A Marinha do Brasil por meio do Comando do 6° Distrito Naval realizará, no dia 02 de maio, a Cerimônia de Incorporação a Armada, do Navio-Transporte Fluvial Almirante Leverger G 16 e do Aviso Hidroceanográfico Fluvial Caravelas H 17.
O evento acontecerá às 09h no Comando da Flotilha de Mato Grosso e contará com a presença do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Carlos Augusto de Sousa e do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Wilson Barbosa Guerra, além de diversas autoridades Federais, Estaduais e Municipais.
A Marinha do Brasil realizou as aquisições dos navios durante o mês de novembro de 2013.
O Navio-Transporte Fluvial Almirante Leverger, antiga embarcação Albatroz da Empresa Arara Pantaneira Transporte Fluvial e Turismo, tem a capacidade de transportar equipamentos e 130 militares componentes da Força de Emprego Rápido. O navio será empregado, prioritariamente, no transporte fluvial, além de executar tarefas de apoio às operações ribeirinhas, atendimentos médicos e odontológicos, assistência cívico social, patrulha fluvial, inspeções navais bem omo atividades de Defesa Civil. A partir da incorporação o Comando da Flotilha de Mato Grosso passará a ter dez navios subordinados.
Já o Aviso Hidroceanográfico Fluvial Caravelas, antiga embarcação Sereia do Pantanal, da Empresa Drefhi Turismo LTDA – ME, tem a capacidade para transportar 30 militares e executará, entre outras, as tarefas principais de cartografia, hidrografia e manutenção e instalação de sinalização náutica, contribuindo assim para elevar o nível de segurança do tráfego aquaviário na região. O navio ficará subordinado a Serviço de Sinalização Náutica do Oeste.
As principais características do Navio de Transporte Fluvial Almirante Leverger são:
Comprimento total: 44m – Boca: 10m – Calado moldado de projeto: 1,10m – Deslocamento leve: 231,9 ton – Deslocamento carregado: 285,9 ton – Raio de ação: 1800 milhas náuticas – Velocidade de serviço: 12 km/h – Autonomia: 30 dias de operação – Capacidade de operar com aeronave de asa rotativa.
FONTE: Jornal Dia Dia
Sem ser especialista, como alguns o são mas dando minha opinião amadora. Este belo navio, o G16 da fantástica história de vida do alm.Leverger, está mais parecido com um navio hospitalar do que um logístico fluvial ou um anfíbio fluvial, isso para suas adaptações é claro. Quando será que a marinha vai criar a divisão de guarda costeira e é claro com deveres fluviais, aí, talvez ela possa fazer o que está fazendo, obtendo meios civis para adaptá-los a serviços de guarda costeira? Enquanto isso, nossas autoridades patinam, na copa, no pac, na petrobrás, nas próximas olimpíadas e o que tem que ser resolvido de fato, uma matriz de desenvolvimento deste país, envolvendo, as universidades, segmento do conhecimento e pesquisa, indústrias e serviços, segmento de realização do conhecimento e investimento e setor público, segmento da socialização dos resultados dos 2 primeiros, a fim de oferecer bem estar social, ficaremos a deriva, usando de artifícios adaptativos, ao invés de estruturarmos de fato, qualquer coisa. Mas vale sempre a tentativa de avançar as coisas neste país. O que não pode é se esperar grandes resultados, seria muita injustiça, para não dizer mediocridade de quem nos governa. E avançamos nos desarmando, nos desqualificando, nos desconstruindo. Infelizmente!
Caríssimo MARCUS, eu acho que a minha reclamação tem razão de ser, pois quando a foto deste H17 Caravelas vazou no Site da Operação Amazônia Azul sem informações mandei várias mensagens para o CCSM, DPHDM, 6ºDN, BASE NAVAL DE LADÁRIO e outros lugares e até o dia de hoje estou esperando as respostas e se não fosse os posts do DEFESA AÉREA & NAVAL e as informações do amigo não saberia o nome e o tipo de navio da foto, por isso que fiquei indignado com a falta de consideração da MB , pois ela não está nem aí para divulgação da suas informações assim como sua história fotográfica, tanto que retirou um link do novo Site Oficial (HISTÓRICO DE NAVIOS ON LINE) onde encontrávamos fotos e informações de mais ou menos 900 navios que prestaram serviço a nossa armada. Um abração do MENDES.
Prezado amigo não é este CARAVELAS que eu me referi acima e sim o novo que vai ser incorporado no dia 02/05 cuja foto vazou no Site da Operação Amazônia Azul e que ninguém na MB queria me informar o nome e o tipo, o fato é que a MB não está nem aí para o público. Um abraço do MENDES.
Bom Mendes, sua colocação ficou um tanto dúbia porque talvez o OUTRO Aviso Hidrográfico CARAVELAS ( o que vai ser incorporado em 2014) é tema do presente artigo, as informações sobre ele estão aqui nesta página: ex-Sereia do Pantanal, cuja missão será de cartografia, hidrografia e manutenção e instalação de sinalização náutica, e ficará subordinado a Serviço de Sinalização Náutica do Oeste.
O BONO, Boletim de Ordens e Notícias da Marinha do Brasil , de 17 de Fevereiro de 2014, já informava em tom de generalidade sobre a futura incoproração do “Caravelas”, veja o documento:
https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/bono/bn_17022014.pdf
Como é unidade nova no âmbito da MB, acredito que seja o motivo de ausência de maiores informações sobre o navio, mas veja adiante descrição de suas características físicas:
Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Caravelas”:
– comprimento total: 25,84m
– comprimento entre perpendiculares: 24,87m
– boca moldada: 7,00m
– pontal moldado: 1,30m
– calado moldado de projeto: 0,79m
– deslocamento leve: 77,96 ton
– deslocamento carregado: 100,36 ton
– velocidade de serviço: 7 nós
– raio de ação: 800 milhas náuticas
Eu acho que quanto mais navios melhor, o que não me conformo é a nossa MB não dar a mínima para prestar informação quando precisamos. No site da Operação Amazônia Azul vazou uma foto em que o Aviso CARAVELAS que aparecia encoberto pela Chalana Balizadora LUFADA (foto postada por mim no meu facebook), foto esta que passou despercebida para muito de nós que gostamos do assunto. Assim que vi a foto mandei vários e-mails para o CCSM, para DPHDM, Base Naval de Ladário, FACEBOOK da MB pedindo informações sobre esta unidade naval que não conhecia e estou esperando até hoje a resposta assim como apelei para os amigos do FACEBOOK, mas como eu ninguém sabia desta unidade da nossa MB.Infelizmente a Marinha está se lixando para nós que do nosso jeito procuramos divulga-la. Me desculpem pelo desabafo.Um abração do MENDES.
Caro JH Mendes, o Aviso Hidrográfico Caavelas de indicativo visual H-17, é da classe Paraibano, foi construído em 1972 no estaleiro J.M. Bormann, no Rio de Janeiro, e neste mesmo ano incorporado a Marinha do Brasil, tendo dado baixa do serviço ativo em 1991. Apesar da baixa da MB, por necessidades de ordem administrativa, continuou a serviço da Marinha, portando um novo indicativo visual ,que é SSN-6-15 . E a partir de então, este aviso encontra-se subordinado ao Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, 6º Distrito Naval.
O Aviso tem as seguintes dimensões: 16 m de comprimento, 4.6 m de boca e 1.3 m de calado.
muito bonito o G-16,mas acho eu que quem deve administrar e comandar os rios do brasil são o exército.
O Exército não pode tomar a frente de defesa dos rios porque navios e embarcações estão envolvidos como ferramentas de defesa. A operação de navios tem complexidade, tanto para manobrar internamente as unidades, com atividades afetas a navegação, manutenção e etcs, como com atividades de operações navais, que somente a Marinha sabe fazer, ou seja, o Exército não tem competência para estas atividades, assim como o pessoal de Marinha desconhece como fazer determinadas operações terrestres como o Exército. Então é uma questão de profissionalismo, de formação, de aprendizado específico..
O controle dos rios está correto, é para ser feito pela Marinha.
Mas há controvérsias, eu também concordo com o colega oncologista nesse ponto desde que houvesse uma reformulação dos meios fluviais para embarcações menores e armadas com apoio de helicópteros, embarcações pequenas como lanchas e pequenos barcos de patrulha não exigem mais que um treinamento específico rápido para a capacitação do soldado. Dessa forma o exército poderia perfeitamente passar a tomar conta dos rios e deixar a marinha tomar conta do mar.
Se colocar uma canoa canadense, lancha pequena, barcos miúdos, sendo este elementos para serviços de patrulha, eles podem ser operados pelo Exército, mas para operqações isoladas e não controle da região.
A Marinha do Brasil pôe navios em serviços em rios maiores porque nestes a necessidade é como assim prevista, e mais eficaz, e portanto requer um conhecimento mais profissional marítimo que somente o pesoal da Marinha possui.
Uma embarcação que vá operar helicópteros tbm engloba esta mesma complexidade, então a Marinha do Brasil é que possui conhecimentos de operações aéreas específicas para estes procedimentos e nada justificaria que o Exército viesse a implementar em suas instalações cursos e outras estruturas necessárias a formação de pessoal que viesse a atender os conhecimentos necessários a este tipo de missões. Se a Marinha do Brasil já possui toda essa estrutura, que outos motivos justificariam passar isso para o Expercito?
Os elementos aquáticos, sejam eles de água doce ou salgada, devem se controlados pela Marinha do Brasil.
Movimentar um navio ( unidade mais complexa do que uma lancha ) sobre superfície de rios requer, por exemplo, conhecimentos de navegação que o pessoal do Exército não possui.
Veja que duas LPR adquiridas a Colombia foram entregues para o Exército, mas a operação de unidades pequenas requer emprego em ambiente menos complexo do que os utilizados por navios.
São opiniões diferentes colega Marcus, eu realmente não enxergo dessa forma, os batalhões de infantaria de selva do exército brasileiro é que são responsáveis pela estabilidade na região amazonica e consequentemente seus enormes rios, em minha humilde opinião , como já disse antes, acredito que deveria haver uma reformulação dos meios fluviais para embarcações menores e em maiores quantidades e incumbir ao exército por meio da criação de uma divisão de infantaria embarcada o patrulhamento e o controle efetivo da região com o apoio de helicópteros baseados em terra.
Isso que citei não é opinião, isso é a política profissional da Marinha, uma doutrina aplicada por militares, que são os melhores decisores e conhecedores da situação.
Esta opinião que o colega emite somente pode ser analisada como uma visão pessoal, mas isso não quer dizer que tem conexão com a realidade.
Sim, opinião essa que traria muito mais efetividade para a missão citada caso fosse posta em prática. A marinha controlando os rios tem funcionado até hoje já que tempos de paz predominam em nosso território mas caso esse quadro se reverta um dia essa decisão será colocada à prova e é aí que muitas pessoas poderão mudar de idéia.
Fiz um comentaŕio sobre o monitor Parnaiba, com dois links do youtube, que não foi publicado…Algum problema com o comentário?
Achei.
Falando em embarcações fluviais, parece que a tripulação do Monitor Parnaíba gosta do filme Tropa de Elite…
Chegada e Partida do Parnaíba à Rosário-Argentina, não é trilha sonora do vídeo, o som vinha do navio, o argentino que postou o vídeo achou curioso…
https://www.youtube.com/watch?v=9Z0SrVc8Nr0
https://www.youtube.com/watch?v=vELY6cRcEJI
E ainda saiu um post sobre o Monitor Parnaíba… 🙂
Hehehehe!… Não entendi o “showzinho” do marujo bancando o comando com uma airsoft M-4… Será foi só pra divertir ou sacanear os hermanos…?!?!?… ;]]]
Os Napaflu de primeira Geração construídos no inicio dos anos 70 no estaleiro Mc Laren são muito bons calam muito pouco, se quiser trocam o eixo do hélice sem docar é só coloca lastro na proa que eles apresentam os Hélices, tinham motorização Scania se não me engano e portavam duas lanchas de desembarque, Os Nash são cópias de casco dos NapaFlu, ficaram bem interessantes com o heliponto, os Napaaflu maiores com helicóptero calam muito e não vão a qualquer lugar na Amazônia, O Ideal seriam mais Napaflus menores modernizados com Heliponto, drone e artilharia de ponto reforçada 76mm, mísseis filoguiados de emprego geral, (bons contra Helis e atacantes Turbo Prop, isso se a Marinha perder o preconceito contra qualquer coisa parecida com o quase inútil Seacat). Esse transporte é bem de tempo de paz, mas parece muito bom.
Não são navios de patrulha ou similar ,os navios cumprem missões diferente ! Vai ser construída uma base maior na região para o CFN ,com certeza estes navios veio em boa hora !
Moço faz o seguinte, pinta de branco, pinta uma cruz vermelha bem grande, enche de equipamento médico e pronto.
Operacional para combate ???? Sem chances… é um belo alvo.
Já está passando da hora da MB começar a pensar em substituir esses navios que atuam nos rios da amazónia todos devem está moribundos com mais de 30 anos de uso. Mesmo que seja para ser usado no transporte das tropas o navio tem que apresentar no mínimo uma proteção para os soldados creio que ela deva por algum armamento nesse navio numa eventual guerra nessa região ele tornaria um alvo fácil.
Eu acho que a flotilha fluvial da marinha deveria ter mais lanchas e navios de intervenção rápida, armados com metralhadoras, lançadores de misseis anticarro MSS 1.2 AC da Mectron, e comunicação via satélite .A parte de transporte de militares deveria ser feita por helicópteros, no caso do primeiro navio aí o Almirante Leverger; quantas vezes no ano são transportados 130 militares em missão nesse navio nos rios do pantanal? duvido. Era muito melhor uma pequena frota com dez lanchas de batalha rápidas que custam um décimo do valor desse elefante branco aí, ainda com a vantagem de poderem navegar em pequenos afluentes coisa que o mesmo não tem capacidade. E em caso de ser necessário deslocar 130 fuzileiros acho 4 caracals fazem o serviço numa boa. O segundo caso aí melhor nem comentar nada…
http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2014/04/amazonas-recebe-lanchas-para-reforcar-seguranca-na-copa-do-mundo
O DAN pode fazer uma materia melhor sobre este assunto destas lanchas?..
Nem sempre nossas pernas nos permitem passos tão longos.
Vamos ver o que é possível fazer. Ok?
Bom so espero que se fortaleça mais a marinha nessa região e na região amazônica , e que possa chegar mais lanchas da Colômbia ..
Falar nisso li em um jornal um artigo publicado pelo The New York Times, sobre o Brasil: dizendo respeito que a amazônia esta sendo destruida para o aumento da plantação de soja na região amazonica … pois eles acusam de estar sendo desmatada devido o Brasil estar se tornando o 2º maior produtor de soja do mundo, com perpesctivas de passarem os EUA.
Daí eu pergunto: ” SERIA ESSE O INICIO DOS PRETEXTOS PARA A AMAZÔNIA SER INVADIDA” ?
Para uma Marinha que gasta 10,3 bilhões para “construir submarinos atômicos”, não está na hora de construir patrulhas blindados com especificações próprias para o uso fluvial local???
Na America do Sul já existem países que estão planejando seus barcos para DEFESA e uso fluvial, a COTECMAR da Colómbia é um exemplo.
Brasil: Compra 2 embarcações antigas de passeio e turismo (que vem até com churrasqueira no tijupá) para “adaptar” para uso militar, sem armamento e blindagem nenhuma .
Colombia: Está fabricando cerca de 30 embarcações MODERNAS e próprias para uso fluvial.
Estamos nos preparando para ser invadidos…
Deste
Concordo plenamente.
Comprar navios usados de empresas turísticas, tão querendo virar piadinha mesmo.
Com a incorporação destes navios a Marinha quer suprir missões a que estes se destinam, não estõ armando mais a Flotilha do Mato Grosso, mas provendo mais meios de transporte de tropas e aumentando a capacidade para levantamentos hidroceanográficos. São missões outras, específicas, a que se destinam.
Quando a MB for aumentar a capacidade de poder de fogo nestes locais, aí sim entrariam outros tipos de navios e embarcações, o que não é o caso no momento.