.Um único PA não serve pra nada,já diziam os especialistas,operar dois PAs seria um custo proibitivo.Essa idéia já nasceu morta….temos que mudar a proa!
Quando,num fórum de militaria,me disse a favor de uma força Sub fui criticado e muito.Se for para gastar tubos de dinheiro,então que seja com a arma suprema da dissuasão.Nem me venham falar de projeção de poder naval(PAs),isso não cabe num país como o nosso!Temos que nos preocupar com a defesa de nossas costas(Subs) e não ficar construindo alvos perfeitos para um agressor qualquer(PAs).
Não querendo ser chato, mas da vontade de desistir desse país quando leio uma coisa dessas.
Você NÃO é o único.
O F18 Hornet teria como ser operado pelo A12 né? Ou até o Rafale? Seria bom ter 12 F18 Hornet por exemplo para termos bons pilotos e um NAE realmente Capaz. Acho que apenas 6 A4SH são muito pouco para o gast que o NAE tem. 12 F18 CD em estoque nos EUA custariam na Faixa de 150 milhões né? Mesmo que muito surrado, se comprássemos uns 18 daria para montar um bom esuqrão com 12 Aeronaves. Não é o desejável. Melhor seria caças novos. Mas é oque podemo pagar e manter operacional. Com 12 F18, aí sim, teríamos um bom NAe…
Para o ministro falar assim é porque o São Paulo deve estar pronto para voltar ativa. Investir em reforma e modernização por tanto tempo para descartar o navio agora seria muito desperdício de dinheiro e tempo.
Ao mesmo tempo que o governo descarta navios relativamente novos (Dodsworth), mantém navios bem velhos como o São Paulo e o Parnaíba.
Não é com marinhas sulamericanas que devemos nos preocupar! Estamos cercados por bases de certos países que podem despertar interesse em nossos recursos se esses não forem devidamente defendidos. Precisamos sim de, pelo menos, um moderno, senão, mais efetivo porta-aviões, o ideal seriam três para uma esquadra que se preze, com um litoral do tamanho que temos! E o plano é termos duas esquadras! Seria bom se nossos dirigentes vissem com mais cuidado e atenção esse assunto que é nossa defesa de recursos e interesses! Mas um porta-aviões por si só não resolve! Precisamos de navios para seu apoio e proteção! Precisamos agora, hi-now, é atualizá-lo!
é muito dinheiro público jogado fora…
O movimento que me refiro é sobre a sobrevida do São Paulo, agora quanto daqui 15 anos prefiro me abster.
Opss… Porta PA não. Quis dizer PA (porta aviões)
Eu queria o Brasil bem, um Brasil melhor, mas de vez em quando a gente vê cada coisa. Porta PA para 2029?? Tenha dó!
Há tempos não há muitas noticias boas sobre o São Paulo, quero acreditar que o pessoal da naval tem feito algo e quando menos esperarmos haverá uma saída para teste de mar onde iremos nos ver o bicho operacional. Em outras palavras quero acreditar que este pessoal da naval “come quieto” (tipo mineirinho) rsrs.
Das noticias que sei são: umas saidinhas acanhadas, dá um problema e volta, piloto brasileiro fazendo teste nos EUA e ganha Top Hook. Algum movimento há, podes crer.
O SP navega por pelo menos mais uns 10 anos . seguramente .. e é o q a MB espera dele …. agora ….15 anos pra se pensar num novo PA ?? .. espero realmente q o plano ”’real” n seja esse … as propostas ja estão pipocando por ai .. n faz sentido essa declaração do MD …. caso a MB realmente deseje 2 PA .. o Brasil precisa de um outro pra ”agora ” . 2019/22.. pra ai sim pensar num substituto pro SP.. seria algo natural …..
Continuação:
Eu vejo que algumas pessoas só entram em sites de defesa só para duvidar de qualquer investimento em defesa e reclamar. Agora eu pergunto: Se duvidam tanto assim de qualquer investimento, então porque continuam lendo as reportagens do tema? Será que é masoquismo, vontade de se torturar?
15 anos(2029) é um prazo até curto para um porta-avião nuclear em um país que nunca fabricou nenhum.
O mais importante é que é a primeira vez que eu vejo um ministro(representante de Dilma) confirmando que vai haver o novo porta aviões. Até agora era só um desejo da marinha. digamos que agora se torna um projeto de governo. Só espero que se torne um projeto de Estado também.
O NAe São Paulo pode dar um belo caldo ainda. Com integração do a-darter e do futuro míssil de médio-longo alcance do Gripen, vai dar uma surra em qualquer marinha equipada só com helicópteros(como quase todas da América do sul). Com as bombas guiadas SMKB , do MAR-1
e das Lizard(?) vai conseguir bombardear qualquer região litorânea sul americana.
Mais quero so ver se vai sair mesmo esse novo NAE, mais até semana passada seria 2, agora já um, semana que vem nem o NAE A12 São paulo teremos mais rsrsrsrs
pretendemos ter até 2 naes, um em 2030(O que o ministro disse, 15 anos) e um até 2047, de acordo com o PAEMB
Um país que tem os planos que o Brasil tem deve ter capacidade de manter um único PA. Sem fazer força. Tenham certeza de que temos dinheiro para tal, repasse de recursos é outra história. Visão com relação à defesa não se muda da noite para o dia e o Brasil tem feito muito neste sentido, mesmo que este muito aparente pouco para alguns.
modernizar de novo? ah não.
o país tem dinheiro e pode associar-se a um grande fabricante e fazer(pelo menos) aqui mesmo ou na pior das hipóteses, mandar fazer fora, mas esperar 15 anos, fala sério, isso aqui não muda mesmo.
Vocês não entendem nada de Defesa. Pensam que estão no programa AutoEsporte? O São Paulo pode ser bem “retrofitado”, mas, a realidade da falta de fundos, que sempre foi nossa, agora atinge a US Navy também. Sendo realista com os orçamento, creio que ficaremos com as Barroso mod cujo novo projeto está muito bom. As Niterói receberão o míssil ESSM que dá a elas a capacidade de defesa aérea de área para escoltar o PA São Paulo. E o novo Nae vai sair, mas, devagar, devagarinho…
O Nae não comporta modernização com custo / beneficio coerente, sistema de propulsão a vapor com caldeiras não se moderniza continua sendo ultrapassado e cheio de problemas. As catapultas a vapor não podem ser trocadas por magnéticas., melhor seria partir para a construção de um ou dois multiproposito para uns 15 aviões cada, com isso além do São Paulo poderiamos desativar mais 3 ou 4 navios com grande economia operacional, e ganhando poder de fogo.
Porta-aviões não é carro, eta comparação mais descabida…
É um dos engenhos humanos mais caros e dispendiosos de se manter, NÃO EXISTE PORTA-AVIÕES BARATINHO DE OPERAR !!!
E nem concessionária de Porta-Aviões para “trocar” quando o seu está dando defeito.
Se é caro reformá-lo e mantê-lo que dirá trocá-lo por um novo.
Claro tem sempre a tribo dos que acham que o Brasil não deve ter porta-aviões e nem submarino nuclear, mas a já está acostumada com esta oposição desde a década de 50 do século passado…
A dúvida aqui (e que faz toda a diferença) é se estes 15 anos é para começar a construir o novo porta-aviões ou para tê-lo pronto para iniciar seus testes de recebimento.
No geral acho a afirmação temerária pois avança em 3 ou 4 governos no futuro e MUITA COISA pode mudar até lá, mas aponta para uma linha de pensamento de Estado que eu já suspeitava, o projeto dos Porta-Aviões só poderá receber o sinal verde de seguimento após o sucesso operacional do primeiro submarino nuclear brasileiro.
Enquanto o orçamento brasileiro não crescer SIGNIFICATIVAMENTE em relação ao atual não há espaço para dois projetos desta magnitude em desenvolvimento.
E significa PER SI a morte do papo de desenvolvimento do Sea Gripen para a MB a partir do FX-2, esta realidade da mudança do pensamento do Ministério da Defesa que o desenvolvimento militar está para um futuro mais distante segundo o “governo Dilma” mostra que o pensamento no “governo Lula” era bem mais otimista sobre o desenvolvimento militar futuro do Brasil….
Obrigado pelo esclarecimento Gilberto. Parece que existe um cantinela que se espalha pela internet com relação ao A-12. Nem que fosse exclusivamente para ‘manter doutrina’ ele já teria sua função paga, obviamente não podemos perder este conhecimento.
Manter doutrina de porta aviões / aviação embarcada demanda a realização periódica de lançamento e recolhimento aeronaves a partir de seu convôo.
Um porta aviões que sequer consegue navegar para fora da Baía de Guanabara definitivamente não cumpre o seu papel e já se vão 14 anos desde sua aquisição e continuamos na mesma lenga lenga.
Há que se fazer a pergunta: será viável injetar vultosas somas na “modernização” desta embarcação cinquentenária?
Se você tiver QUALQUER SOLUÇÃO alternativa que não seja a MB abrir mão de ter um Porta-aviões no seu inventário estamos prontos para ouvir…
Quando a MB comprou o Foch por 12 milhões de dólares no governo FHC a força conseguiu um verdadeiro MILAGRE pois basta lembrar do que se passava na cabeça do ex-farol da Alexandria no que se referia ao seu FX-1 (que desistiu) como uma licitação muito cara para os brigadeiros brincar de aviãozinho…
Como se diz na MB mesmo parado ele gerou conhecimento, só a operação de troca do eixo do São Paulo (que o franceses duvidavam que seriamos capazes de fazer) foi uma enorme absorção de conhecimento sobre a engenharia de Porta-Aviões igualmente a recuperação das catapultas de lançamento também geraram muito conhecimento para a MB.
A realidade é que pela falta de recursos abundantes o volume de reparos e modernizações necessárias/desejáveis para o A-12 acaba de ter que ser diluída no tempo e PRINCIPALMENTE neste momento com o programa de modernização dos A-4 em início de andamento não há o MENOR SENSO de se correr com os reparos.
AO CONTRÁRIO enquanto a modernização dos A-4 e dos Trader não se finalizar a MB deve aproveitar AO MÁXIMO este momento para fazer TUDO o que pode ser feito para receber as asas fixas 100% lá para final de 2015 início de 2016…
não preciso falar mais nada. obrigado por minha palavras se confluir com as suas
“Trocar” companheiro, não significa ir numa “agência” como explanou a pouco no seu comentário sucinto, mas empenhar-se em meios mais eficazes e menos dispendiosos, já que a “guita” sai de nossos bolsos….só pra refletir.
Empenhar significa DINHEIRO compatível com o bem a que te referes, no caso Porta-aviões.
O que tu advogas é que a MB que tem o MAIOR LITORAL CONTÍNUO de costa marítima do MUNDO para defender, para um país que depende em mais de 90% do comércio marítimo para suas trocas de comércio exterior e que está em pleno desenvolvimento de um ENORME sistema de produção de petróleo em área marítima que pode torná-lo em 10 anos um dos 6 maiores exportadores de petróleo do mundo (fora nosso consumo próprio) e queres fazer economia porque doí um pouco no bolso ter uma marinha maior que a Guarda costeira barata e “eficiente” que desejas… Pense um pouco mais amplo e para o futuro…
Só para refletires TAMBÉM !
Com todo o respeito que tenho pelo nosso pais, já houvi falar em futuro a anos, sempre somos e seremos o pais do futuro, mas pasam os anos e esse futuro esta dificil de atingir…pés no chão vamos pensar em agora e já, falar em um PA para daqui a 15 anos, quando temos um que mal serve para doutrina, é tapar os olhos com uma peneira ou empurrar para um futuro (quem sabe) o que deveria ser feito agora e já.
Troca essa banheira pelo amor de Deus…….o discurso desse cidadão ministro está muito vago pro meu gosto….
Essa reforma do A12 não acaba nunca eu comparo o A12 como você tivesse um carro velho concerta um problema hoje amanha aprece outro. Chega um ponto que mais inteligente desfazer dele e juntar dinheiro para comprar um melhor é o problema do A12. Vão gastar mais dinheiro só que é o seguinte quando puder operar já está próximo de sua desativação. Não precisa nem ter uma bola de cristal para saber que esse prazo de 15 anos não vai ser cumprido.