Em 14 de abril, a MBDA e a Nexter participaram do primeiro lançamento lock-on de um míssil MMP de médio alcance de um veículo blindado de reconhecimento e combate Jaguar (EBRC – Engin Blindé de Reconnaissance et de Combat). A DGA executou os disparos em seu Centro de Teste de Técnicas Terrestres como parte da qualificação do JAGUAR. Lançado do Pod retrátil na torre do Jaguar na configuração de dois mísseis, o MMP atingiu seu alvo com sucesso.
A integração do MMP ao JAGUAR está sendo realizada em etapas durante a qualificação. Este disparo é o primeiro estágio, demonstrando com sucesso acertar um alvo fixo. O sistema oferecerá a capacidade de destruir alvos terrestres fixos ou móveis, incluindo blindados de última geração. O alvo poderá ser direto ou BLOS (Beyond-Line-Of-Sight). Ele também será preciso e com danos colaterais mínimos, qualidades que caracterizam o MMP.
As capacidades do MMP, integradas à torre do Jaguar pela Nexter, junto com a estação de arma controlada remotamente desenvolvida pela Arquus, a solução Scorpion desenvolvida pela Thales e o canhão de 40 mm desenvolvido pela CTAI, dão ao Jaguar um papel fundamental no combate.
Durante esta demonstração, o Optrolead PASEO fez a interface com o sistema de mísseis, oferecendo aquisição optrônica em tempo real durante o dia e a noite. Isso dá ao Jaguar excelentes capacidades de observação e identificação de longo alcance.
Frédéric Michaud, Head of Battlefield Sector for Sales & Business Development da MBDA, disse que “Este disparo marca um primeiro passo importante do trabalho realizado com a Nexter para desenvolver a torre Jaguar e integrar o MMP em um sistema de armas construído sobre as mais recentes soluções tecnológicas. Esta configuração de torre com dois mísseis expande consideravelmente o poder de fogo do veículo”.
David Marquette, gerente de projeto do Jaguar na Nexter, elogiou o trabalho excepcional da equipe do programa neste projeto de integração de sistema extremamente importante: “Esse é um marco importante, demonstrando as habilidades técnicas de nossas equipes em projetar e desenvolver uma capacidade operacional diferente de qualquer outra em o mundo”.
Acho que seria importante constar no texto o país de origem da reportagem para esclarecer os mais leigos no assunto.
Engraçado! O jaguar é 3×3 e não vejo ninguém falar mau, só do 3×3 Guarani, blindado brasileiro. Por quê?
A disposição dos eixos do Jaguar, à semelhança com os eixos do Cascavel, dá a impressão de maior estabilidade àquele em relação ao Guarani.