A Navantia e a Organização de Material de Defesa da Austrália (DMO) assinaram o contrato para o RRDS (Risk Reduction Design Study) do projeto de Navio de Apoio Logístico (NApLog), chamado programa SEA1654.
A assinatura do contrato foi realizada na Base Naval de Garden Island, e contou com as presenças dos Almirantes Purcell e Patrick Fitzpatrick, ambos do DMO, do Diretor Comercial da Navantia, Gonzalo Mateo-Guerrero, e do Diretor da Navantia Austrália, Francis Baron.
O contrato, que terá cerca de oito meses para analisar o projeto do BAC (Buque de Aprovisionamiento de Combate) Cantabria, construído pela Navantia para a Armada Española, abordando os requisitos específicos dos australianos.
Com esta fase de estudo, se inicia o processo de aquisição de dois NApLog pelo governo australiano. A Navantia foi pé-selecionada, juntamente com uma outra empresa, como possível fornecedora dos navios.
Após esta fase, o governo australiano vai começar a fase final, mediante a uma solicitação de oferta para a construção dos navios.
Este evento, juntamente com a recente aceitação do HMAS Canberra (L 02), o primeiro dos dois ALHD construídos pela Navantia e BAE Systems, é mais um marco para a Navantia e mostra a importância da Austrália como um cliente estratégico para a empresa.
O BAC Cantabria, entregue pela Navantia em 2010, realizou recentemenete um deployment de vários meses na Austrália, com a missão de integrar e operar com a Royal Australian Navy (RAN).
FONTE: Navantia
Simplesmente impressionante o investimento em termos de valor e de setores realmente consistente que vem fazendo a Austrália. No meu ponto de vista o país que mais vem crescendo e assumindo importância juntamente com o Japão e talvez a Coréia do Sul.
O que a vizinhança não faz. Por ocasião do crescimento chinês a Austrália está se armando e muito bem. Tanto no ar, mar e por terra. A lista de aquisições é grande.
Mais essa? A Austrália definitivamente se tornou cliente da Navantia!
Excelente aquisição da Marinha da Austrália.
O que me chama atenção nesse navio é o enorme convôo de popa, o que o habilita a receber o EC725 e o MH16 o que daria muito mais capacidade da esquadra operar longe da costa, sem contar é claro as capacidades específicas desse navio para dar suprimento para os outros navios da frota.
A Navantia ofereceu esse navio ao Brasil em 2011 na sua proposta para o PROSUPER junto com as fragatas F-100 e os navios-patrulha oceânicos com classe Avante, nessa proposta 10 navios seriam construídos no Brasil, por estaleiros locais com transferencia de tecnologia, mas por enquanto não passou de tentativas da empresa espanhola.