Itaguaí (RJ), 22/02/2017 – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitou nesta quarta-feira (22) a Unidade de Fabricacao de Estruturas Metálicas (UFEM), onde se desenvolve o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, o Prosub. Acompanhado do comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o ministro desembarcou em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro.
No prédio do Itaguaí Construções Navais, Jungmann conheceu as etapas do programa. Coube ao almirante Sydney Neves, diretor da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento do Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN) explicar os detalhes do Prosub.
Depois a comitiva conheceu o galpão principal da UFEM, onde os submarinos estão sendo montados. “Aqui é o lugar onde o País ambiciona ser um Brasil diferente”, comentou.
O Prosub tem como objetivo final o projeto e a construção de um submarino com propulsão nuclear. O projeto também inclui a construção de mais quatro submarinos convencionais (S-BR), movidos a diesel. Além disso, está previsto a construção do reator multipropósito, considerado outra importante contribuição para o País. O reator resultará em vários benefícios para a população. Um deles é a capacidade de gerar energia para uma cidade de 20 mil pessoas.
FONTE: Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Eu acho o cúmulo, chegam aqui e dizem que tem que acabar com o pensamento megalomaníaco, como se as pessoas quererem e lutarem para terem uma esquadra ao nível que um país com as dimensões do Brasil merece e precisa fosse algo megalomaníaco, quando a culpa é da corrupção que corrói a economia do nosso País, e impede que seja investido de forma mais pesada nas forças armadas. Vocês todos aqui sabem que a quase totalidade dos Brasileiros acham que Exército deveria existir para ajudar a policia nas ruas e esse mesmos acreditam que nunca mais, nunca mais mesmo, milênios e milênios de anos se passarão e o Brasil nuca entrará em guerra ou qualquer outro tipo de conflito armado, isso aparece deforma muito explícita nos telejornais quando falam das compras das forças armadas. A exemplo: Todos nós sabemos que se a Marinha não tivesse navios e só tivesse 10 lanças e 2 mil homens e nada mais assim mesmo faltariam verbas, para manter as 10 lanças funcionando e os homens equipados modernamente. Então não é o fato de ter NAe ou submarino nuclear que vai mudar a “pindaiba” em que se encontram nossas forças. Sempre vai faltar verbas assim como acontece a todas as forças armadas do mundo, no nosso caso a falta é um pouco maior
Maldita corrupção, que age como” erva de passarinho” matando aos pouco a árvore chamada Brasil
Sabe Padilha, estou começando a achar que os críticos do Prosub estão certos: voltemos a comprar submarinos alemães por serem os melhores em sua categoria (e daí que continuaremos dependentes deles, não é melhor do que ser “megalomaniaco”?) . Pra que mais baleias brancas como o elefante branco do A12? Implodamos a UFEM e seu complexo de bases e estaleiros, continuemos a comprar sucata – ou recebamos doação como aconteceu com os blindados adquiridos pelo exército. Que as comparações de forças militares na América Latina considerem o Brasil entre as piores colocações.
Sabe por que digo isso? Simples, quem se importa? A sociedade se importa? A mídia se importa? Os políticos – independente se é corrupto ou não – se importam? Quem se importa? Ninguém! O Brasil não tem inimigos. Votamos em cachaceiro que se vitimiza por ser pobre ao invés no Enéas com suas idéias patrióticas.
Não merecemos a Amazônia, seja azul ou verde, e toda costa marítima que nos banha. Porque somos um povo que se denominamos o “mare nostro” de “Amazônia Azul” já é considerado besteira, e ninguém quer saber da importância do oceano em relação ao mar ja que para muitos são sinônimos.
É, o Prosub foi um erro caro e de longo prazo. Não sei nem como ainda existe. O SISGAAZ e o Prosuper ja eram, só falta o Prosub. Se esse projeto der certo será menosprezado do mesmo jeito que é desde o inicio. Então não fará muita diferença se ele vingar. Quando o Riachuelo for lançado a mídia vai questionar o ministro da defesa sobre o escândalo em vigor. É um projeto certo no lugar errado. Tem como não ser pessimista?
Espero que dê certo, por que se não der não será novidade a sensação de desânimo.
Desculpe o desabafo mas o contexto atual e histórico da situação política e social do Brasil permite uma visão desalentadora como essa, o simples estágio lento do projeto evidencia essa realidade. E o povo merece essa decadência da soberania, que aliás eles nem se importam.
Com sempre, fez uma confusão danada com as informações sobre os reatores. O reator do Labgene será um reator de potencia. Diferente de um reator de uma central para geração de energia. Ele precisa atender as necessidades de potência do submarino de acordo com as manobras necessárias. O reator de uma central de geração elétrica trabalha a potencia constante enquanto o reator de um submarino precisa variar a potencia contantemente.
O reator Multipropósito é um reator destinado à produção de radio-isótopos (radio-fármacos) que está em projeto com as USP e com a Argentina.
Prezado Adriano, infelizmente o obvio acaba se transformando num poco sem fundo. As mentes por detras deste mega projeto nao conseguem enxergar e gestar de forma eficiente porquanto as burras dos cofres publicos estiverem disponiveis e sem contrapartidas. Enfim, nao consigo enxergar um termino previsivel para este assunto, nem mesmo nos proxmos 20 anos…..cade o prototipo deste reator…..isso eh tao sigiloso e secreto q estou ate hoje morrendo de rir……..isso vai virar um escandalo enorme dentro de mais algum tempo. Eu ja estou em fim de carreira felizmente, portanto nao terei q sofrer mais um desgosto c este pais . Brasil, pais de todos…….rsrs mais de poucos e nada de muitos. Sds
Deveria, é fazer algo eficaz.O feijão com arroz, pois nem isso estamos fazendo.
Bem esclarecedora a parte da matéria que refere à construção do reator multipropósito: me permite levantar a possibilidade, que já sugeri em outros comentários pertinentes aqui no DAN, de se transferir o LABGENE para o Ministério da Ciência e Tecnologia, que, assumindo o programa, forneceria esse reator para instalação em PCNs (Pequena Central Nucleoelétrica), a serem construídas próximas aos centros de carga, sem necessidade de se construir novas linhas de transmissão, substituindo centrais termoelétricas a óleo ou carvão com vantagens econômicas e ambientais, e, quando chegar a hora, fornecer também o reator a ser embarcado no SSN. Essa medida, além de possibilitar uma produção maior de reatores com consequente redução de custos, permitiria à MB realocar verbas do projeto ARAMAR para necessidades diretamente relacionadas à sua atividade-fim. O mesmo se aplicaria ao PROANTAR, ficando sob responsabilidade da Marinha apenas o apoio logístico.
A melhor coisa que a MB poderia fazer, seria esquecer essa baboseira de baleia branca nuclear e utilizar os recursos para reconstruir a esquadra. Essas pesquisas sobre reatores e outras pesquisas relacionadas deveriam ser repassadas para um órgão civil com recursos garantidos.
Que bom, agora vai . . . . . .