São Paulo, janeiro de 2024 – A Mac Jee, indústria brasileira de Defesa, vai fornecer espoletas para a Força Aérea Argentina (FAA), contribuindo para a modernização dos aparatos de defesa do país vizinho. O acordo, finalizado em 15 de dezembro, sob a aprovação do Chefe do Estado-Maior da FAA, celebra a compra de fusíveis mecânicos de nariz e cauda, especificamente os modelos M904 e M905 B. A contratação direta seguiu após avaliações técnicas realizadas pelo Comando de Alistamento e Treino e análise pelo Departamento Jurídico do Estado-Maior da Aeronáutica.
A Mac Jee Defesa foi escolhida como fornecedora, destacando-se por sua experiência de 17 anos no mercado, principalmente nos segmentos de Defesa e Aeroespacial. Reconhecida por produzir a família BGB (Mk) de bombas de uso geral, além de oferecer soluções aéreas e terrestres, a empresa faz parte da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil.
“Ficamos orgulhosos pela escolha e confiança. Atuamos sempre com máxima segurança, qualidade e transparência. Essa parceria reforça o protagonismo do Brasil na América do Sul, contribuindo para a segurança e defesa das nações aliadas”, afirma Alessandra Stefani, CEO da Mac Jee.
BMF-95
Trata-se de uma espoleta de cauda mecânica, de acionamento explosivo no impacto, para emprego em bombas de fins gerais de baixo arrasto da série Mk-80/MJ ou similares. Pode ser configurada para diversos tempos de armar e retardos de funcionamento explosivo, ditados pelas necessidades específicas da missão de bombardeio. Existem 9 opções possíveis de seleção do tempo de armar variando de 2 a 18 s, em incrementos de 2 s. O tempo de funcionamento explosivo da espoleta também pode ser selecionado em função do elemento de retardo utilizado, existindo opções de nondelay (instantâneo), 0,01 s, 0,025 s, 0,05 s, 0,1 e 0, 25 s.
A Força Aérea Argentina empregará as espoletas produzidas pela Mac Jee nos sistemas de armas das aeronaves A-4Ar Fightinghawk, IA-63 Pampa II-40/III e EMB-312 Tucano, fundamentais nos cronogramas de treinamento da Aeronáutica, responsáveis por lançamentos periódicos de bombas.
“Transação reforça protagonismo da Base da Indústria de Defesa Brasileira na América do Sul”, qual protagonismo? A BID é pífia, para não chamar de ridícula, infelizmente!
Negar a realidade não fará da BID algo relevante.