O ministro da Defesa, Jaques Wagner, encerrou às 12h30 a visita que fez hoje ao Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó, na Região Metropolitana de Sorocaba, com elogios ao programa nuclear da Marinha.
“Esse é um dos projetos estratégicos do governo federal, do Ministério da Defesa, que está previsto na nossa estratégia nacional de defesa”, disse Jaques Wagner. “E esse investimento seguramente vai continuar, porque nós queremos chegar mais longe ainda.”
O Contra-Almirante André Luís Ferreira Marques, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, informou que ao longo dos 36 anos do programa nuclear da Marinha foram investidos cerca de R$ 3,5 bilhões. “Nós estamos ainda programando mais meio bilhão (R$ 500 milhões) para terminar as nossas atividades em 2017, com o início do comissionamento do Labgene”.
O Labgene é o Laboratório de Geração Nucleoelétrica, unidade localizada em Aramar que vai abrigar o protótipo de um reator nuclear. O reator está previsto pela Marinha para entrar em operação em 2017.
Além de Ferreira Marques, Jaques Wagner também foi acompanhado pelo comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. Na visita, que começou às 10:05hs, o ministro ouviu uma palestra apresentada pelo CA Ferreira Marques e visitou laboratórios de Aramar.
FONTE: JCS FOTOS: Erick Pinheiro
…..creio que na atualidade não encontraremos fragatas NOVAS e a um preço acessivel no nosso quadro de crise….porém se encontrássemos…qual o melhor modelo no mercado?
acho que nenhum navio faz
e o que o senhor acha das fragatas dinamarquesas absalon? li em outro site que elas custaram na faixa de 300 milhões de dólares cada
É um navio que faz de tudo um pouco, mas não faz tudo 100%.
nao quis malhar só saber apesar das lideranças que temos as forças amadas estão de parabéns. mas a sociedade ter que acorda que investimento em defesa nao e gasto e traz benefícios a longo prazo, exemplo e a Embraer que depois dos aviões italiano xavante e amx se tonou uma das maiores do mundo no setor.
nos anos 70 e 80 o brasil adquiriu navios ingleses submarinos alemães e aviões italianos o que aconteceu com esse conhecimento? foi pro lixo? já que dos navios ainda se construiu as cinco corvetas e mas nada. ai outra pergunta nao corremos mesmo risco no futuro? senhor padilha?
Risco corremos sempre.
A MB é obrigada a seguir as leis e não é ela quem as faz.
O AMRJ não pode por lei contratar nova mão de obra. Não me recordo agora qual é a lei que impede. O que sei é que a mão de obra envelhece e o conhecimento, se vc não tem para quem passar, acaba se perdendo.
5 corvetas construídas de uma forma, que nos dias atuais, é anti-econômica. Logo, temos que evoluir.
Mas, evoluir pra que? Fabricar aqui mais 5 corvetas e nada mais? De que adiantará essa mão de obra?
Os outros países não param de construir. Aqui, qual seria a perspectiva?
Se nem um simples navio-patrulha conseguimos. Tirando o estaleiro Inace que fez a parte dele, onde estão os outros navios-patrulha de 500T.?
O Maracanã quando for entregue, após mais de 2 anos de atraso, será que estará no mesmo nível dos 2 primeiros?
Aqui no Brasil muitas vezes as empresas entram nas concorrências com preços baixos, derrubam empresas capazes e depois só mostram incompetência.
Por isso digo: Não malhem sem saber a verdade.
Estamos construindo 4 submarinos com perspectivas de mais 11 de um total de 15 convencionais. Após o quarto ser entregue, temos a opção de construir mais. Fora o nuclear.
Mas para a superfície, nem estaleiros capazes temos.
O futuro é incerto.
Eu ainda sou otimista. E espero que, embora já esperamos demais, que 2015 só com esse prognósticos ruins, seja bem passageiro. Não simpatizo com o atual ministro da Defesa, pois não tem hábito conciliador (sou baiano e conheço este indivíduo). Gosta de iniciar brigas, apontar o dedos aos outros, etc. E se há algo que não precisamos nas armadas, é de conflitos. E concordo com os colegas, sou mais o estilo discreto do Amorim.
Do jeito que a coisa está caminhando vamos ficar somente com os Scorpenes e o submarino nuclear a nossa frota de superfície está morrendo aos poucos.