Por Amanda Pupo e Caio Spechoto
O ministro da Defesa, José Múcio, nesta quarta-feira, 12, que as metas da Nova Indústria Brasil (NIB) para a indústria da defesa são ousadas, mas realistas e “plenamente atingíveis”. As metas da Missão 6, definidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), são alcançar 55% de domínio das tecnologias críticas para a defesa até 2026, e 75% até 2033.
Atualmente, o Brasil domina 42,7% das tecnologias críticas, definidas a partir de lista de 39 projetos estratégicos de PD&I de tecnologias críticas estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Finep e a Agência Espacial Brasileira.
“O governo federal, sob a segura orientação do senhor presidente, segue avançando no desenvolvimento do Brasil e nós, da defesa, temos contribuído significativamente nessa trajetória de sucesso”, disse Múcio em cerimônia no Palácio do Planalto.
Segundo ele, a Defesa segue contribuindo com diversos projetos de ciência, tecnologia e inovação, cujo aporte total será de R$ 65,9 bilhões, “com o compromisso de que os resultados desses projetos alcancem avançados níveis de maturidade tecnológica”. Ainda de acordo com Múcio, o fomento sobre a forma de subvenção econômica para o setor privado, no montante de R$ 1,3 bilhão, atende a 31 novos projetos.
FONTE: TERRA
Boa noite Padilha teremos mais 4 fragatas com essa verda a indústria Nacional de defesa?
Obrigado
Abs
Não acredite nisso pq não tem nenhuma relação.
A parte que mais gostei foi “O governo federal, sob a segura orientação do senhor presidente, segue avançando no desenvolvimento do Brasil”, e eu acho que ele acredita realmente no que falou, impressionante.
Que raciocínio escabroso é este seu, meu amigo?!
Aumentar o domínio de tecnologias críticas proporcionará independência de fornecedores estrangeiros, invulnerabilidade a embargos, menores custos de produção e aquisição, fortalecimento da indústria nacional. E isto proporcionará a capacidade de adquirir meios em quantidade e velocidade muito maiores.
Aumentar o domínio de tecnologias tem um custo altíssimo, isso implicará em menos dinheiro para adquirir meios.
Exemplo: cada Riachuelo, em 2009, era orçado em 3,66 bilhões de reais (valor divulgado na grande mídia). A cotação do euro na época era próxima de 2,80, isso dá 1,3 bilhão de euros por unidade. Logo, nossos 4 Riachuelo custarão 5,2 bilhões de euros.
Se fala que cada Scorpene custa aproximadamente 500 milhões de euros (tem notícias do devo passado falando que a Argentina negociava 2 unidades por 1 bilhão). Não vou fazer a conta como 500 milhões de euros por unidade, vamos aumentar para 600? Com os 5,2 que pagamos por 4, poderíamos comprar 8 e sobrava uns trocados!
O custo de aquisição mais do que dobra!
Com cortes orçamentarios e perspectiva de piora em 26?
Excelente! Vamos aumentar o domínio de tecnologias críticas e continuaremos sem meios de nos defender!