A MBDA obteve um contrato para equipar as novas Fragatas Classe Tamandaré da Marinha do Brasil com o sistema de mísseis de defesa aérea Sea Ceptor.
O Sea Ceptor é um sistema de controle de armas inteligente (Weapon Control System – WCS) que, junto com o Common Anti-air Modular Missile (CAMM) totalmente ativo, fornece autodefesa abrangente e defesa aérea local (Local Area Air Defence – LAAD).
Isso permitirá a auto-proteção das Fragatas Classe Tamandaré e capacidade de protejer a infraestrutura fixa contra todos os tipos de ameaças, tanto no no mar quanto no porto, e nos cenários operacionais mais estressantes.
O Sea Ceptor está em serviço operacional com as fragatas Type 23 e foi selecionado para as novas fragatas Type 26 e Type 31 da Royal Navy.
O Brasil agora se junta ao Chile, Nova Zelândia e Canadá em uma lista crescente de usuários internacionais do Sea Ceptor.
O míssil CAMM também foi entregue ao Exército Britânico na função de Defesa Aérea Baseada em Terra (Ground-Based Air Defence – GBAD).
Se as Fragatas vão utilizar como míssil Anti& navio o Brazuca MANSUP com o parco alcance de 70 km, seria improvável que pudessem utilizar um míssil AAer com mais de 25 km. Até porque essas Fragatas são na verdade Corvetas tanto pela tonelagem como pelo armamento ligeiro. O melhor até agora da configuração desses navios fica por conta dos Canhões 76mm Super Rápidos. Aliás a MB caminha para trás em termos de alcance das suas armas. Aliás no pacífico essas “Fragatas” seriam reduzidos praticamente a patrulhas pela configuração de seus armamentos.
Nenhuma marinha do mundo classifica belonaves que deslocam 3.500 toneladas como corvetas.
A classe Krivak russa tem a mesma tonelagem e é denominada fragata. As francesas La Fayette, idem. A classe Floréal desloca menos e por lá é chamada de… fragata! As Maestrale italianas, adivinha! Fragatas. Por que nosso povo é o primeiro a menosprezar o que fazemos aqui?
Serão realmente 12 células de lançamento? E elas serão quad-pack?
Embora eu saiba que as imagens podem passar uma informação errada, pelo material divulgado pela Embraer e Marinha do Brasil parece que vão usar o lançador único, aquele que usa o “cogumelo” durante tempos de paz.
Seria entao 1 lançador por célula. E o que seria o “cogumelo” e pq “usado em tempos de paz”?
Desistiram do Albatros NG?
Saiu em Março o 1o cliente do Albatroz NG e no site da Janes dizia que era provável que esse cliente era a Marinha do Brasil.
Recentemente saiu matéria dizendo que o Albatros NG foi selecionado pela marinha do Paquistão para equipar as 4 Fragatas da classe Ada, de concepção turca.
Então, podemos assumir que o cliente divulgado em março era o Paquistão, e a MB anunciou recentemente que optou pelo Sea Ceptor em vez do Albatros NG.
Então, vamos seguir com o míssil de 25 km de alcance, é isso?
Com estas últimas notícias, já ficou claro que o míssil será o CAMM com 25 km de alcance, ou ainda existe a possibilidade de adotarem o CAMM-ER com 45 km de alcance?
Se nós considerarmos o último comunicado da marinha nomeando as armas definidas para o programa tamandaré como certo, será o modelo de 25km, porém, nada está definido em contrato ainda. No pior dos casos, a depender dos lançadores verticais que a marinha eleger, poderá ser feita uma compra futura dos mísseis ER.
Achismo meu: como penso que a MB ainda mantém o sonho de ter uma fragata de maior tonelagem com consideráveis capacidades AAW, tipo a Meko A-400 ou FREMM, acho que não irá optar por pela versão ER. Até porque seu custo de aquisição deve ser bem mais alto.
Luís Henrique,
a MBDA informa no site dela que o alcance do Sea Ceptor é mais de 25km ” In excess of 25 km”
Um helicóptero terá de lançar um míssil contra a Tamandaré a 30km ou mais (lembrando que a fragata não vai ficar estática). Necessitando de um míssil de mais de 30km, elimina a possibilidade se utilizar contra ela mísseis leves de até 100kg. O helicóptero terá de utilizar mísseis ar-mar pesados e, portanto, não mais que 2.
Sete usuários do míssil Britânico CAMM: Reino Unido, Itália, Canadá, Nova Zelândia, Chile, Brasil e Paquistão.