O comunicado foi postado em um blog da companhia um dia depois que a fabricante brasileira confirmou que negocia uma fusão com a Boeing.
“Caros colegas,
Ontem (21/dez), confirmamos nossas discussões com a Boeing sobre uma potencial combinação dos nossos negócios. Embora não haja garantia de que fecharemos um acordo, eu acredito que haverá benefícios muito positivos para as duas empresas, se viermos a nos unir.
Tenho certeza de que essa notícia impactou todos vocês e gerou muitas dúvidas, mas por enquanto não temos mais informações a adicionar. Uma parceria desse porte é muito complexa, há muito a ser discutido e aprovado, inclusive junto ao governo brasileiro, ás agências reguladoras, conselhos de administração e acionistas.
Quando as discussões evoluírem, me comprometo a informá-los. Nesse momento, quero tranquilizá-los quanto ao futuro da nossa Embraer. Tenham a certeza de que, se vier a se concretizar, essa parceria será muito boa para todos. A combinação da Boeing com a Embraer é uma evolução natural de uma longa história de colaboração entre dois líderes aeroespaciais globais com legados de inovação e excelência.
Juntas, Boeing e Embraer têm produtos e serviços complementares e poderão alavancar o know-how em engenharia e tecnologia e os esforços em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Além disso, expandir a capacidade de produção e força global de vendas.
É importante ressaltar também que a Boeing tem um interesse genuíno em intensificar sua atuação no Brasil, e a parceria com a Embraer seria uma forma de crescimento e expansão.
Por isso, fiquem tranquilos com relação ao futuro da Embraer. Qualquer que seja o formato, combinação ou parceria, o objetivo será o sucesso e o crescimento da companhia e a preservação de empregos. Tenham certeza de que eu não estaria discutindo essa possibilidade se não fosse para benefício da Embraer, de vocês e das gerações futuras.
Finalmente, desejo a todos um Feliz Natal e um 2018 de muito sucesso, de grandes realizações e alegrias para vocês e suas famílias.
Um abraço,
Paulo Cesar (Paulo Cesar Silva CEO – EMBRAER)”
FOTO: Ilustrativa
É o fim dos “Jungle Jets”
Se essa fusão sair não dou 10 anos para a marca Embraer deixar de existir e o Brasil vai ficar com no máximo um centro de manutenção dos aviões da Boeing
Concordo em parte pois acho que o tempo seria menor, entre 5 a 10 anos. Nossas industrias com potencial de desenvolvimento de alta tecnologia independente dos EUA sempre corre o risco de serem absorvidas pelo pais norte-americano. Com o governo atual querendo mostrar ao tio Sam que nao somos mais esquerdistas e adoramos o nosso querido tio, entao a falencia da industria brasileira esta decretada. Novamente confirmando que o gigante continua deitado em bercos esplendidos com o espirito portugues comum aos nossos governates: desfrutar das riquezas da terra e manter um pe no exterior por ser tambem lucrativo continuar mantendo residencia nessa terra.