Brasília, 12/05/2016 – A defesa ainda enfrenta o grande desafio da valorização institucional em nosso País. O Brasil deve promover o resgate de sua história militar e investir no reaparelhamento de suas Forças Armadas. Estas são medidas fundamentais. Vivemos em um mundo regido por interesses e busca por poder e continuamos sujeitos às instabilidades e rivalidades que já motivaram conflitos de enorme escala.
A valorização da agenda de defesa é inescapável a um país com as dimensões do Brasil, que divide quase 17 mil km de fronteiras terrestres com dez países, que possui 4,5 milhões de km² de águas jurisdicionais e é responsável por um espaço aéreo de dimensões continentais. Essas características, que não escolhemos, mas que inexoravelmente nos definem, compõem o que tenho chamado de defesa como destino. Precisamos consolidar a valorização institucional de modo que a defesa seja também uma opção, consciente e coerente com nosso destino geopolítico. Esse é um passo ainda mais relevante em nosso caso, em que as Forças Armadas exercem o duplo papel de defensoras e construtoras da Nação.
Em sua dupla missão de defender e construir o Brasil, as Forças Armadas devem concentrar sua atenção no preparo e no aperfeiçoamento como instituições de defesa da Pátria. As ações subsidiárias, essenciais para firmar a identificação das Forças Armadas com o povo e a Nação, devem ser valorizadas sem que isso signifique o desvio da missão finalística, que é a formação de combatentes para a defesa do Brasil. A valorização da agenda de defesa demanda, ainda, que sejam priorizadas e alcançadas três condições fundamentais: as condições materiais, as intelectuais e as espirituais.
As condições materiais serão alcançadas com recursos orçamentários adequados e previsíveis para a pasta da Defesa e para os projetos estratégicos das Forças Armadas. O Ministério da Defesa vem atravessando a atual crise econômica e tem sido capaz de preservar a manutenção operacional das Forças Armadas. Conseguimos, recentemente, liquidar parte significativa de nossos restos a pagar processados, o que garante a continuidade das atividades regulares, e lutamos para reduzir os cortes e recuperar recursos contingenciados, mesmo em meio ao esforço de ajuste fiscal.
Importante registrar também as articulações com o Congresso Nacional em torno da agenda voltada às necessidades da Defesa. Houve avanço na busca de formas mais estáveis par ao orçamento com a apresentação, em março, de Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 197, estabelecendo a aplicação de 2% do Produto Interno Bruto em ações de Defesa. De iniciativa da mesa da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, a proposta superou o número de assinaturas necessárias para a sua apresentação. Deputados de 22 partidos, dos 25 com representantes na Câmara, assinaram o projeto.
Os projetos estratégicos das Forças Armadas, embora tenham passado por reformulação de prazos e adaptações em consequência de restrições orçamentárias, têm sido priorizados e devem ter sua continuidade garantida. Destacam-se o programa de submarinos da Marinha, inclusive o de propulsão nuclear, que já completou mais da metade de seu processo de desenvolvimento, e também a aquisição de novos meios de superfície, como o Navio Doca Multipropósito Bahia, recém-incorporado à esquadra, e a retomada do processo visando à construção de quatro corvetas, autorizada pela Presidência da República. Destacam-se, ainda, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras e o Blindado Guarani, em implantação pelo Exército; e a aquisição dos caças Gripen-NG e a produção do cargueiro KC–390, na Força Aérea.
É preciso cuidar permanentemente das condições intelectuais e dos recursos humanos da defesa nacional, por meio da formação e treinamento dos militares e de seu constante aperfeiçoamento. As escolas e instituições de ensino militar devem atualizar permanentemente seus currículos, para que estes reflitam a valorização da centralidade da questão nacional na formação e aperfeiçoamento dos integrantes das Forças Armadas; a elevação da qualidade do ensino e da aprendizagem da língua portuguesa e dos idiomas estrangeiros; e o fortalecimento da ideia do Brasil como nação miscigenada em contraponto à importação de conteúdo imposto pelo multiculturalismo.
Considero também muito importantes as condições espirituais. Nossas Forças Armadas operam apoiadas em valores permanentes, como o patriotismo, a hierarquia, a disciplina, a abnegação e o espírito de corpo, e em causas que expressam a unidade e a coesão nacionais. O nosso soldado deve cultuar a memória e o exemplo dos antepassados e as tradições nacionais.
Quero destacar o valor de nossas instituições de Defesa e de seus integrantes, da sua mais alta hierarquia até os soldados que exercem anonimamente a sua missão de vigiar, em defesa da Pátria em um pelotão de fronteira na remota Amazônia; ou os marujos que enfrentam a sua faina diária na solidão do mar; ou os pilotos que cruzam o espaço aéreo para proteger nossa soberania. Esses integrantes nem sempre são reconhecidos e valorizados, mas persistem no cumprimento do dever. Acredito na grandeza do destino do Brasil unido, coeso, soberano, democrático e socialmente equilibrado.
Aldo Rebelo
Sr. Silva, ….”mater os site limpo é bom e agradecemos”…….Agora mantê-lo democrático e com uma boa gramática se possível, seria ainda melhor. Ninguém é o dono da razão sr. Silva, infelizmente alguns pensam ser.
Direito de resposta ao Silva
Cidadão se você não percebeu o SEU COMENTÁRIO o qual despertou a minha resposta editada pelo Padilha foi inclusive excluída, o que é muito pior… esta sim enquadrada como partidária e de cunho militante político, eu pelo menos exponho argumentos e cito fontes, e você?
Ainda estou esperando alguma contribuição sua para um debate pelo tópico que seja, pois até hoje nunca vi.
Sem bronca com o Padilha ou com o DAN, entendo perfeitamente as razões dele.
Senhores, este assunto já foi esclarecido. Não liberarei mais comentários onde vocês de uma forma ou de outra se agridem. Assunto encerrado.
Permita-me o DAN, mas o esclarecimento torna-se necessário. Michel Temer é vice-presidente e está em exercício presidencial. Dilma continua presidenta afastada para investigação de uma denúncia que pode ser considerada culpada ou não após seu julgamento. Sei que não tira o mérito da moderação, mas apenas constatação.
Ele é o atual presidente em exercício e isso basta.
Sempre agrada ver estes militantes míopes e difamadores levar um pito da moderação. Manter os site limpo é bom e agradecemos.
Não foi este o caso. Mas é bom lembrar que gostemos ou não, a imagem do presidente da república tem que ser preservada. Pelo menos aqui no DAN.
Topol, entendo o seu comentário, mas o Sr Temer agora é o nosso presidente, portanto, comentários como este eu não aprovarei, por uma questão de respeito a figura do presidente. OK?
Não sou eu quem o está acusando e sim a Wikileaks… se vocês não concordam em divulgar o teor de meu comentário pelo menos deixem esta dica que escrevo agora, e quem quiser pesquise sobre as denúncias que estão vindo a tona por conta própria.
Não importa quem diz. Nem se fosse o Papa eu aprovaria pela razão exposta.
Falou então Padilha, não estressa.
Em tempos de novo governo neoliberal, promovido desde as sombras pela banca imperial e subalternos locais, vale ver um trecho muito interessante de um anime japonês, uma aula ilustrada…
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“Magi: The Labyrinth Of Magic – Episódio 11”
Assistir a partir dos 17 minutos: O que os mestres de Temer estão preparando para os brasileiros…
Estes caras que hoje estão assumindo o poder, tem um conhecido passado entreguista e ainda o de terem sucateado as forças armadas como nunca antes tinha sido feito, vamos ficar de olho, já que a continuação e o aprimoramento de tecnologias e meios de nossas 3 forças é importantíssimo para a Nação. Muito bla…bla…bla de gente de lá e mesmo de postantes daqui não leva a nada o que devemos fazer mesmo é ficar de OLHO NELES!!!!