Por Júlia Campos
São Paulo (SP), 13/08/2019 – “Estamos estruturados para fomentar a Base Industrial de Defesa do Brasil”, destacou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, em palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), nessa segunda-feira (12). Na ocasião, ele falou sobre as Forças Armadas para representantes do setor na reunião plenária do Departamento de Segurança e Defesa (COMDEFESA).
“Eu tenho me dedicado a esse assunto com afinco. A BID tem participação muito importante no PIB brasileiro e precisamos impulsionar isso cada vez mais. Isso inclui, principalmente, os projetos estratégicos das Forças Armadas. Temos um problema orçamentário, mas temos que solucionar”, ressaltou o ministro Fernando. Para o diretor do COMDEFESA Carlos Erane Aguiar, o trabalho conjunto é “para que ocorram estudos formais sobre economia de defesa e, que desta forma, seja possível um maior convencimento da sociedade”.
De acordo com levantamento realizado, neste ano, pela Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério da Defesa (MD), mais de mil empresas integram a BID no Brasil. Apenas as 107 empresas cadastradas no Ministério da Defesa como sendo de Defesa (ED) ou Estratégica de Defesa (EED) são responsáveis, atualmente, pela geração de mais de 285 mil empregos diretos e 850 mil indiretos. Estimular a BID é fundamental para ampliar a competitividade da indústria nacional e aumentar a produtividade, para produzir bens e serviços com maior conteúdo tecnológico.
O presidente da FIESP, Paulo Skaff, destacou a satisfação da aproximação das Forças Armadas com a indústria. “A BID mexe com a cidadania e soberania do país. É fundamental que ocorra esse trabalho a quatros mãos. Fico feliz com essa proximidade, que possamos construir coisas positivas”, disse. Participaram também na reunião e debateram sobre a BID, o secretário de Produtos de Defesa do MD, Marcos Degaut, e o diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD, Major Brigadeiro Alcides Barbacovi.
Curso ESG
O Ministro Fernando Azevedo também esteve na solenidade de abertura do Curso de Gestão dos Recursos de Defesa (CGERD), da Escola Superior de Guerra. Realizado nas instalações da FIESP, o curso apresenta os conceitos de defesa no Estado e dos processos de gestão no âmbito da administração pública e privada.
“Essa parceria, ESG e FIESP, capacita pessoas em áreas de significativa importância para a defesa nacional como, por exemplo, a Base Industrial de Defesa. Os resultados dessa parceria consolidam em nível nacional essa importante capacitação”, apontou o diretor do CGERD, General de Brigada Marco Antônio Martin. Esta edição do curso, possui 40 estagiários entre civis e militares.
ABIMDE
O tema Forças Armadas e a Base Industrial de Defesa Ainda com a pauta sobre Forças Armadas e Base, o ministro Fernando Azevedo fez uma apresentação aos filiados da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa (ABIMDE), nesta terça-feira (13), em São Paulo. A instituição, que completou 34 anos no último dia 9, reúne mensalmente os associados para debater assuntos do setor.
“Eu tinha que vir parabenizar essa associação tão importante para a nossa indústria. São cerca de 190 filiados que fazem a diferença no nosso mercado de segurança e defesa”, disse o ministro. Ele foi recebido pelo vice-presidente da ABIMDE, Almirante Rodrigo Hônkis. Na ocasião, Fernando Azevedo também falou sobre a formação da nacionalidade brasileira, a evolução do país e os projetos estratégicos das Forças Armadas.
FONTE: Ascom
Fotos: Alexandre Manfrim
Concordo com o Marcelo ! Querem um país lá fora respeitado ? invistam na sua Defesa ! Obs: Espero que não fique somente nas palavras e façam algo urgente ! De conversa , o povo tá cheio !
O motivo principal do Brasil ser esculachado por todos os outros países sob todos os aspectos, nossos ultimos governos abandonaram as forças armadas. Incluindo as republiquetas Neo liberais da America Latina é porque não estamos bem armados. O Brasil precisa urgentemente se tornar uma potencia militar, para depois ser respeitado por todos, só o medo impõem respeito ao nosso país.