A Fundação Ezute lançou, na última quarta-feira (dia 3), em seu estande na LAAD Defence & Security 2019, o livro “Fundação Ezute na Era da Soberania”, que conta a trajetória da organização em seus 22 anos de atividades.
Durante o lançamento da publicação, o presidente do Conselho de Administração da Fundação, Tarcísio Takashi Muta, contou sobre a criação da organização, em 1997, as mudanças de posicionamento desde então e os desafios que a Ezute enfrenta na atualidade.
“A Fundação foi criada para ser a integradora do projeto SIVAM – Sistema de Vigilância da Amazônia, e desde essa época tínhamos como modelo estruturas americanas como a Mitre Corporation, fundada em 1958, e a Rand Corporation, criada no pós-guerra em 1948, duas instituições sem fins lucrativos e parceiras do governo dos EUA na área de Defesa para o desenvolvimento de tecnologias”, explicou Takashi.
A Fundação nasceu espelhada nestes modelos e com três posicionamentos: desenvolvedora de tecnologias críticas; defensora da soberania brasileira; e impulsionadora da autonomia tecnológica nacional.
Em seu discurso, o conselheiro também mencionou a mudança da marca, de Fundação Atech para Fundação Ezute, em 2013. “A partir daí, passamos a nos posicionar como parceira do governo na idealização de projetos importantes e de interesse do estado brasileiro, alinhados com o modelo norte-americano da Mitre Corp.”
Os convidados para o coquetel de lançamento do livro souberam, pela abordagem de Takashi, que a publicação cita também alguns desafios da atualidade. “Precisamos de uma legislação que reconheça uma entidade como a nossa, sem fins lucrativos e privada, como parceira do governo na formulação de soluções de interesse do estado. Podemos dar enorme contribuição ao governo discutindo em parceria o desenvolvimento de programas estratégicos”, defendeu o executivo.