A Navantia, que em setembro assinou um contrato de 1 milhão de euros com a Comissão Naval Brasileira na Europa (CNBE), com sede em Londres, para fazer modificações no grupo propulsor da Corveta Júlio de Noronha (V 32), vai instalar um sistema de controle desenvolvido pela própria empresa, para melhorar o desempenho do motor MTU Friedrichshafen 16V 956 TB 91.
A empresa espanhola tem seis meses para produzir e entregar o equipamento e mais de dois para instalação, testes e processo de aceitação formal. Este programa será realizado no Brasil em colaboração com uma empresa local, ainda a ser definida.
Esta operação pode ainda ser estendida para as três unidades restantes de corvetas da classe Inhaúma (Inhaúma, Jaceguai e Frontin). A propulsão do tipo CODOG (Combined Gas or Diesel) também compreende uma turbina LM2500.
É a primeira vez que a Navantia ganha um contrato da Marinha do Brasil, a qual já apresentou proposta para fornecer a fragata modelo F-100 Flight 2 e um Navio de Apoio Logístico (BAC – Buque de Aprovisionamiento en Combate) para o PROSUPER, que prevê a compra de cinco fragatas, cinco navios de patrulha oceânicos e uma unidade de apoio logístico.
A Navantia também está atenta a outros importantes programas de navios de guerra da Marinha brasileira, como Programa de Obtenção de Navio Anfíbio (PROANF) e o Programa de Obtenção de Navios-Aeródromo (PRONAE) para dois porta-aviões, tendo respondido à um pedido de informações da Marinha do Brasil sobre o seu Buque de Proyección Estratégica (BPE).
A remotorização das fragatas da classe Niterói é outra área em que a Navantia está muito interessada, propondo uma solução em parceria com a alemã MTU Friedrichshafen.
sabem se esse navio de apoio pode receber aeronaves de asa fixa como os F-35 ou outro de decolagem vertical
Obrigado Padilha.
Frequento diariamente o DAN e vejo que a cada dia, esta se destacando mais em informações sempre atualizadas.
Parabéns pelo trabalho.
Remotorizar embarcações com mais de 30 anos, não estamos voltando no conceito, da década de 70 e 80, quando fazíamos os mais variados reparos ( e caros) nos contratorpedeiros adquiridos do EUA?
Não é remotorização como parece e sim, a instalação de um novo controle dos motores, o que se faz necessário para que os navios sejam otimizados.