A Subsecretaria de Indústrias de Defesa (SSM), do Governo turco, anunciou em 27.12 que a Navantia e o estaleiro turco SEDEF foram selecionados para iniciar as negociações para a concepção e construção de um LHD e quatro embarcações de desembarque (LCM) para a Marinha turca.
A Navantia vai fornecer o projeto, transferência de tecnologia, equipamentos e assistência técnica para a construção local no SEDEF. Além do design, baseado no LHD Juan Carlos I e das lanchas LCM -1E , o escopo de fornecimento da Navantia irá incluir uma série de equipamentos e sistemas, tais como motores, turbinas e Sistema Integrado de controle de Plataforma .
O projeto da Navantia foi selecionado devido já ter sido construído e testado pela Armada Espanhola , no caso de LHD Juan Carlos I, sendo que outras duas embarcações semelhantes também foram construídas pela Navantia e entregues à Real Marinha Australiana , os LHD Canberra e Adelaide.
Estima-se que este contrato irá fornecer aos estaleiros Fene-Ferrol e San Fernando-Puerto Real, cerca de 800 mil horas de trabalho, 50.000 horas para a Navantia sistemas e 28.000 horas para a Fábrica de motores .
Este contrato marca a entrada da Navantia no mercado turco, onde também está apresentando suas fragatas F- 100, e da sua consolidação como líder no mercado de LHD .
A MB precisa de NAe e NPM.
Um não cumpre com as tarefas do outro.
Para saber mais, leia: http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=11930
Sempre fui a favor dos LHDs para a MB. Possuem empregos múltiplos e principalmente o seu custo é bem menor que um Mirabolante NAE.
Sayd_Jarrad,
A principal questão nesse caso diz respeito a aviação embarcada, em geral muito limitada no que diz respeito a asa fixa… As únicas aeronaves capazes de operar a contento desse tipo de navio hoje são os Harriers. E futuramente, somente será o F-35B… E ambas essas aeronaves são limitadas no que diz respeito a ataque ao solo. Não há também aeronaves de alerta aéreo antecipado de asa fixa que opere de um LHD, sendo essa tarefa possível de ser cumprida por helicópteros dedicados…
Se o objetivo é projetar poder aéreo sobre terra e mar, somente um legítimo porta-aviões CATOBAR conseguiria isso de forma definitiva…
LHDs podem até ser parte de um elemento de defesa aérea da frota ou executar operações ASuW e ASW, mas decisivamente o seu propósito é prover suporte e proteção a operações anfíbias…